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Após investigação, delegado processará Zaid
O delegado Luciano Inácio da Silva aguarda o fim do procedimento instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil para investigá-lo para então processar o advogado de João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, por danos morais.
O titular do Grupo de Repressão e Investigação a Sequestros e Crimes Especiais (Grisie) foi considerado pelo advogado suspeito no inquérito que apurou o assassinato de Sávio Brandão, ocorrido em 30 de setembro de 2002.
Zaid, no dia 24 de março, durante depoimento de Arcanjo à 12ª Vara Criminal, afirmou que o delegado "tinha interesses pessoais" para indiciar Arcanjo como mandante da morte de Sávio Brandão.
"Basta que solicitem a quebra do sigilo bancário e telefônico", afirma Luciano. Ele afirmou que em dez anos atuando em Mato Grosso essa é a 1ª vez que é submetido a uma investigação. A delegada-corregedora Marise Schimidt é a responsável pelo caso.
Acusações - Zaid Arbid, perante a juíza Maria Aparecida Ferreira Fago, da 12ª Vara Criminal, argumentou que Luciano teria bens incompatíveis com o salário dele como delegado (cerca de R$ 9 mil), citando a compra de um terreno e construção de uma residência em um condomínio horizontal de luxo, em Cuiabá.
"A compra foi feita no começo de setembro, lá pelo dia 2. Sávio foi morto no final do mês. Vendi moto e outro imóvel que tinha para comprar o terreno".
A defesa de Arcanjo argumenta ainda que Luciano não avaliou uma fita em que a empresária Karine Ricci cita o suposto mandante da morte de Sávio. "Tudo que chegou à minha mão foi analisado. Posso garantir. Essa conversa não passa de mais um boato, só que gravado".
Zaid tentou ainda perante o Tribunal de Justiça de Mato Grosso desqualificar as informações prestadas por Luciano em audiência. O desembargador do TJ, José Ramos, negou o pedido. O promotor Augusto Gadelha, na época da divulgação da existência da fita, afirmou que a defesa de Arcanjo tem que provar a origem da fita, mas avaliou que a existência não trará prejuízos à denúncia feita pela promotoria. (PN)
O titular do Grupo de Repressão e Investigação a Sequestros e Crimes Especiais (Grisie) foi considerado pelo advogado suspeito no inquérito que apurou o assassinato de Sávio Brandão, ocorrido em 30 de setembro de 2002.
Zaid, no dia 24 de março, durante depoimento de Arcanjo à 12ª Vara Criminal, afirmou que o delegado "tinha interesses pessoais" para indiciar Arcanjo como mandante da morte de Sávio Brandão.
"Basta que solicitem a quebra do sigilo bancário e telefônico", afirma Luciano. Ele afirmou que em dez anos atuando em Mato Grosso essa é a 1ª vez que é submetido a uma investigação. A delegada-corregedora Marise Schimidt é a responsável pelo caso.
Acusações - Zaid Arbid, perante a juíza Maria Aparecida Ferreira Fago, da 12ª Vara Criminal, argumentou que Luciano teria bens incompatíveis com o salário dele como delegado (cerca de R$ 9 mil), citando a compra de um terreno e construção de uma residência em um condomínio horizontal de luxo, em Cuiabá.
"A compra foi feita no começo de setembro, lá pelo dia 2. Sávio foi morto no final do mês. Vendi moto e outro imóvel que tinha para comprar o terreno".
A defesa de Arcanjo argumenta ainda que Luciano não avaliou uma fita em que a empresária Karine Ricci cita o suposto mandante da morte de Sávio. "Tudo que chegou à minha mão foi analisado. Posso garantir. Essa conversa não passa de mais um boato, só que gravado".
Zaid tentou ainda perante o Tribunal de Justiça de Mato Grosso desqualificar as informações prestadas por Luciano em audiência. O desembargador do TJ, José Ramos, negou o pedido. O promotor Augusto Gadelha, na época da divulgação da existência da fita, afirmou que a defesa de Arcanjo tem que provar a origem da fita, mas avaliou que a existência não trará prejuízos à denúncia feita pela promotoria. (PN)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302733/visualizar/
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