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Defesa quer Penha como testemunha
Os nomes e detalhes do esquema foram revelados por Maria da Penha Lino à Polícia Federal com base em um acordo firmado com o Ministério Público Federal, segundo afirmou seu advogado, Eduardo Mahon. Ele garantiu que ela sabia de todo o esquema e não o denunciou antes "porque não quis".
A primeira tentativa do advogado será transformar sua cliente em testemunha no processo. Caso ela venha a responder a algum inquérito, o segundo passo é a delação premiada.
Mahon tenta junto ao MPF que esta delação seja de dois terços da pena, mas há possibilidade de ser reduzida em apenas um terço. O advogado não quis dar detalhes sobre o acordo, confirmando apenas as duas possibilidades.
Caso consiga ser enquadrada apenas como testemunha, Maria da Penha tentará ser enquadrada no Programa de Proteção à Testemunha. Desde ontem, após seu depoimento, ela foi isolada em uma cela na Penitenciária Feminina do Pascoal Ramos, onde está presa.
Para Mahon, a prisão de sua cliente é "desproporcional", alegando inocência. Entretanto, ao ser questionado se sua cliente não tinha realmente nenhum envolvimento com o esquema, Eduardo disparou: "eu não a conheço".
Entretanto, o advogado tenta, no caso da cliente ser processada, que seja apenas pelo crime de advocacia administrativa e, "eventualmente", prevaricação. Penha ainda é investigada em crimes de corrupção passiva, crime contra a ordem tributária, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Todas as informações sobre o depoimento de Maria da Penha foram repassadas pelo advogado Eduardo Mahon. Ao final da entrevista ele fez questão de ressaltar que tudo o que sua cliente disse "é de responsabilidade dela". "Faço questão que ela seja acareada, que confrontem tudo o que ela disse com os outros. Cabe a ela mostrar a verdade dela. Eu me eximo de qualquer responsabilidade". (AF)
A primeira tentativa do advogado será transformar sua cliente em testemunha no processo. Caso ela venha a responder a algum inquérito, o segundo passo é a delação premiada.
Mahon tenta junto ao MPF que esta delação seja de dois terços da pena, mas há possibilidade de ser reduzida em apenas um terço. O advogado não quis dar detalhes sobre o acordo, confirmando apenas as duas possibilidades.
Caso consiga ser enquadrada apenas como testemunha, Maria da Penha tentará ser enquadrada no Programa de Proteção à Testemunha. Desde ontem, após seu depoimento, ela foi isolada em uma cela na Penitenciária Feminina do Pascoal Ramos, onde está presa.
Para Mahon, a prisão de sua cliente é "desproporcional", alegando inocência. Entretanto, ao ser questionado se sua cliente não tinha realmente nenhum envolvimento com o esquema, Eduardo disparou: "eu não a conheço".
Entretanto, o advogado tenta, no caso da cliente ser processada, que seja apenas pelo crime de advocacia administrativa e, "eventualmente", prevaricação. Penha ainda é investigada em crimes de corrupção passiva, crime contra a ordem tributária, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Todas as informações sobre o depoimento de Maria da Penha foram repassadas pelo advogado Eduardo Mahon. Ao final da entrevista ele fez questão de ressaltar que tudo o que sua cliente disse "é de responsabilidade dela". "Faço questão que ela seja acareada, que confrontem tudo o que ela disse com os outros. Cabe a ela mostrar a verdade dela. Eu me eximo de qualquer responsabilidade". (AF)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302018/visualizar/
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