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Acesso bloqueado ao terminal de combustíveis
Produtores rurais do município de Alto Taquari, integrantes do Grito do Ipiranga, avisam que na segunda-feira, dia 8, o acesso ao terminal de combustíveis da Ferronorte será interrompido. O bloqueio vai contar com a participação das “três fronteiras”, ou seja, dos produtores locais e ainda de goianos e de sul-mato-grossenses.
As lideranças rurais de Alto Taquari (510 quilômetros ao extremo Sul de Cuiabá) alertam que 50% do combustível que abastece o Norte do Estado saem do terminal que funciona por meio de um pool de empresas, entre elas a Petrobras e a Ipiranga. O pool em sentido geral é um acordo entre empresas ou pessoas com objetivos comuns.
Ontem, por exemplo, como explica o gerente sindical, Rudimar José Lang, durante as 10 horas de bloqueio da MT-100, 280 caminhões ficaram parados, dos quais 150 eram transportadores de combustíveis. Cinqüenta deles vinham para abastecer e outros 150 para descarregar derivados de petróleo no terminal. “Deste exemplo, dá para ter noção da importância deste terminal para o Estado”.
O terminal da base da Ipiranga e da Petrobras movimenta mensalmente cerca de 70 milhões de litros de combustíveis embarcados na Refinaria Planalto da Petrobras, em Paulínia (SP). Essa galonagem representa mais da metade do consumo mato-grossense, de 110 milhões de litros de diesel e de 27 milhões de litros de gasolina mensais.
QUATRO DIAS -– A mobilização em Alto Taquari começou no dia 2, mas os mobilizados explicam que ontem foi o dia em que o bloqueio da MT-100 esteve intensificado. Sob o fuso de Brasília, Lang conta que, com os bloqueio das 8h às 18h, a fila de caminhões chegou a cerca de cinco quilômetros. “Foi tudo muito pacífico. Liberamos a passagem aos veículos pequenos, ônibus e cargas perecíveis. Mas, como não houve bloqueio em Rondonópolis, foi difícil segurar a nossa interdição por mais tempo”.
Ele conta que ontem não houve bloqueios sobre os trilhos da Ferronorte em Alto Araguaia (426 quilômetros ao Sul de Cuiabá) -- as duas cidades cortadas pela ferrovia --, mas destaca que, como o bloqueio estava localizado na entrada da cidade de Alto Taquari, “não chegava nada para descarregar ou carregar no terminal da cidade vizinha”. Ele revela que na segunda-feira o bloqueio será geral no Estado, inclusive com obstrução da ferrovia.
O movimento está reunindo, segundo informações do sindicato local, 90% dos produtores da cidade. “Temos 85% que não arredam o pé daqui. Estão todos envolvidos e ninguém quer voltar para suas fazendas. Não porque não há mais nada para fazer nas lavouras, mas sim pela vontade de buscar uma solução ao setor”, argumenta Lang.
Ele explica que o sindicato utilizará o final de semana de “trégua aos bloqueios em todo o Estado” para conscientizar a população e fazer com que o tráfego na rodovia seja reduzido até o dia de paralisação geral. “Na terça-feira teremos a adesão do comércio. Entendemos que o desbloqueio de ontem se fazia necessário para liberar os motoristas a seguir o caminho de casa. Na semana que vem, a situação será complicada”.
As lideranças rurais de Alto Taquari (510 quilômetros ao extremo Sul de Cuiabá) alertam que 50% do combustível que abastece o Norte do Estado saem do terminal que funciona por meio de um pool de empresas, entre elas a Petrobras e a Ipiranga. O pool em sentido geral é um acordo entre empresas ou pessoas com objetivos comuns.
Ontem, por exemplo, como explica o gerente sindical, Rudimar José Lang, durante as 10 horas de bloqueio da MT-100, 280 caminhões ficaram parados, dos quais 150 eram transportadores de combustíveis. Cinqüenta deles vinham para abastecer e outros 150 para descarregar derivados de petróleo no terminal. “Deste exemplo, dá para ter noção da importância deste terminal para o Estado”.
O terminal da base da Ipiranga e da Petrobras movimenta mensalmente cerca de 70 milhões de litros de combustíveis embarcados na Refinaria Planalto da Petrobras, em Paulínia (SP). Essa galonagem representa mais da metade do consumo mato-grossense, de 110 milhões de litros de diesel e de 27 milhões de litros de gasolina mensais.
QUATRO DIAS -– A mobilização em Alto Taquari começou no dia 2, mas os mobilizados explicam que ontem foi o dia em que o bloqueio da MT-100 esteve intensificado. Sob o fuso de Brasília, Lang conta que, com os bloqueio das 8h às 18h, a fila de caminhões chegou a cerca de cinco quilômetros. “Foi tudo muito pacífico. Liberamos a passagem aos veículos pequenos, ônibus e cargas perecíveis. Mas, como não houve bloqueio em Rondonópolis, foi difícil segurar a nossa interdição por mais tempo”.
Ele conta que ontem não houve bloqueios sobre os trilhos da Ferronorte em Alto Araguaia (426 quilômetros ao Sul de Cuiabá) -- as duas cidades cortadas pela ferrovia --, mas destaca que, como o bloqueio estava localizado na entrada da cidade de Alto Taquari, “não chegava nada para descarregar ou carregar no terminal da cidade vizinha”. Ele revela que na segunda-feira o bloqueio será geral no Estado, inclusive com obstrução da ferrovia.
O movimento está reunindo, segundo informações do sindicato local, 90% dos produtores da cidade. “Temos 85% que não arredam o pé daqui. Estão todos envolvidos e ninguém quer voltar para suas fazendas. Não porque não há mais nada para fazer nas lavouras, mas sim pela vontade de buscar uma solução ao setor”, argumenta Lang.
Ele explica que o sindicato utilizará o final de semana de “trégua aos bloqueios em todo o Estado” para conscientizar a população e fazer com que o tráfego na rodovia seja reduzido até o dia de paralisação geral. “Na terça-feira teremos a adesão do comércio. Entendemos que o desbloqueio de ontem se fazia necessário para liberar os motoristas a seguir o caminho de casa. Na semana que vem, a situação será complicada”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302763/visualizar/
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