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Construção de usinas pode desalojar 2 mil pessoas
Cerca de 2 mil pessoas que vivem às margens do Rio Madeira, em Rondônia, serão desalojadas com a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, conforme prevê o projeto da construção do complexo. A população ribeirinha vive da pesca e com o empreendimento terá que deixar suas casas, que serão inundadas com a construção da barragem.
Floriza dos Santos Sá, de 53 anos, que mora com filhos e netos há mais de 30 anos à beira do Rio Madeira, disse que não tem condições de pagar aluguel se tiver que sair. "É bom a gente morar na beira do rio. Para quem é carente e não tem emprego fixo, a comida na mesa é certa todos os dias".
Os impactos sócio-ambientais do complexo do Rio Madeira foram discutidos em Porto Velho em encontro que reuniu várias organizações não governamentais (ONGs) e movimentos sociais, terminado hoje (6).
Ativistas reunidos no encontro alertaram que podem ocorrer problemas ambientais. "As represas que estão previstas atingem o conjunto da Bacia do Rio Madeira, o maior afluente do rio Amazonas", diz Luiz Fernando Novôa, representante da Rede Brasileira de Integração dos Povos (Rebrip). "Ou seja, o Rio Amazonas está em risco também. Os seus delicados equilíbrios colocados há milhares de anos podem ser abruptamente destruídos."
O coordenador do grupo de trabalho (GT) interministerial Usinas do Rio Madeira, Telton Correia, disse que o projeto tem um complexo processo de licenciamento ambiental. O pedido de licenciamento ambiental foi encaminhado ao Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) em junho do ano passado e no início desse ano, o órgão pediu estudos complementares, que já foram entregues e agora estão sendo analisados. Contudo, fez garantias de que o governo está atento às medidas propostas pelos empreendedores para minimizar os impactos sócio-ambientais.
Floriza dos Santos Sá, de 53 anos, que mora com filhos e netos há mais de 30 anos à beira do Rio Madeira, disse que não tem condições de pagar aluguel se tiver que sair. "É bom a gente morar na beira do rio. Para quem é carente e não tem emprego fixo, a comida na mesa é certa todos os dias".
Os impactos sócio-ambientais do complexo do Rio Madeira foram discutidos em Porto Velho em encontro que reuniu várias organizações não governamentais (ONGs) e movimentos sociais, terminado hoje (6).
Ativistas reunidos no encontro alertaram que podem ocorrer problemas ambientais. "As represas que estão previstas atingem o conjunto da Bacia do Rio Madeira, o maior afluente do rio Amazonas", diz Luiz Fernando Novôa, representante da Rede Brasileira de Integração dos Povos (Rebrip). "Ou seja, o Rio Amazonas está em risco também. Os seus delicados equilíbrios colocados há milhares de anos podem ser abruptamente destruídos."
O coordenador do grupo de trabalho (GT) interministerial Usinas do Rio Madeira, Telton Correia, disse que o projeto tem um complexo processo de licenciamento ambiental. O pedido de licenciamento ambiental foi encaminhado ao Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) em junho do ano passado e no início desse ano, o órgão pediu estudos complementares, que já foram entregues e agora estão sendo analisados. Contudo, fez garantias de que o governo está atento às medidas propostas pelos empreendedores para minimizar os impactos sócio-ambientais.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302597/visualizar/
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