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Cidades/Geral
Sexta - 05 de Maio de 2006 às 01:00

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Valdiney Antonio de Arruda, presidente da Associação Mato-grossense dos Auditores Fiscais do Trabalho (Amafit) e membro do Fórum Estadual de Combate ao Trabalho Escravo, traçou hoje, 04, o perfil do trabalhador escravo, no 8º Encontro Estadual da Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso (CECUT), no Hotel Fazenda Mato Grosso. Segundo Valdiney, trabalhadores são facilmente aliciados porque não fazem idéia do que é ser cidadão, não sabem que são sujeitos de direitos, não conhecem o conceito de trabalho escravo contemporâneo. “Por isso aceitam todo tipo de submissão”, frisa Valdiney, ressaltando que dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2003 mostram que 41% da população de Mato Grosso não possuíam registros civis de nascimento. Para Valdiney, a falta de cidadania, educação e políticas públicas de geração de emprego e renda são alguns dos fatores que elevam os índices de trabalho escravo no Brasil. Na opinião dele, os sindicatos de classes têm papel fundamental na erradicação do trabalho escravo. “Eles podem informar os trabalhadores, denunciar, cobrar autoridades e propor políticas públicas”, afirma.

O tema Trabalho Escravo foi definido como prioritário na agenda do governo de Mato Grosso, durante a última reunião com a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE). A CUT MT participa da elaboração do Plano Estadual de Combate ao Trabalho Escravo, coordenado pelo Gabinete de Gestão Integrada do governo. No próximo dia 10 de maio o plano deve ser fechado.





Fonte: Pau e Prosa

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