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Internacional
Domingo - 07 de Maio de 2006 às 14:00

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O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, declarou hoje que as sanções econômicas da Rússia não conseguirão dobrar seu país e obrigá-lo a renunciar a sua intenção de se incorporar à União Européia e à Otan. "Com sanções econômicas e pressões não se poderá obrigar a Geórgia a renunciar à política de integração às estruturas européias e atlânticas", afirmou Saakashvili.

O presidente Saakashvili qualificou de "inadequada" a "reação de alguns políticos russos ao propósito da Geórgia de desenvolver a cooperação com o Ocidente e de se incorporar à Otan".

"Certas forças da Federação Russa querem punir a Geórgia por querer se incorporar às estruturas euro-atlânticas e restabelecer a integridade do país", constatou.

Ao mesmo tempo, advertiu que "a Geórgia não ficará sozinha e a comunidade mundial não permitirá uma operação punitiva" contra o país.

Pouco antes, as agências russas informaram, citando uma fonte anônima, que o Governo da Rússia "analisa a anulação das preferências fornecidas a Geórgia e Ucrânia caso deixem a Comunidade dos Estados Independentes (CEI)", que reúne as repúblicas ex-soviéticas, com a Rússia à frente.

Diante dessa possibilidade, começaram hoje, em Tbilisi, as consultas georgiano-ucranianas sobre as "conseqüências da possível saída da Geórgia da CEI", informou Guela Bezhuashvili, ministro georgiano de Assuntos Exteriores.

Analistas do Ministério de Exteriores da Ucrânia chegaram no sábado à noite à Geórgia para analisar junto com analistas georgianos "todas as conseqüências positivas e negativas desta decisão", explicou.





Fonte: EFE

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