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Polícia Brasil
Quarta - 10 de Maio de 2006 às 07:37

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Maria da Penha Lino afirma que não existiu superfaturamento nas ambulâncias e que a Planam vendia os veículos pelo preço máximo da tabela do Ministério da Saúde. Segundo o advogado Eduardo Mahon, sua cliente disse também que os prefeitos não tinham influência nas negociações, assim como os revendedores dos veículos. Ela teria apontado como crimes o pagamento de propinas e possíveis fraudes nas licitações.

"Ela disse que a Planam não pagava ninguém (revendedores). Afirmou que os revendedores não têm vínculo com esse esquema e que os prefeitos não falavam um a", ressaltou Mahon.

O advogado aponta que, segundo Maria da Penha, se existem prefeitos envolvidos ela não tem conhecimento, mas podem ter ocorrido crimes nas licitações, uma vez que todas eram vencidas pela Planam e que em muitas delas as empresas concorrentes eram fantasmas.

"Não existiu superfaturamento que a imprensa tanto fala. O lance era mais sutil. As ambulâncias eram colocadas no preço da tabela", ressaltou Eduardo Mahon.

O advogado também afirma que sua cliente não tem conhecimento se as ambulâncias eram entregues às prefeituras como licitadas, ou seja, com os mesmos equipamentos. (AF)





Fonte: A Gazeta

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