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Internacional
Domingo - 27 de Janeiro de 2013 às 12:15

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A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu no sábado (26) que a zona do euro, os Estados Unidos e o Japão "mantenham o impulso econômico" porque sua recuperação econômica em 2013 será "frágil e tímida".

O bloco de 27 países, os americanos e os japoneses formam, junto com os chineses, os principais mercados financeiros mundiais, mas estão sob efeito de fortes crises financeiras. Os europeus enfrentam o aumento da dívida pública, os japoneses, a valorização do iene, e os americanos, os resquícios da crise hipotecária.

Em debate no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, Lagarde considerou que a fragilidade faz com que as autoridades políticas da União Europeia precisem adotar a consolidação orçamentária. Porém, pediu que os países adotem políticas monetárias expansivas, consideradas por ela "necessárias".

As medidas de austeridade impostas pelos mercados europeus são umas das principais causas da dificuldade de crescer dos países da zona do euro. Em relação aos indicadores da região, ela disse que não há um "ambiente estável, embora melhor que em 2012".

A chefe do fundo ainda pediu o avanço na união bancária, embora tenha que tomar decisões difíceis em relação às garantias de depósitos e na dissolução de bancos. Na quinta (24), o FMI informou que os 17 países da moeda única deverão ter contração de 0,2% em 2013, contra alta de 3,5% no crescimento mundial.

EUA E JAPÃO

Em relação aos EUA, Lagarde afirmou que o país tem que resolver o aumento do teto da dívida pública e reduzir a médio prazo o deficit nas contas do governo, dois dos principais debates que o presidente Barack Obama terá com o Congresso no início de seu segundo mandato.

Ela acrescentou, por outra parte, que o Japão deve explicar como vai reduzir mais sua dívida a médio prazo. À China, pediu equilíbrio econômico e aumento do investimento nacional, em detrimento à política de exportações.

Sobre as economias emergentes, a diretora-gerente do FMI propôs a reconstrução dos mecanismos usados para passar pela crise financeira internacional, como o controle do gasto público e das dívidas.





Fonte: EFE

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