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Economia
Segunda - 08 de Maio de 2006 às 15:33

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Com 90 estandes e mais de 70 marcas em exposição, a feira do IV Encontro Internacional de Negócios da Pecuária (Enipec) é uma atração à parte. Direcionada ao produtor rural e ao médico veterinário, a feira está aberta ao público diariamente, nos cinco dias do evento, das 8 horas às 20 horas. A entrada é gratuita. A expectativa dos organizadores do evento é que uma média de cinco mil pessoas visitem o Pavilhão de Estandes do Centro de Eventos do Pantanal até a sexta-feira (12), quando terminam o Enipec e o Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet).

De acordo com a coordenadora de comercialização do Enipec, Anacreta Vitorasso, da área de comercialização do Enipec, feiras como essa são interessantes para as empresas. Primeiro pela certeza que o produtor rural vai estar presente. Depois, porque é uma oportunidade de mostrar produtos, ensinar novas tecnologias, trocar informações e fazer a parte institucional.

O sucesso da feira, segundo Anacreta, pode ser medido pelo fato de que todos os estandes foram comercializados, além do aumento das marcas expostas em relação ao último Enipec. No evento anterior foram 40 marcas, este ano são mais de 70.Um dos parceiros do Enipec desde a primeira edição é a Tortuga. “Nós acreditamos no evento desde o início e por isso estamos aqui”, afirma o gerente regional da unidade de vendas Cuiabá, Guilherme Loureiro de Souza.

Os objetivos da participação, conta Souza, é divulgar os produtos, as tecnologias, trocar informações, fazer contatos e interagir com os clientes. Ao contrário de outras feiras, o ponto principal não é a venda imediata. Ele explica que a intenção é promover o acesso a programas de gestão. O retorno maior, conforme Souza, é ter um pecuarista com visão de gestão administrativa, empreendedorismo e aculturamento.

A Fort Dodge, que participa pela terceira vez do evento, veio este ano com o propósito de lançamento do vermífugo Ônix. Ele já teve um lançamento nacional, mas agora a empresa está fazendo lançamentos regionais. O expositor Rodrigo Chiroli lembra que na feira negócios são apenas iniciados. Mas o ponto principal é marcar presença e manter contato com os produtores.

Para a Schering-Plough, o importante da feira é poder entrar em contato com estudantes, dar acesso a informações e ver as necessidades do mercado para buscar soluções. Aqui podemos conhecer o comércio e mostrar a realidade do Estado para o pessoal do laboratório que trabalha nos grandes centros, como São Paulo. “Estando presente eles podem ver exatamente o que o nosso pecuarista precisa. As diferenças entre os Estados são muito grandes”, diz o promotor técnico da Schering-Plough em Cuiabá, Luiz Gustavo Fontoura Nascimento.

O gerente da Toledo, Geraldo Ferreira, ressalta que como estamos em ano de crise, a empresa está trabalhando na feira mais um marketing a médio e longo prazo. No último Enipec, conforme ele, os resultados foram muito bons, consagrados inclusive com vendas. Para Ferreira, a feria é uma oportunidade de fortalecer a marca frente ao segmento, escutar o cliente, trocar idéias e ver se o produto está atendendo os anseios.

A Unipasto é outra empresa presente na feira do Enipec. Formada por um grupo de 26 empresas no Brasil, a Unipasto é associada à Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa) e vai lançar este ano a primeira braqueária protegida, ainda sem data marcada. A empresa veio à feira com o intuito de divulgar seu nome, que ainda não é muito conhecido. Em Mato Grosso, cinco empresas fazem parte da Unipasto.





Fonte: Da Assessoria

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