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Paralisação na Capital:Empresários e empregados interditam trechos entre Cuiabá e Várzea Grande
O Grito do Ipiranga ecoou ontem pelas principais avenidas de Várzea Grande e Cuiabá. No segundo dia de mobilizações dos empresários da indústria beneficiadora de arroz, da indústria cerâmica e funcionários -- que aderiram anteontem aos protestos --, a mobilização reuniu cerca de mil pessoas, 50 caminhões, 20 máquinas agrícolas e dezenas de automóveis. O ponto chave dos protestos de ontem, foi mostrar que em função da crise no setor produtivo, especialmente na rizicultura, a indústria Tio Jorge demitiu ontem 52 funcionários de uma vez. Em solidariedade ao movimento, as beneficiadoras que ainda têm estoques fecharam as portas.
Hoje, o pico do movimento será por volta das 6h40, em Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá). O governador Blairo Maggi participa pela primeira vez do Grito do Ipiranga, juntamente com os produtores da região Sul, que neste mesmo horário bloquearão as BRs 163 e 364, a interdição será geral. De acordo com a comissão local, a liberação não tem hora para acontecer, mas deverá ser feita até o final da tarde. Em Rondonópolis, as BRs estiveram interditadas por 48 horas, até a liberação ontem pela manhã.
Em Cuiabá, o sindicato das Indústrias de Alimentação no Estado de Mato Grosso (Siamat), revela que as beneficiadoras estão sem estoques que garantam o funcionamento. “O que existe no momento, cerca de 30 mil/t, não dura 15 dias”, alerta o presidente, Marco Lorga. O baixo volume de arroz em casca para o beneficiamento é fruto da redução na produção estadual, das duas semanas de bloqueios ao Norte estadual e da falta de logística. Somente em função dos bloqueios ao Norte de Cuiabá, Lorga estima que mais R$ 7 milhões deixaram de ser movimentados pelo setor. “Mas estamos aqui para ratificar nosso apoio ao produtor, pois nossa atividade depende deles, se eles desistiram de plantar, ficamos sem ter como trabalhar”.
A mobilização teve início no Trevo do Lagarto, às 9h. Ao meio dia, foi iniciada uma carreata, que ao longo de cerca de 20 quilômetros arrebanhou comerciantes e empresários de máquinas agrícolas e interditou a ponte Júlio Muller -- principal acesso entre as duas cidades -- por cerca de 40 minutos. A carreata bloqueou o tráfego por alguns minutos em vários pontos das duas cidades como, por exemplo, o centro de Várzea Grande e a Avenida da FEB. Em Cuiabá, a manifestação paralisou temporariamente a avenida tenente Coronel Duarte -- em frente à Praça Ipiranga -- e dois pontos na avenida Getúlio Vargas, centro da Capital, o ponto final da manifestação foi em frente ao restaurante Choppão.
Hoje, os manifestantes permanecerão mobilizados e aguardam os resultados da reunião de amanhã, entre lideranças rurais estaduais e o presidente Lula.
MOBILIZAÇÃO -– O Grito do Ipiranga é uma reação do setor produtivo primário do Estado contra a falta de uma política agrícola consistente por parte da União. Os primeiros protestos tiveram início no dia 17 de abril, na cidade de Ipiranga do Norte (162 quilômetros de Sinop). No dia 24 se alastraram pelo Norte, quando as BRs começaram a ser interditadas, e no dia 1º chegaram ao Sul do Estado.
Hoje, o pico do movimento será por volta das 6h40, em Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá). O governador Blairo Maggi participa pela primeira vez do Grito do Ipiranga, juntamente com os produtores da região Sul, que neste mesmo horário bloquearão as BRs 163 e 364, a interdição será geral. De acordo com a comissão local, a liberação não tem hora para acontecer, mas deverá ser feita até o final da tarde. Em Rondonópolis, as BRs estiveram interditadas por 48 horas, até a liberação ontem pela manhã.
Em Cuiabá, o sindicato das Indústrias de Alimentação no Estado de Mato Grosso (Siamat), revela que as beneficiadoras estão sem estoques que garantam o funcionamento. “O que existe no momento, cerca de 30 mil/t, não dura 15 dias”, alerta o presidente, Marco Lorga. O baixo volume de arroz em casca para o beneficiamento é fruto da redução na produção estadual, das duas semanas de bloqueios ao Norte estadual e da falta de logística. Somente em função dos bloqueios ao Norte de Cuiabá, Lorga estima que mais R$ 7 milhões deixaram de ser movimentados pelo setor. “Mas estamos aqui para ratificar nosso apoio ao produtor, pois nossa atividade depende deles, se eles desistiram de plantar, ficamos sem ter como trabalhar”.
A mobilização teve início no Trevo do Lagarto, às 9h. Ao meio dia, foi iniciada uma carreata, que ao longo de cerca de 20 quilômetros arrebanhou comerciantes e empresários de máquinas agrícolas e interditou a ponte Júlio Muller -- principal acesso entre as duas cidades -- por cerca de 40 minutos. A carreata bloqueou o tráfego por alguns minutos em vários pontos das duas cidades como, por exemplo, o centro de Várzea Grande e a Avenida da FEB. Em Cuiabá, a manifestação paralisou temporariamente a avenida tenente Coronel Duarte -- em frente à Praça Ipiranga -- e dois pontos na avenida Getúlio Vargas, centro da Capital, o ponto final da manifestação foi em frente ao restaurante Choppão.
Hoje, os manifestantes permanecerão mobilizados e aguardam os resultados da reunião de amanhã, entre lideranças rurais estaduais e o presidente Lula.
MOBILIZAÇÃO -– O Grito do Ipiranga é uma reação do setor produtivo primário do Estado contra a falta de uma política agrícola consistente por parte da União. Os primeiros protestos tiveram início no dia 17 de abril, na cidade de Ipiranga do Norte (162 quilômetros de Sinop). No dia 24 se alastraram pelo Norte, quando as BRs começaram a ser interditadas, e no dia 1º chegaram ao Sul do Estado.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/301796/visualizar/
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