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Túlio havia denunciado esquema da Planan
O esquema de fraude envolvendo emendas parlamentares do Orçamento da União desbaratado pela Polícia Federal na Operação Sanguessuga pode ter sido denunciado já há quatro anos ao Ministério Público Federal (MPF) pelo então prefeito de Cáceres, Túlio Fontes (PFL). Na época, ele informou ao MPF que sua assinatura havia sido falsificada em um convênio para aquisição de um ônibus escolar por meio de uma emenda de autoria do federal Pedro Henry (PP).
Um inquérito foi aberto para investigar o caso. Há cerca de dois anos Fontes foi ouvido pelo MPF, confirmou a denúncia e chegou a reproduzir sua assinatura para confirmar a falsificação. Depois disso, não teve notícia do andamento do inquérito. "Minha parte eu fiz, que foi denunciar. Agora cabe a eles investigarem", frisa.
O ex-prefeito lembra que estava despachando uma pilha de documentos em seu gabinete quando recebeu convênio de Brasília que deveria ser encaminhado para licitação. Como ele não se recordava de ter solicitado o convênio, checou o documento e viu que a assinatura que constava no papel não era a sua. "Minha assinatura havia sido falsificada. E eu, como prefeito e advogado, jamais mandaria para licitação um convênio com assinatura falsificada", argumenta.
Pelo que Túlio Fontes se recorda, a emenda era de Pedro Henry. Conforme ele, quando o caso se tornou público, o federal teria até ameaçado processá-lo. O ex-prefeito diz não saber se o caso tem alguma ligação com o esquema que veio à tona agora, com a operação da PF. Até porque o convênio era para aquisição de um ônibus escolar e não de uma ambulância. Questionado se estaria disposto a procurar a Polícia Federal para prestar essas informações, Fontes limitou-se a dizer que "já fez o que tinha que fazer".
A Gazeta contatou a Procuradoria-Geral da República, em Brasília, para saber do andamento do inquérito aberto após a denúncia de Fontes. A assessoria se comprometeu a apurar, mas não deu retorno.
As investigações do esquema descoberto pela Operação Sanguessuga resultou na composição de uma lista com nomes de 65 deputados federais que foram citados de alguma forma em conversas telefônicas grampeadas pela PF. Entre eles estão cinco mato-grossenses: Pedro Henry e Lino Rossi (ambos PP), Ricarte de Freitas (PTB), Thelma de Oliveira (PSDB) e Wellington Fagundes (PL).
Túlio Fontes foi eleito prefeito de Cáceres em 2000, com apoio do federal Pedro Henry. Até então, ambos eram aliados e atuavam no PSDB. Logo depois da posse, em abril de 2001, Henry deixou o ninho tucano e acabou rompendo com Fontes. Hoje, os dois são adversários políticos. Em 2004, o ex-prefeito tentou a reeleição, mas foi derrotado nas urnas pelo irmão do federal, Ricardo Henry. Agora, Fontes é pré-candidato do PFL a deputado federal.
Um inquérito foi aberto para investigar o caso. Há cerca de dois anos Fontes foi ouvido pelo MPF, confirmou a denúncia e chegou a reproduzir sua assinatura para confirmar a falsificação. Depois disso, não teve notícia do andamento do inquérito. "Minha parte eu fiz, que foi denunciar. Agora cabe a eles investigarem", frisa.
O ex-prefeito lembra que estava despachando uma pilha de documentos em seu gabinete quando recebeu convênio de Brasília que deveria ser encaminhado para licitação. Como ele não se recordava de ter solicitado o convênio, checou o documento e viu que a assinatura que constava no papel não era a sua. "Minha assinatura havia sido falsificada. E eu, como prefeito e advogado, jamais mandaria para licitação um convênio com assinatura falsificada", argumenta.
Pelo que Túlio Fontes se recorda, a emenda era de Pedro Henry. Conforme ele, quando o caso se tornou público, o federal teria até ameaçado processá-lo. O ex-prefeito diz não saber se o caso tem alguma ligação com o esquema que veio à tona agora, com a operação da PF. Até porque o convênio era para aquisição de um ônibus escolar e não de uma ambulância. Questionado se estaria disposto a procurar a Polícia Federal para prestar essas informações, Fontes limitou-se a dizer que "já fez o que tinha que fazer".
A Gazeta contatou a Procuradoria-Geral da República, em Brasília, para saber do andamento do inquérito aberto após a denúncia de Fontes. A assessoria se comprometeu a apurar, mas não deu retorno.
As investigações do esquema descoberto pela Operação Sanguessuga resultou na composição de uma lista com nomes de 65 deputados federais que foram citados de alguma forma em conversas telefônicas grampeadas pela PF. Entre eles estão cinco mato-grossenses: Pedro Henry e Lino Rossi (ambos PP), Ricarte de Freitas (PTB), Thelma de Oliveira (PSDB) e Wellington Fagundes (PL).
Túlio Fontes foi eleito prefeito de Cáceres em 2000, com apoio do federal Pedro Henry. Até então, ambos eram aliados e atuavam no PSDB. Logo depois da posse, em abril de 2001, Henry deixou o ninho tucano e acabou rompendo com Fontes. Hoje, os dois são adversários políticos. Em 2004, o ex-prefeito tentou a reeleição, mas foi derrotado nas urnas pelo irmão do federal, Ricardo Henry. Agora, Fontes é pré-candidato do PFL a deputado federal.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302551/visualizar/
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