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Polícia Brasil
Quarta - 10 de Maio de 2006 às 07:29

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O Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu a reclamação da servidora do gabinete da deputada Eliane Costa (PTB/RJ), Nívea Martins de Oliveria, presa no primeiro dia da Operação Sanguessuga. Na reclamação, a defesa de Nívea pediu a suspensão imediata das investigação e do decreto de prisão temporária até o julgamento final da ação.

O advogado de defesa de Nívea Martins, José Eduardo Rangel de Alckmin, reclamou que a investigação exigia foro privilegiado por envolver parlamentares e prefeitos. Na decisão liminar, o ministro Marco Aurélio Mendes também solicitou mais informações ao juiz Jefferson Schneider sobre o possível envolvimento de detentores da prerrogativa de foro privilegiado.

No pedido de prisão encaminhado à Justiça pelo delegado federal Tardelli Boaventura, é citado que as ligações interceptadas dos números dos principais integrantes do esquema de compras irregulares de unidades móveis de saúde mostraram “a interação de Nívea com a organização criminosa, na medida em que estaria recebendo pagamentos indevidos patrocinados pelo grupo sob investigação”.

Chegaram ontem a Cuiabá na hora do almoço, os dois presos na Operação Sanguessuga que ainda não tinham sido transferidos para Cuiabá. Pedro Braga de Souza Júnior e Erik Janson Sobrinho de Lucena eram assessores de deputados federais. Os irmãos Rogério e Rodrigo Medeiros de Freitas, que iriam se entregar ontem na Polícia Federal, não conseguiram chegar a tempo em Cuiabá. De acordo com uma pessoa ligada à família, os irmãos deverão se apresentar nos próximos dias. (AC)





Fonte: Diário de Cuiabá

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