Hackers solidários com o prodígio da computação Aaron Swartz, morto neste mês, alegaram no sábado (26) ter invadido o site da Comissão de Penas do Departamento de Justiça dos EUA, e disseram que pretendiam divulgar dados do governo. O site da Comissão de Penas, foi derrubado na manhã de ontem.
Identificando-se como Anonymous, um grupo de proveniência desconhecida associado a uma série de ações virtuais recentes, os hackers expressaram indignação com o suicídio de Swartz em 11 de janeiro.
Em um vídeo postado online, os hackers criticaram a perseguição do governo a Swartz, que vinha enfrentando um processo sob acusações de que teria usado a rede de computadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) para roubar mais de 4 milhões de artigos da JSTOR, um serviço de distribuição de jornais e arquivo digital. Swartz enfrentava uma sentença máxima de 31 anos de prisão e multa de até US$ 1 milhão.
O FBI está investigando o ataque, segundo Richard McFeely da divisão de crimes cibernéticos da agência. "Ficamos atentos assim que aconteceu e estamos lidando com isso como uma investigação criminosa", disse McFeely em um comunicado por email. "Sempre estamos preocupados quando alguém acessa ilegalmente a rede de outra pessoa ou da agência do governo".
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