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Polícia Brasil
Sexta - 05 de Maio de 2006 às 08:08

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O advogado da família Trevisan-Vedoin, Roberto Cavalcante, negou o envolvimento dos clientes e disse que não tem conhecimento de que existam provas periciais que comprovem que houve superfaturamento na aquisição das ambulâncias.

Ele explicou que nos inquéritos que investigam o superfaturamento aos quais ele teve acesso, não constavam provas periciais.

Ele informou ainda que o homem acusado de chefiar todo o esquema de fraude nos processos de licitação, Darci José Vedoin, nunca respondeu a nenhum processo, assim como a esposa e filhos dele.

Roberto disse ter conhecimento de uma acusação de superfaturamento, porém, analisou que o que havia sido acordado em contratos com as prefeituras dos municípios foi cumprido.

Todos receberam as ambulâncias.

Quanto a acusação de superfaturamento, disse que por uma exigência da lei de licitações a União acompanha e faz uma tomada de preços antes que os valores para compra com recursos federais sejam realizadas.

Segundo ele, existe cotação prévia do bem que vai ser adquirido.

Se os valores estiverem dentro da média obtida pela União, dentro do parâmetro orçado, não existe o superfaturamento.

"Então a Controladoria Geral da União não tem nenhuma prova pericial que diga que os bens na sua totalidade tenham sido superfaturados".

Ele disse que vai analisar a fundamentação dos pedidos de prisão para se manifestar quanto a revogação da temporária de seus clientes.





Fonte: A Gazeta

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