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Humala diz que Toledo quer pacto de impunidade com García
O candidato nacionalista peruano Ollanta Humala atribuiu hoje o aparente apoio dado pelo presidente Alejandro Toledo a seu adversário eleitoral, Alan García, a um "pacto de impunidade" para que sua gestão não seja investigada.
Em um ato na sexta-feira, Toledo afirmou que a eleição presidencial no segundo turno será uma decisão "entre a democracia e o autoritarismo". O chefe de Estado peruano acrescentou que "este não é uma questão partidária, é uma questão democrática".
A alusão de Toledo, interpretada como um apoio ao ex-presidente García (1985-1990), foi criticada por setores independentes, que a consideraram uma intromissão nas eleições. Em entrevista à emissora "Cadena Peruana de Notícias", Humala disse não ter "nenhuma dúvida" de que o candidato de Toledo é seu rival do Partido Aprista Peruano.
Humala, candidato da União pelo Peru, afirmou ainda que "um pacto de impunidade" está sendo fechado para que, caso García ganhe o segundo turno do pleito, marcado para 4 de junho, não se investigue a gestão (2001-2006) de Toledo.
O ex-comandante do Exército lembrou o apoio que García deu à candidatura de Alberto Fujimori em 1990, contra seu então adversário, Mario Vargas Llosa. Ele disse que o respaldo esteve condicionado a que não fosse investigado pelas acusações de corrupção que foram apresentados mais tarde.
Humala frisou que Toledo deve permanecer no Peru pelo bem dele, do país e de seu Governo, para "terminar seu mandato com a cabeça erguida".
Há várias semanas, o candidato nacionalista pediu que Toledo fique no país após entregar o comando em 28 de julho para assumir a responsabilidade por seus atos de Governo. A declaração foi interpretada como um anúncio de julgamento político.
Humala admitiu hoje que não há acusações em andamento contra o governante.
As pesquisas de intenções de voto publicadas esta semana em Lima indicam que o ex-presidente García mantém uma vantagem de cerca de 10 pontos percentuais sobre Humala no segundo turno.
Em um ato na sexta-feira, Toledo afirmou que a eleição presidencial no segundo turno será uma decisão "entre a democracia e o autoritarismo". O chefe de Estado peruano acrescentou que "este não é uma questão partidária, é uma questão democrática".
A alusão de Toledo, interpretada como um apoio ao ex-presidente García (1985-1990), foi criticada por setores independentes, que a consideraram uma intromissão nas eleições. Em entrevista à emissora "Cadena Peruana de Notícias", Humala disse não ter "nenhuma dúvida" de que o candidato de Toledo é seu rival do Partido Aprista Peruano.
Humala, candidato da União pelo Peru, afirmou ainda que "um pacto de impunidade" está sendo fechado para que, caso García ganhe o segundo turno do pleito, marcado para 4 de junho, não se investigue a gestão (2001-2006) de Toledo.
O ex-comandante do Exército lembrou o apoio que García deu à candidatura de Alberto Fujimori em 1990, contra seu então adversário, Mario Vargas Llosa. Ele disse que o respaldo esteve condicionado a que não fosse investigado pelas acusações de corrupção que foram apresentados mais tarde.
Humala frisou que Toledo deve permanecer no Peru pelo bem dele, do país e de seu Governo, para "terminar seu mandato com a cabeça erguida".
Há várias semanas, o candidato nacionalista pediu que Toledo fique no país após entregar o comando em 28 de julho para assumir a responsabilidade por seus atos de Governo. A declaração foi interpretada como um anúncio de julgamento político.
Humala admitiu hoje que não há acusações em andamento contra o governante.
As pesquisas de intenções de voto publicadas esta semana em Lima indicam que o ex-presidente García mantém uma vantagem de cerca de 10 pontos percentuais sobre Humala no segundo turno.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302632/visualizar/
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