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Polícia Brasil
Sábado - 06 de Maio de 2006 às 08:12

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O delegado federal Tardelli Boaventura afirmou que pode haver alguns casos em que parlamentares nem ficaram sabendo que fizeram emendas para compra de unidades móvel de saúde e equipamentos médicos. Tardelli explicou que pelo fato das emendas serem solicitadas por um sistema da Câmara dos Deputados, há assessores que cederam a senha dos parlamentares de acesso ao sistema para o núcleo da organização criminosa.

“De posse dessa senha, os empresários direcionavam a emenda para o município que já tivesse o acordo da vitória na licitação com o núcleo de esquema. Os acordos eram fechados através de um funcionários da AMM”, disse Tardelli.

Segundo Tardelli, a contrapartida de 10% do valor do produto licitado é legal e que realmente o município tem que pagar para a aquisição daquela unidade móvel. “A contrapartida é o valor de dinheiro que ia sair dos cofres do município”, comentou Tardelli.

Tardeli afirmou que as empresas de verdade eram inseridas na licitação para dar a elas uma aparência de disputa, de que realmente houve uma concorrência. O delegado destacou que essas empresas já participavam da licitação sabendo que as outras venceriam o certame. (AC)





Fonte: diario de cuiabá

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