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Universitarios apóiam o grito do Ipiranga
Cerca de 300 estudantes universitários manifestaram a indignação com a política agrícola do Governo Federal hoje (08.05) pela manhã, em Cuiabá, Mato Grosso. A concentração aconteceu na Praça Ipiranga no centro da Capital. Apoiando o movimento "O Grito do Ipiranga" iniciado pelos produtores rurais no dia da Inconfidência (21.04), os jovens fizeram um apitaço e empunharam faixas de protesto no maior cruzamento da cidade. Após a manifestação, os universitários seguiram em passeata pelas ruas do centro cuiabano. "Queremos que a sociedade ouça o grito do campo", disse o estudante de Agronomia do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e coordenador do movimento, Marcelo Pasqualotti. A manifestação reuniu estudantes dos cursos de agrárias das principais universidades do Estado: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade de Cuiabá (Unic) e Univag.
Com cordas no pescoço para mostrar o sufoco vivido pelo setor, os universitários acreditam que a política de juros altos do governo deve ser repensada. "O governo ainda não acordou. Os juros altos inviabilizam a atividade. Tem que haver uma redução", criticou o estudante de Agronomia da Unic, Valter Barbosa. "A política agrícola do governo Lula não ajuda o setor", disparou o estudante do Univag, João Pedro Serge.
A maior parte dos estudantes que estavam mobilizados são filhos de produtores rurais e saíram do interior de Mato Grosso para estudar agrárias na Capital. Os universitários temem que tenham que abandonar a faculdade devido às dificuldades financeiras enfrentadas pelas famílias. Marcelo Pasqualotti expôs sua realidade: "Quando saí de casa pela última vez, fui avisado de que no final deste semestre terei que deixar a faculdade".
Os universitários também vêem com preocupação o futuro do agronegócio no País. "A última turma que se formou em Agronomia na minha faculdade está toda desempregada", disse Pasqualotti. "Preocupa-me o futuro do mercado de trabalho", disse o estudante da UFMT, Weliton da Silva. O vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja) e produtor rural, Glauber Silveira da Silva, concorda com a preocupação dos estudantes. "Esse país vive do agronegócio. Esses jovens são os futuros profissionais do campo. Se atividade vai mal, eles não terão mercado de trabalho no futuro", explicou Silveira.
16 DE MAIO - Na próxima terça-feira, os líderes do movimento e doze governadores liderados pelo Governador do Estado, Blairo Maggi (PPS-MT), irão à Brasília discutir com o Governo Federal as reivindicações do setor. Os universitários pretendem fazer uma mobilização ainda maior neste dia para apoiar a ida das lideranças à Brasília. "Vamos às ruas protestar sempre que for preciso", completou Marcelo Pasqualotti.
As fotos do movimento estão disponíveis no link abaixo. Caso o link não funcione, copie e cole o endereço na barra de pesquisa do navegador.
Com cordas no pescoço para mostrar o sufoco vivido pelo setor, os universitários acreditam que a política de juros altos do governo deve ser repensada. "O governo ainda não acordou. Os juros altos inviabilizam a atividade. Tem que haver uma redução", criticou o estudante de Agronomia da Unic, Valter Barbosa. "A política agrícola do governo Lula não ajuda o setor", disparou o estudante do Univag, João Pedro Serge.
A maior parte dos estudantes que estavam mobilizados são filhos de produtores rurais e saíram do interior de Mato Grosso para estudar agrárias na Capital. Os universitários temem que tenham que abandonar a faculdade devido às dificuldades financeiras enfrentadas pelas famílias. Marcelo Pasqualotti expôs sua realidade: "Quando saí de casa pela última vez, fui avisado de que no final deste semestre terei que deixar a faculdade".
Os universitários também vêem com preocupação o futuro do agronegócio no País. "A última turma que se formou em Agronomia na minha faculdade está toda desempregada", disse Pasqualotti. "Preocupa-me o futuro do mercado de trabalho", disse o estudante da UFMT, Weliton da Silva. O vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja) e produtor rural, Glauber Silveira da Silva, concorda com a preocupação dos estudantes. "Esse país vive do agronegócio. Esses jovens são os futuros profissionais do campo. Se atividade vai mal, eles não terão mercado de trabalho no futuro", explicou Silveira.
16 DE MAIO - Na próxima terça-feira, os líderes do movimento e doze governadores liderados pelo Governador do Estado, Blairo Maggi (PPS-MT), irão à Brasília discutir com o Governo Federal as reivindicações do setor. Os universitários pretendem fazer uma mobilização ainda maior neste dia para apoiar a ida das lideranças à Brasília. "Vamos às ruas protestar sempre que for preciso", completou Marcelo Pasqualotti.
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Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302328/visualizar/
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