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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sexta - 05 de Maio de 2006 às 14:43
Por: Lucas Bergman

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O presidente argentino, Néstor Kirchner, comandou na sexta-feira um ato que reuniu uma multidão na fronteira com o Uruguai exigindo a suspensão da construção de duas fábricas de celulose naquele país. O ato na cidade de Gualeguaychú aconteceu 24 horas depois que a Argentina apresentou uma queixa contra o Uruguai no tribunal internacional da Haia, por não-cumprimento de tratados bilaterais, pedindo que esse tribunal ordene a interrupção preventiva das obras.

"Esta é uma questão ambiental que afeta as cidades uruguaias e argentinas e que a República Argentina assume como um problema seu", disse Kirchner durante o ato. "Temos razão, a lei está do nosso lado."

Kirchner teve o apoio de milhares de pessoas da província de Entre Ríos, a mais afetada pela suposta contaminação das fábricas que estão sendo construídas na beira do rio que divide Uruguai e Argentina.

Os moradores de Gualeguaychú pedem há meses a suspensão das obras com manifestações e bloqueios à entrada no país vizinho, o que aumentou a tensão com o Uruguai, que assegura que os bloqueios implicaram perdas de 400 milhões de dólares em comércio e turismo.

O presidente reuniu a presença da maioria dos governadores do país, num sinal oficial ao governo uruguaio de que se trata de uma exigência que tem apoio de toda a classe política argentina.

A Argentina quer que as empresas européias Botnia e Ence interrompam as obras por 90 dias para que seja realizado um estudo de impacto ambiental. O Uruguai defende a instalação das fábricas, que garantem que não poluirão, já que contam com a melhor tecnologia disponível.

A construção das fábricas na cidade de Fray Bentos, cerca de 300 quilômetros de Montevidéu, representa um investimento total de cerca de 1,700 bilhão de dólares no Uruguai, o maior da história do pequeno país sul-americano.

O presidente argentino, Néstor Kirchner, comandou na sexta-feira um ato que reuniu uma multidão na fronteira com o Uruguai exigindo a suspensão da construção de duas fábricas de celulose naquele país.

O ato na cidade de Gualeguaychú aconteceu 24 horas depois que a Argentina apresentou uma queixa contra o Uruguai no tribunal internacional da Haia, por não-cumprimento de tratados bilaterais, pedindo que esse tribunal ordene a interrupção preventiva das obras.

"Esta é uma questão ambiental que afeta as cidades uruguaias e argentinas e que a República Argentina assume como um problema seu", disse Kirchner durante o ato. "Temos razão, a lei está do nosso lado."

Kirchner teve o apoio de milhares de pessoas da província de Entre Ríos, a mais afetada pela suposta contaminação das fábricas que estão sendo construídas na beira do rio que divide Uruguai e Argentina.

Os moradores de Gualeguaychú pedem há meses a suspensão das obras com manifestações e bloqueios à entrada no país vizinho, o que aumentou a tensão com o Uruguai, que assegura que os bloqueios implicaram perdas de 400 milhões de dólares em comércio e turismo.

O presidente reuniu a presença da maioria dos governadores do país, num sinal oficial ao governo uruguaio de que se trata de uma exigência que tem apoio de toda a classe política argentina.

A Argentina quer que as empresas européias Botnia e Ence interrompam as obras por 90 dias para que seja realizado um estudo de impacto ambiental. O Uruguai defende a instalação das fábricas, que garantem que não poluirão, já que contam com a melhor tecnologia disponível.

A construção das fábricas na cidade de Fray Bentos, cerca de 300 quilômetros de Montevidéu, representa um investimento total de cerca de 1,700 bilhão de dólares no Uruguai, o maior da história do pequeno país sul-americano.





Fonte: Reuters

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