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Pecuaristas devem planejar para alcançar a sustentabilidade
Um planejamento eficiente é a peça fundamental para a garantia de sucesso na pecuária. A afirmação é do professor da Escola Superior de Agricultura (Esalq) da USP de Piracicaba, Moacyr Corsi, que coordena o projeto “Fazenda Figueira” uma área de 3.720 hectares na qual 2 mil 400 hectares são preenchidos por uma pastagem que atende a 6.200 cabeças de gado e que tem colocado a fazenda em destaque por conta de sua alta produtividade. A fazenda Figueira é administrada pelo departamento de zootécnica da Esalq e pode ser relacionada entre a lista de cases de sucesso da pecuária brasileira.
Moacyr Corsi apresentou nessa segunda-feira (8), no Enipec, a palestra “controle de plantas daninhas em pastagens: case Fazenda Figueira”. “Queremos mostrar como uma propriedade, com uma ordem cronológica de atividades (planejamento), consegue obter um equilíbrio sustentável de desenvolvimento, fazer investimentos e ter rentabilidade”, explica.
A fazenda está localizada em Londrina (PR) e é fruto de uma doação para a Esalq. Ao fazer a doação o doador (ex-aluno da Esalq), Alexander Von Prietzwizt fez apenas uma exigência: que a fazenda abrigasse uma escola agrotécnica.
O projeto, iniciado em 2000 previa um período de seis anos para que a propriedade se tornasse independente financeiramente – o primeiro passo para viabilizar a instalação de uma escola agrotécnica. O objetivo foi alcançado e a fazenda já começa a planejar a implantação da escola.
“Nesses seis anos passamos por diversas etapas. Foi um processo de recuperação de pastagens para alcançar a auto-sustentabilidade”, destaca Corsi. De 2000 para cá, a mesma área que começou com 3.700 cabeças de gado, hoje tem 6.200 cabeças (aumento de 67% do rebanho) e já abateu mais de 30% do rebanho inicial.
Hoje a fazenda vive uma nova etapa. Começa a elevar o nível de produtividade com investimentos em adubação de pastagens e melhora genética do rebanho, através do uso de animais com mérito genético conhecido. A fazenda também passa por melhoras na infra-estrutura.
Nesses seis anos também foram erguidas 150 quilômetros de cercas, além de aguada nas pastagens, currais e instalações de casas para funcionários. A fazenda conta com 21 empregados, incluindo o pessoal administrativo.
Quanto à implantação da escola, ela já começa a sair do papel. O período agora é de pesquisas e de formação do corpo técnico. As obras de infra-estrutura (construção civil) devem começar em um período de quatro a oito anos. Sustentabilidade
Mesmo com toda a crise vivida pela pecuária – a Fazenda Figueira também sentiu os reflexos dos casos de febre aftosa registrados no Paraná – a fazenda tem alcançado rentabilidade suficiente para se auto-sustentar.
A Fazenda Figueira também comemora o excelente nível de produtividade alcançado: 30 arrobas por hectariano, considerando o sistema comparável á engorda e uma taxa de lotação de dois animais por hectare. A média brasileira é de cinco arrobas por hectariano e 0,8 unidade animal por hectare.
“O planejamento é a peça essencial para o sucesso da pecuária. Além desse planejamento, a fiscalização e o controle que são necessário no ramo, para se adequar às alternativas que apresentam a economia são fundamentais para o sucesso desse planejamento”, ensina o professor.
Moacyr Corsi apresentou nessa segunda-feira (8), no Enipec, a palestra “controle de plantas daninhas em pastagens: case Fazenda Figueira”. “Queremos mostrar como uma propriedade, com uma ordem cronológica de atividades (planejamento), consegue obter um equilíbrio sustentável de desenvolvimento, fazer investimentos e ter rentabilidade”, explica.
A fazenda está localizada em Londrina (PR) e é fruto de uma doação para a Esalq. Ao fazer a doação o doador (ex-aluno da Esalq), Alexander Von Prietzwizt fez apenas uma exigência: que a fazenda abrigasse uma escola agrotécnica.
O projeto, iniciado em 2000 previa um período de seis anos para que a propriedade se tornasse independente financeiramente – o primeiro passo para viabilizar a instalação de uma escola agrotécnica. O objetivo foi alcançado e a fazenda já começa a planejar a implantação da escola.
“Nesses seis anos passamos por diversas etapas. Foi um processo de recuperação de pastagens para alcançar a auto-sustentabilidade”, destaca Corsi. De 2000 para cá, a mesma área que começou com 3.700 cabeças de gado, hoje tem 6.200 cabeças (aumento de 67% do rebanho) e já abateu mais de 30% do rebanho inicial.
Hoje a fazenda vive uma nova etapa. Começa a elevar o nível de produtividade com investimentos em adubação de pastagens e melhora genética do rebanho, através do uso de animais com mérito genético conhecido. A fazenda também passa por melhoras na infra-estrutura.
Nesses seis anos também foram erguidas 150 quilômetros de cercas, além de aguada nas pastagens, currais e instalações de casas para funcionários. A fazenda conta com 21 empregados, incluindo o pessoal administrativo.
Quanto à implantação da escola, ela já começa a sair do papel. O período agora é de pesquisas e de formação do corpo técnico. As obras de infra-estrutura (construção civil) devem começar em um período de quatro a oito anos. Sustentabilidade
Mesmo com toda a crise vivida pela pecuária – a Fazenda Figueira também sentiu os reflexos dos casos de febre aftosa registrados no Paraná – a fazenda tem alcançado rentabilidade suficiente para se auto-sustentar.
A Fazenda Figueira também comemora o excelente nível de produtividade alcançado: 30 arrobas por hectariano, considerando o sistema comparável á engorda e uma taxa de lotação de dois animais por hectare. A média brasileira é de cinco arrobas por hectariano e 0,8 unidade animal por hectare.
“O planejamento é a peça essencial para o sucesso da pecuária. Além desse planejamento, a fiscalização e o controle que são necessário no ramo, para se adequar às alternativas que apresentam a economia são fundamentais para o sucesso desse planejamento”, ensina o professor.
Fonte:
Da Assessoria Enipec
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302272/visualizar/
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