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Apoio de Toledo a García agita campanha presidencial peruana
O candidato social-democrata à Presidência peruana, Alan García, procurou no sábado se distanciar do apoio velado manifesto pelo presidente Alejandro Toledo, enquanto seu rival, o nacionalista Ollanta Humala, denunciava um suposto pacto de impunidade entre os dois.
Toledo, cujo partido não apresentou candidato e que, até agora, vinha evitando se pronunciar a favor ou contra de qualquer postulante, disse na sexta-feira que o segundo turno da eleição presidencial no Peru será entre "a democracia e o autoritarismo".
Observadores políticos interpretaram essa declaração como um apoio tácito ao ex-presidente García, que tem um discurso menos radical que Humala, militar reformado com idéias de esquerda.
Humala, que segundo as pesquisas perderia para García no segundo turno, a ser realizado em 4 de junho, respondeu criticando Toledo por "se intrometer" na campanha.
"Este senhor (Toledo) começa a se intrometer no processo eleitoral, infringindo uma lei que diz que não tem que apoiar uma das partes ou fazer campanha a favor de um ou outro candidato", disse Humala a uma rádio local.
"Está claro que está se formando um pacto de impunidade para que, no caso de vencer o senhor García, não se investigará o senhor Toledo", acrescentou o candidato, que é apoiado abertamente pelo presidente venezuelano Hugo Chávez.
Por sua parte, García disse em tom irônico que Toledo deveria apoiar Humala porque "é ele quem tem o apoio da maior quantidade de funcionários do regime toledista".
Os peruanos elegerão no segundo turno o sucessor de Toledo, cuja popularidade experimentou uma leve melhora no fim do seu mandato, depois de atingir os níveis mais baixos. O segundo turno será realizado porque nenhum dos candidatos conseguiu mais de 50 por cento dos votos nas eleições de 9 de abril.
Humala, temido pelos investidores porque é contra o livre mercado, propõe dar ao Estado um papel maior na economia. García, cujo governo (1985-1990) terminou com uma escalada inflacionária, promete aumentar os impostos das mineradoras quando elas tiverem lucros "excessivos".
Toledo, cujo partido não apresentou candidato e que, até agora, vinha evitando se pronunciar a favor ou contra de qualquer postulante, disse na sexta-feira que o segundo turno da eleição presidencial no Peru será entre "a democracia e o autoritarismo".
Observadores políticos interpretaram essa declaração como um apoio tácito ao ex-presidente García, que tem um discurso menos radical que Humala, militar reformado com idéias de esquerda.
Humala, que segundo as pesquisas perderia para García no segundo turno, a ser realizado em 4 de junho, respondeu criticando Toledo por "se intrometer" na campanha.
"Este senhor (Toledo) começa a se intrometer no processo eleitoral, infringindo uma lei que diz que não tem que apoiar uma das partes ou fazer campanha a favor de um ou outro candidato", disse Humala a uma rádio local.
"Está claro que está se formando um pacto de impunidade para que, no caso de vencer o senhor García, não se investigará o senhor Toledo", acrescentou o candidato, que é apoiado abertamente pelo presidente venezuelano Hugo Chávez.
Por sua parte, García disse em tom irônico que Toledo deveria apoiar Humala porque "é ele quem tem o apoio da maior quantidade de funcionários do regime toledista".
Os peruanos elegerão no segundo turno o sucessor de Toledo, cuja popularidade experimentou uma leve melhora no fim do seu mandato, depois de atingir os níveis mais baixos. O segundo turno será realizado porque nenhum dos candidatos conseguiu mais de 50 por cento dos votos nas eleições de 9 de abril.
Humala, temido pelos investidores porque é contra o livre mercado, propõe dar ao Estado um papel maior na economia. García, cujo governo (1985-1990) terminou com uma escalada inflacionária, promete aumentar os impostos das mineradoras quando elas tiverem lucros "excessivos".
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302598/visualizar/
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