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Atualmente na pasta de Saúde da prefeitura de Sinop, administrada pelo PMDB, o progressista Mauri Rodrigues de Lima recebeu o aval do governador para assumir a SES
Enfim, novo secretário é anunciado
Após a negativa de três nomes, a cúpula do PP indicou e o governador Silval Barbosa (PMDB) aceitou o secretário de Saúde de Sinop, Mauri Rodrigues de Lima, como substituto do titular da pasta estadual, Vander Fernandes.
Embora não seja médico, o progressista agradou o chefe do Executivo, que buscava um gestor com perfil mais técnico que político para o cargo.
Lima é graduado em Contabilidade e Direito e já ocupou cargos no staff estadual. Foi secretário de Obras em gestões anteriores, diretor do Plano de Atendimento a Iniciativas Comunitárias (Padic) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Na prefeitura de Sinop, durante a gestão do peemedebista Juarez Costa, reeleito, o progressista passou pelas secretarias de Cidade, Obras, Governo e Saúde. Esta última administrava desde novembro de 2010.
A definição por Lima vem depois de diversas prorrogações. As dificuldades do PP tiveram início quando o diretor do Hospital e Maternidade Santa Helena, Marcelo Sandrin, rejeitou assumir a secretaria sob o argumento de que não conseguiria conciliar o trabalho no governo do Estado e em seu consultório.
Com a rejeição, a segunda opção do partido, o ex-prefeito de Pontes e Lacerda, Newton Miotto, voltou a ser cogitado. O nome, contudo, não agradava o governador, por não atender os critérios técnicos.
Conforme a cúpula do PP, no entanto, foi o próprio ex-prefeito quem declinou da indicação. Argumentava estar cansado porque havia acabado de deixar o comando da prefeitura.
Quem também não aceitou assumir a SES foi o deputado estadual Antônio Azambuja. Médico e ex-secretário estadual de Esporte e Lazer, ele foi cogitado pelo partido, mas preferiu permanecer na Assembleia.
A quantidade de recusas aumentou as especulações quanto aos problemas que a secretaria vem enfrentando desde o ano passado. A própria substituição de Vander Fernandes é fruto de irregularidades constatadas na pasta pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que determinou a troca.
Entre os problemas que o novo titular enfrentará está a atualização dos repasses a prefeituras e consócios municipais. O atraso nas transferências tornou o Estado alvo de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Lima também terá que equilibrar a postura partidária e as críticas de servidores quanto as Organizações Sociais de Saúde (OSSs). Implantadas pelo presidente do PP em Mato Grosso, deputado federal Pedro Henry, elas tem sido alvo de polêmica.
O Sindicato dos Médicos do Estado (Sindimed) é uma das entidades engajadas no fim das OSSs em Mato Grosso. Vem impetrando ações trabalhistas contra as instituições e já conseguiu uma liminar para suspender o contrato entre o governo e o instituto que administra o Hospital Regional de Sorriso.
Embora não seja médico, o progressista agradou o chefe do Executivo, que buscava um gestor com perfil mais técnico que político para o cargo.
Lima é graduado em Contabilidade e Direito e já ocupou cargos no staff estadual. Foi secretário de Obras em gestões anteriores, diretor do Plano de Atendimento a Iniciativas Comunitárias (Padic) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Na prefeitura de Sinop, durante a gestão do peemedebista Juarez Costa, reeleito, o progressista passou pelas secretarias de Cidade, Obras, Governo e Saúde. Esta última administrava desde novembro de 2010.
A definição por Lima vem depois de diversas prorrogações. As dificuldades do PP tiveram início quando o diretor do Hospital e Maternidade Santa Helena, Marcelo Sandrin, rejeitou assumir a secretaria sob o argumento de que não conseguiria conciliar o trabalho no governo do Estado e em seu consultório.
Com a rejeição, a segunda opção do partido, o ex-prefeito de Pontes e Lacerda, Newton Miotto, voltou a ser cogitado. O nome, contudo, não agradava o governador, por não atender os critérios técnicos.
Conforme a cúpula do PP, no entanto, foi o próprio ex-prefeito quem declinou da indicação. Argumentava estar cansado porque havia acabado de deixar o comando da prefeitura.
Quem também não aceitou assumir a SES foi o deputado estadual Antônio Azambuja. Médico e ex-secretário estadual de Esporte e Lazer, ele foi cogitado pelo partido, mas preferiu permanecer na Assembleia.
A quantidade de recusas aumentou as especulações quanto aos problemas que a secretaria vem enfrentando desde o ano passado. A própria substituição de Vander Fernandes é fruto de irregularidades constatadas na pasta pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que determinou a troca.
Entre os problemas que o novo titular enfrentará está a atualização dos repasses a prefeituras e consócios municipais. O atraso nas transferências tornou o Estado alvo de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Lima também terá que equilibrar a postura partidária e as críticas de servidores quanto as Organizações Sociais de Saúde (OSSs). Implantadas pelo presidente do PP em Mato Grosso, deputado federal Pedro Henry, elas tem sido alvo de polêmica.
O Sindicato dos Médicos do Estado (Sindimed) é uma das entidades engajadas no fim das OSSs em Mato Grosso. Vem impetrando ações trabalhistas contra as instituições e já conseguiu uma liminar para suspender o contrato entre o governo e o instituto que administra o Hospital Regional de Sorriso.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/30318/visualizar/
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