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Polícia Brasil
Terça - 09 de Maio de 2006 às 07:06
Por: Patrícia Neves

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O ex-policial civil Paulo Roberto Gomes dos Santos, 43, ou "Francisco Vacanni", vai a júri popular no dia 14 de junho, a partir das 9h, em Juscimeira (120 km de Cuiabá), pelo assassinato da amante, Rosimeire Maria da Silva, 25.

O crime aconteceu em abril de 2004, dentro de um motel da cidade. O advogado de Paulo, Waldir Caldas, explicou que ainda não foi oficialmente informado sobre a data do julgamento, mas adiantou que não vai recorrer pedindo adiamento do júri. A sessão será presidida pela juíza Silvia Renata Anffe Souza.

O motivo do crime foi passional. Paulo teria ficado irado ao saber, por um detetive particular, que a garota mantinha um relacionamento com outro homem, além dele.

A jovem foi morta por asfixia, teve as falanges retiradas dos dedos e foi degolada. A cabeça dela foi jogada em um rio nas imediações de Jaciara e jamais localizada.

Paulo foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, motivo torpe, por usar método de asfixia e dissimulação.

Ao ser preso, o ex-policial usava outra identidade. Morador da região norte do Estado, ele era tido como um próspero comerciante, que usava o nome de Francisco de Angelis Vacanni Lima.

A descoberta foi feita pelo delegado João Bosco Ribeiro, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Na verdade, Paulo estava escondido em Mato Grosso porque havia sido denunciado pelo assassinato do delegado Eduardo Coelho, ocorrido em Araruama (RJ). Em 2005, ele foi condenado a mais de dez anos de prisão.

Dissimulado - Dias antes do crime Vacanni enviou três buquês em uma única noite a Rosimeire. Chateada, ela teria questionado o motivo pelo qual estava recebendo tantas flores. O empresário disse então que tinha uma surpresa reservada para ela para depois da Páscoa. Eles foram viajar para a região Norte e durante o caminho pararam em um motel em Juscimeira. Alugaram um quarto que tinha banheira e nesse local ela foi morta. Depois, com um machado, decapitada.





Fonte: A Gazeta

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