Repórter News - reporternews.com.br
Criação de avestruz resiste à crise e aposta na qualidade
O avestruz é o animal mais produtivo que existe e o Brasil já é o segundo maior criador do mundo. Mas nem por isso a atividade é uma promessa de rentabilidade imediata ou sem precedentes, como muitas vezes se costuma divulgar.
Grande defensor da atividade, o superintendente técnico-científico da Associação de Criadores de Avestruz do Brasil (Acab) e médico veterinário, Bernardo Carneiro, frisa que a estrutiocultura não é uma “galinha dos ovos de ouro”, é um agronegócio como outro qualquer, mas que sinaliza muito bem pela vocação do país e pela excelência que a avicultura brasileira alcançou. Ele proferiu a palestra “Estrutiocultura: o agronegócio que mais cresce no Brasil”, no IV Enipec, no Centro de Eventos do Pantanal, na manhã desta segunda-feira .
Como atrativos na criação de avestruz, Carneiro destaca a alta qualidade da carne - que apresenta baixo teor de gordura; o couro – que é o segundo mais valorizado do mundo, por ser durável, resistente e bonito; além das plumas, das quais o Brasil é o maior importador, por conta do carnaval.
O veterinário também lembra que o país tem todas as condições favoráveis para o desenvolvimento da estrutiocultura. Entre essas condições vale ressaltar a sanidade animal, a abundância de grãos (o que resulta em ração de baixo custo), condições climáticas adequadas, um mercado doméstico de 180 milhões de consumidores, mão-de-obra abundante e tradição de criatório e competitividade nas exportações.
De acordo com Carneiro, quando se começa uma atividade, geralmente o investidor busca visualizar o mercado externo. Contudo, ele salienta ser importante olhar também o mercado interno que, no caso do Brasil, é promissor. Para exemplificar, ele compara que se pelo menos 0,1% da população do país consumisse carne de avestruz, seriam necessários 568 mil animais/ano para abate. Hoje, 10 anos após a introdução da atividade no Brasil, o plantel é de 530 mil animais. Ou seja, ainda há muito para crescer.
A criação de avestruz já está espalhada por todas as regiões do país, mas os maiores criadores estão no Centro-Oeste e Sudeste. Segundo Carneiro, o problema gerado com as dificuldades financeiras da Avestruz Master “esfriou um pouco” a empolgação com a atividade, mas o setor deu a volta por cima e continua crescendo.
“É uma exploração pecuária sustentável. Só é perigoso falar em investimento de retorno imediato. Essa expectativa de rentabilidade exagerada gerou frustrações e acontecimentos peculiares. No afã de amanhecer rico, por exemplo, tinha gente criando avestruz em casa, o que é impossível”, pondera o médico veterinário.
De qualquer forma, os números que envolvem a criação de avestruz sempre chamam a atenção. Basta fazer comparações simples como as apresentadas por Carneiro na palestra. O avestruz atinge a idade ideal para abate aos 12 meses, enquanto que o boi só chega a esse ponto aos 36 meses. A ave tem uma vida produtiva de 30 a 40 anos e o boi de 10 anos. Além disso, uma média de 60 a 70 avestruzes podem ser criados em uma área de um hectare, mesmo espaço exigido por um boi.
Grande defensor da atividade, o superintendente técnico-científico da Associação de Criadores de Avestruz do Brasil (Acab) e médico veterinário, Bernardo Carneiro, frisa que a estrutiocultura não é uma “galinha dos ovos de ouro”, é um agronegócio como outro qualquer, mas que sinaliza muito bem pela vocação do país e pela excelência que a avicultura brasileira alcançou. Ele proferiu a palestra “Estrutiocultura: o agronegócio que mais cresce no Brasil”, no IV Enipec, no Centro de Eventos do Pantanal, na manhã desta segunda-feira .
Como atrativos na criação de avestruz, Carneiro destaca a alta qualidade da carne - que apresenta baixo teor de gordura; o couro – que é o segundo mais valorizado do mundo, por ser durável, resistente e bonito; além das plumas, das quais o Brasil é o maior importador, por conta do carnaval.
O veterinário também lembra que o país tem todas as condições favoráveis para o desenvolvimento da estrutiocultura. Entre essas condições vale ressaltar a sanidade animal, a abundância de grãos (o que resulta em ração de baixo custo), condições climáticas adequadas, um mercado doméstico de 180 milhões de consumidores, mão-de-obra abundante e tradição de criatório e competitividade nas exportações.
De acordo com Carneiro, quando se começa uma atividade, geralmente o investidor busca visualizar o mercado externo. Contudo, ele salienta ser importante olhar também o mercado interno que, no caso do Brasil, é promissor. Para exemplificar, ele compara que se pelo menos 0,1% da população do país consumisse carne de avestruz, seriam necessários 568 mil animais/ano para abate. Hoje, 10 anos após a introdução da atividade no Brasil, o plantel é de 530 mil animais. Ou seja, ainda há muito para crescer.
A criação de avestruz já está espalhada por todas as regiões do país, mas os maiores criadores estão no Centro-Oeste e Sudeste. Segundo Carneiro, o problema gerado com as dificuldades financeiras da Avestruz Master “esfriou um pouco” a empolgação com a atividade, mas o setor deu a volta por cima e continua crescendo.
“É uma exploração pecuária sustentável. Só é perigoso falar em investimento de retorno imediato. Essa expectativa de rentabilidade exagerada gerou frustrações e acontecimentos peculiares. No afã de amanhecer rico, por exemplo, tinha gente criando avestruz em casa, o que é impossível”, pondera o médico veterinário.
De qualquer forma, os números que envolvem a criação de avestruz sempre chamam a atenção. Basta fazer comparações simples como as apresentadas por Carneiro na palestra. O avestruz atinge a idade ideal para abate aos 12 meses, enquanto que o boi só chega a esse ponto aos 36 meses. A ave tem uma vida produtiva de 30 a 40 anos e o boi de 10 anos. Além disso, uma média de 60 a 70 avestruzes podem ser criados em uma área de um hectare, mesmo espaço exigido por um boi.
Fonte:
Da Assessoria Enipec
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302273/visualizar/
Comentários