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Político acusado de matar vereador vai a júri no RJ
Começou nesta quinta-feira no 3º Tribunal do Júri do Rio, o julgamento do ex-presidente da Câmara Municipal de São João de Meriti Cláudio Heleno dos Santos Lacerda. Ele é acusado de matar, em 1998, o vereador Sergio Luiz da Costa Barros, no Rio de Janeiro.
No último dia 26, outro acusado do crime, o empresário João Paulo Neves, foi condenado a 18 anos de prisão. Na ocasião, ele acusou Lacerda de ser o responsável pelo assassinato.
O vereador Sérgio Luiz da Costa Barros foi seqüestrado no dia 30 de abril de 1998, quando saía da Câmara Municipal de São João de Meriti, por volta das 20h30. Ele foi colocado no porta-malas de seu carro, o Parati placa KNC 7980, levado até a rua Floriano, próximo ao Clube Sendolândia, no bairro Venda Velha, onde o automóvel foi incendiado.
Segundo o Ministério Público, o crime teria sido planejado por Cláudio Lacerda, que na época era o presidente da Câmara Municipal e disputava a reeleição para a direção da Casa com Sérgio da Costa Barros. O assassinato visaria ainda assegurar a ocultação de outros crimes praticados por Lacerda e João Paulo Neves contra a administração pública e que seriam de conhecimento da vítima.
Ao ser interrogado pelo juiz Sidney Rosa da Silva, Cláudio Lacerda contou que no dia do crime saiu da Câmara por volta das 20h quando viu Sérgio Luiz da Costa Barros pela última vez. Lacerda disse então ter ido à Prefeitura e retornado. Depois, foi à garagem de uma empresa de ônibus, onde era disputada uma partida de futebol e, em seguida, seguiu para um pagode num clube da cidade, tendo chegado em casa por volta das 2h30.
Lacerda alegou não saber por que os fatos estavam sendo imputados a ele. E, ainda durante o interrogatório, procurou apontar para outra possibilidade: disse que o vereador assassinado conduzia uma investigação sobre supostas irregularidades na coleta de lixo da cidade. O caso teria sido denunciado por Sérgio da tribuna da Câmara.
A versão de Lacerda se choca com o depoimento do empresário João Paulo Neves, dono de uma empresa prestadora de serviços para a Câmara. Condenado a 18 anos pelo mesmo crime, ele revelou que o ex-presidente da Câmara passou em sua casa dirigindo o carro de Sérgio e pediu que ele o seguisse. No meio do caminho, eles trocaram de carro e João Paulo soube que o corpo de Sérgio estava na mala.
O julgamento deve terminar nesta sexta-feira.
No último dia 26, outro acusado do crime, o empresário João Paulo Neves, foi condenado a 18 anos de prisão. Na ocasião, ele acusou Lacerda de ser o responsável pelo assassinato.
O vereador Sérgio Luiz da Costa Barros foi seqüestrado no dia 30 de abril de 1998, quando saía da Câmara Municipal de São João de Meriti, por volta das 20h30. Ele foi colocado no porta-malas de seu carro, o Parati placa KNC 7980, levado até a rua Floriano, próximo ao Clube Sendolândia, no bairro Venda Velha, onde o automóvel foi incendiado.
Segundo o Ministério Público, o crime teria sido planejado por Cláudio Lacerda, que na época era o presidente da Câmara Municipal e disputava a reeleição para a direção da Casa com Sérgio da Costa Barros. O assassinato visaria ainda assegurar a ocultação de outros crimes praticados por Lacerda e João Paulo Neves contra a administração pública e que seriam de conhecimento da vítima.
Ao ser interrogado pelo juiz Sidney Rosa da Silva, Cláudio Lacerda contou que no dia do crime saiu da Câmara por volta das 20h quando viu Sérgio Luiz da Costa Barros pela última vez. Lacerda disse então ter ido à Prefeitura e retornado. Depois, foi à garagem de uma empresa de ônibus, onde era disputada uma partida de futebol e, em seguida, seguiu para um pagode num clube da cidade, tendo chegado em casa por volta das 2h30.
Lacerda alegou não saber por que os fatos estavam sendo imputados a ele. E, ainda durante o interrogatório, procurou apontar para outra possibilidade: disse que o vereador assassinado conduzia uma investigação sobre supostas irregularidades na coleta de lixo da cidade. O caso teria sido denunciado por Sérgio da tribuna da Câmara.
A versão de Lacerda se choca com o depoimento do empresário João Paulo Neves, dono de uma empresa prestadora de serviços para a Câmara. Condenado a 18 anos pelo mesmo crime, ele revelou que o ex-presidente da Câmara passou em sua casa dirigindo o carro de Sérgio e pediu que ele o seguisse. No meio do caminho, eles trocaram de carro e João Paulo soube que o corpo de Sérgio estava na mala.
O julgamento deve terminar nesta sexta-feira.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/302969/visualizar/
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