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Policiais são presos durante extorsão no Rio
Dois policiais civis foram presos por extorsão mediante seqüestro, na madrugada desta sexta-feira, quando mantinham reféns Eraldo Vaz do Nascimento, 41 anos, e o comerciante Ronaldy Cadusch, 30, que haviam sido retirados na noite de quinta-feira do Bar Trombada, na rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, no Rio de Janeiro. As vítimas ficaram quase cinco horas em poder dos agentes.
Os inspetores Sérgio Luiz Amorim, 44 anos, lotado na Polinter, e Eric Alessandro Valeiko, 28 anos, da 20ª DP (Vila Isabel), exigiram um total de R$ 20 mil, sendo R$ 5 mil adiantados, para soltar Nascimento, que é ex-presidiário e já cumpriu pena por tráfico de drogas. Cadusch, dono do bar, também acabou preso por agentes da Corregedoria de Polícia Civil por porte de material para fabricação de drogas, após a apreensão de colher com resíduos de cocaína em seu carro.
Os inspetores chegaram ao Trombada por volta de 20h e detiveram Nascimento o e Cadusch sob acusação de envolvimento com o tráfico. Os dois foram colocados em um carro da polícia, mas não foram levados para nenhuma delegacia. O advogado de Eraldo, que pediu para não ser identificado por medo de represálias, foi acionado pela família do ex-presidiário e chegou a procurar os dois detidos na 9ª DP (Catete) e na 10ª DP (Botafogo).
A negociação para libertar as vítimas foi feita pelo advogado, que, antes de manter contato com os inspetores, esteve na Corregedoria, que o orientou. Ele combinou de fazer pagamento dentro da Polinter, na zona portuária, onde ocorreria o flagrante. Mas quando os agentes da Corregedoria chegaram, pouco antes de 1h, os policiais estavam no Golf de um deles com os detidos, perto da unidade.
Ao perceberem que seriam presos, os inspetores correram e se desfizeram de três celulares, que foram apreendidos logo depois. Um terceiro policial que estava acompanhando a dupla será investigado por suspeita de participação no crime.
Os policiais presos alegaram que haviam detido os suspeitos para consultar suas fichas criminais e chamaram um colega para ajudá-los, mas, como não encontraram nenhuma pendência, iriam liberá-los.
Vítima também está na cadeia No bar de Cadusch, no Flamengo, os agentes da Corregedoria encontraram várias latas de fermento, colheres e sacos plásticos,que foram apreendidos como material para endolação. Como também já haviam apreendido colheres com resíduos de cocaína em seu carro, além de saco com um pó branco, ele foi autuado por posse de material para fabricação de drogas. O crime prevê pena de três a nove anos de prisão. A ida dos policiais da Corregedoria ontem ao bar foi feita com a permissão do comerciante.
O corregedor Ricardo Martins disse que, logo que recebeu a denúncia, determinou que uma equipe formada por 11 policiais e uma delegada fossem à Polinter. O flagrante foi acompanhado por equipe de O Dia. Durante a prisão, um dos policiais da Corregedoria chegou a arrancar a máquina do fotógrafo. O equipamento foi devolvido depois da interferência de uma delegada. Os policiais presos foram levados para o Ponto Zero, em Benfica. O comerciante foi para a Polinter e Eraldo, liberado após prestar depoimento.
Os inspetores Sérgio Luiz Amorim, 44 anos, lotado na Polinter, e Eric Alessandro Valeiko, 28 anos, da 20ª DP (Vila Isabel), exigiram um total de R$ 20 mil, sendo R$ 5 mil adiantados, para soltar Nascimento, que é ex-presidiário e já cumpriu pena por tráfico de drogas. Cadusch, dono do bar, também acabou preso por agentes da Corregedoria de Polícia Civil por porte de material para fabricação de drogas, após a apreensão de colher com resíduos de cocaína em seu carro.
Os inspetores chegaram ao Trombada por volta de 20h e detiveram Nascimento o e Cadusch sob acusação de envolvimento com o tráfico. Os dois foram colocados em um carro da polícia, mas não foram levados para nenhuma delegacia. O advogado de Eraldo, que pediu para não ser identificado por medo de represálias, foi acionado pela família do ex-presidiário e chegou a procurar os dois detidos na 9ª DP (Catete) e na 10ª DP (Botafogo).
A negociação para libertar as vítimas foi feita pelo advogado, que, antes de manter contato com os inspetores, esteve na Corregedoria, que o orientou. Ele combinou de fazer pagamento dentro da Polinter, na zona portuária, onde ocorreria o flagrante. Mas quando os agentes da Corregedoria chegaram, pouco antes de 1h, os policiais estavam no Golf de um deles com os detidos, perto da unidade.
Ao perceberem que seriam presos, os inspetores correram e se desfizeram de três celulares, que foram apreendidos logo depois. Um terceiro policial que estava acompanhando a dupla será investigado por suspeita de participação no crime.
Os policiais presos alegaram que haviam detido os suspeitos para consultar suas fichas criminais e chamaram um colega para ajudá-los, mas, como não encontraram nenhuma pendência, iriam liberá-los.
Vítima também está na cadeia No bar de Cadusch, no Flamengo, os agentes da Corregedoria encontraram várias latas de fermento, colheres e sacos plásticos,que foram apreendidos como material para endolação. Como também já haviam apreendido colheres com resíduos de cocaína em seu carro, além de saco com um pó branco, ele foi autuado por posse de material para fabricação de drogas. O crime prevê pena de três a nove anos de prisão. A ida dos policiais da Corregedoria ontem ao bar foi feita com a permissão do comerciante.
O corregedor Ricardo Martins disse que, logo que recebeu a denúncia, determinou que uma equipe formada por 11 policiais e uma delegada fossem à Polinter. O flagrante foi acompanhado por equipe de O Dia. Durante a prisão, um dos policiais da Corregedoria chegou a arrancar a máquina do fotógrafo. O equipamento foi devolvido depois da interferência de uma delegada. Os policiais presos foram levados para o Ponto Zero, em Benfica. O comerciante foi para a Polinter e Eraldo, liberado após prestar depoimento.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302675/visualizar/
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