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"Comendador" está isento da verdade
A estratégia de negar o envolvimento com crimes pode ser mantida por João Arcanjo Ribeiro hoje, uma vez que com a liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) ele não precisará assinar o termo de compromisso em dizer a verdade durante sua oitiva à CPI dos Bingos, do Senado Federal.
Arcanjo, em entrevista a imprensa local na semana passada, negou qualquer envolvimento com a morte de Celso Daniel, afirmando que não sabia sobre os planos do assassinato do prefeito. A suspeita de ligação do "Comendador" no assassinato do prefeito Celso Daniel surgiu com uma denúncia por escrito, onde ex-funcionários da Estância 21, propriedade de Arcanjo, teriam ouvido que Ronan Maria Pinto e Sérgio Gomes da Silva estariam planejando matar Celso Daniel.
Há também as suspeitas de ligação de Arcanjo em negócios com Ronan, principalmente na off-shore no Uruguai. O senador Romeu Tuma citou ainda que teria ocorrido uma tentativa de sociedade entre os dois, em uma factoring de Arcanjo em Cuiabá, a qual não teria dado certo.
A certeza de Romeu Tuma é que o assassinato de Celso Daniel foi em prol de um esquema de arrecadação para campanhas políticas. "Foi um sequestro com morte por motivo político. Não sei quem seriam os mandantes", aponta, lembrando que oito pessoas com ligação com o caso já foram assassinadas.
Na versão de Romeu Tuma, Celso Daniel estaria de posse de um dossiê e, para entregá-lo, teria sido torturado. "Celso Daniel mandou parar o esquema quando foi escolhido como assessor da campanha presidencial", acredita.
Os membros da CPI esperam que a oitiva seja aberta à imprensa. Entretanto, o presidente Romeu Tuma alerta que esta decisão será do próprio João Arcanjo Ribeiro. Caso ele exija, o depoimento poderá acontecer apenas aos membros da CPI, que têm até julho para fazer o relatório final. (AF)
Arcanjo, em entrevista a imprensa local na semana passada, negou qualquer envolvimento com a morte de Celso Daniel, afirmando que não sabia sobre os planos do assassinato do prefeito. A suspeita de ligação do "Comendador" no assassinato do prefeito Celso Daniel surgiu com uma denúncia por escrito, onde ex-funcionários da Estância 21, propriedade de Arcanjo, teriam ouvido que Ronan Maria Pinto e Sérgio Gomes da Silva estariam planejando matar Celso Daniel.
Há também as suspeitas de ligação de Arcanjo em negócios com Ronan, principalmente na off-shore no Uruguai. O senador Romeu Tuma citou ainda que teria ocorrido uma tentativa de sociedade entre os dois, em uma factoring de Arcanjo em Cuiabá, a qual não teria dado certo.
A certeza de Romeu Tuma é que o assassinato de Celso Daniel foi em prol de um esquema de arrecadação para campanhas políticas. "Foi um sequestro com morte por motivo político. Não sei quem seriam os mandantes", aponta, lembrando que oito pessoas com ligação com o caso já foram assassinadas.
Na versão de Romeu Tuma, Celso Daniel estaria de posse de um dossiê e, para entregá-lo, teria sido torturado. "Celso Daniel mandou parar o esquema quando foi escolhido como assessor da campanha presidencial", acredita.
Os membros da CPI esperam que a oitiva seja aberta à imprensa. Entretanto, o presidente Romeu Tuma alerta que esta decisão será do próprio João Arcanjo Ribeiro. Caso ele exija, o depoimento poderá acontecer apenas aos membros da CPI, que têm até julho para fazer o relatório final. (AF)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302252/visualizar/
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