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Sexta - 05 de Maio de 2006 às 09:29
Por: Silvana Ribas

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Revolta e indignação marcaram o protesto de cerca de 100 taxistas pelas ruas de Cuiabá. O grupo acompanhava o trajeto do corpo do taxista Luiz Carlos da Conceição, 54, morto a tiros na madrugada de ontem em Cuiabá. Uma carreata que saiu do Instituto Médico Legal (IML), passou pelas principais ruas do centro comercial e fechou o trânsito na avenida Rubens de Mendonça (CPA) por 30 minutos, debaixo do viaduto. O corpo do taxista foi localizado com três tiros nas costas, nuca e boca, distante cerca de 3 km da Ponte de Ferro, próximo ao bairro Três Barras.

O carro que a vítima alugava para trabalhar, um Fiat Uno, foi roubado e abandonado no bairro Jardim Novo Paraíso, e localizado pouco tempo após o encontro do cadáver. Os assassinos, além do carro, levaram da vítima um aparelho celular, mas deixaram relógio e a carteira contendo R$ 138.

Luiz era taxista há 30 anos e há mais de 10 em um ponto instalado em frente ao supermercado Modelo, do CPA II, distante apenas duas quadras da residência dele. Colegas de ponto disseram que ele recebeu uma ligação pelo celular, aproximadamente às 5h30 da manhã, quando seguiu em direção ao Três Barras e não mais foi visto. Por volta das 6 horas, um taxista conhecido teria visto três rapazes dentro do carro de Luiz Conceição, passando pelo bairro Novo Paraíso 2, próximo ao Bar do Araújo.

O motorista guiava em alta velocidade e os ocupantes gritavam e xingavam quem estava na rua. Quase teriam atropelado funcionários da prefeitura que limpavam a rua. O carro foi abandonado pelos ocupantes logo adiante.

O delegado João Bosco Ribeiro, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acredita que os assaltantes tenham feito a ligação para atrair a atenção da vítima. Os taxistas se mobilizaram desde cedo e estavam revoltados com a violência sofrida pelo colega. Denunciavam que falta policiamento nas ruas da cidade. Disseram ainda que Luiz havia sido ameaçado por um grupo de garotos porque se recusou a fazer uma viagem para eles.





Fonte: A Gazeta

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