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Irã ameaça se retirar do Tratado de Não Proliferação nuclear
TEERÃ - O Parlamento iraniano ameaçou obrigar seu governo a se retirar do Tratado de Não-Proliferação (TNP) nuclear se as pressões para que Teerã suspenda o enriquecimento de urânio continuarem, informou neste domingo a televisão estatal.
A advertência faz parte de uma mensagem enviada ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, em que os deputados também ameaçam levar o governo a se retirar do Protocolo Adicional do TNP, segundo a fonte. Em virtude deste protocolo, suspenso pelo Irã desde janeiro, se permite aos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realizar visitas de surpresa a instalações nucleares iranianas.
Em sua carta, os deputados dizem que não terão outra alternativa que pedir ao governo que "revise o parágrafo 10 do TNP se o secretário-geral da ONU e os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguirem assumir suas responsabilidades e solucionar a crise pacificamente". O artigo 10 do TNP permite aos países signatários se retirarem do tratado se considerarem que seus interesses nacionais estão sendo prejudicados.
Pouco antes de divulgar a carta, o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores, Hamid-Reza Asefi, tinha advertido de que uma possível resolução do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã desatará um conflito entre Teerã e a comunidade internacional. "O envio do caso nuclear ao Conselho de Segurança e a adoção de uma resolução incorreta a esse respeito fará com que a cooperação se transforme em enfrentamento", disse Asefi aos jornalistas em Teerã.
Asefi reiterou que "qualquer passo que o Conselho adote afetará negativamente a cooperação entre a República Islâmica e a AIEA".
O presidente, Mahmoud Ahmadinejad, disse que o povo iraniano "pendurará na parede qualquer resolução que não atenda a seus interesses nacionais", segundo a agência de notícias local Mehr. "Eles acham que podem esconder seu rosto por trás da máscara da AIEA ou do Conselho de Segurança para buscar legitimidade", disse o governante em reunião em Teerã com chefes de forças voluntárias.
O Reino Unido e a França, com apoio dos EUA, apresentaram um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU para exigir com caráter obrigatório que o Irã suspenda suas atividades de enriquecimento de urânio.
A Rússia e a China, que têm poder de veto, se opõem a que o documento seja redigido com base ao Capítulo 7 da Carta da ONU, que permite a imposição de sanções no futuro e até mesmo ações militares.
A advertência faz parte de uma mensagem enviada ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, em que os deputados também ameaçam levar o governo a se retirar do Protocolo Adicional do TNP, segundo a fonte. Em virtude deste protocolo, suspenso pelo Irã desde janeiro, se permite aos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realizar visitas de surpresa a instalações nucleares iranianas.
Em sua carta, os deputados dizem que não terão outra alternativa que pedir ao governo que "revise o parágrafo 10 do TNP se o secretário-geral da ONU e os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguirem assumir suas responsabilidades e solucionar a crise pacificamente". O artigo 10 do TNP permite aos países signatários se retirarem do tratado se considerarem que seus interesses nacionais estão sendo prejudicados.
Pouco antes de divulgar a carta, o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores, Hamid-Reza Asefi, tinha advertido de que uma possível resolução do Conselho de Segurança da ONU contra o Irã desatará um conflito entre Teerã e a comunidade internacional. "O envio do caso nuclear ao Conselho de Segurança e a adoção de uma resolução incorreta a esse respeito fará com que a cooperação se transforme em enfrentamento", disse Asefi aos jornalistas em Teerã.
Asefi reiterou que "qualquer passo que o Conselho adote afetará negativamente a cooperação entre a República Islâmica e a AIEA".
O presidente, Mahmoud Ahmadinejad, disse que o povo iraniano "pendurará na parede qualquer resolução que não atenda a seus interesses nacionais", segundo a agência de notícias local Mehr. "Eles acham que podem esconder seu rosto por trás da máscara da AIEA ou do Conselho de Segurança para buscar legitimidade", disse o governante em reunião em Teerã com chefes de forças voluntárias.
O Reino Unido e a França, com apoio dos EUA, apresentaram um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU para exigir com caráter obrigatório que o Irã suspenda suas atividades de enriquecimento de urânio.
A Rússia e a China, que têm poder de veto, se opõem a que o documento seja redigido com base ao Capítulo 7 da Carta da ONU, que permite a imposição de sanções no futuro e até mesmo ações militares.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302553/visualizar/
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