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Aparelho conecta máquina a cérebro através da língua
O dispositivo Brain Port permite a seus usuários estabelecer conexões do cérebro com ferramentas externas através da língua. Apesar de ter sido criado com o objetivo de auxiliar as forças armadas americanas, o projeto pode beneficiar também cegos, intervenções cirúrgicas e até mesmo ser utilizado em videogames.
Ao contrário da maioria das interfaces neurais até então imaginadas, priorizando a espinha dorsal ou o contato direto com o córtex cerebral, o Brain Port pretende permitir a conexão do corpo humano com dispositivos externos de forma não-intrusiva.
Fruto de 30 anos de pesquisa do Instituto para Cognição Homem-Máquina da Flórida em conjunto com a Universidade de Wisconsin, o invento é uma interface sensorial composta por uma estreita faixa de plástico vermelho dotada de 144 micro-eletrodos que transmitem informações através de fibras nervosas sensíveis na língua humana, habilitando dispositivos a suplementar a percepção sensorial do usuário.
O sistema, que está sendo mostrado à Marinha americana e a mergulhadores dos Marines neste mês, deverá ter integração com sonar para orientação sub-aquática. O Brain Port já aparenta dar resultados entre deficientes visuais, dando a eles a habilidade de pegar bolas, "perceber" outras pessoas caminhando na sua frente e encontrar portas. Com infravermelho, radar, sonar e outras formas de detecção, os pesquisadores acreditam que este dispositivo possa tornar a visão noturna obsoleta ¿ senão nossos próprios olhos ¿ mais cedo do que pensamos.
Embora o sistema tenha sido criado e custeado pela Defesa americana, o co-autor do projeto Paul Bach-y-Rita, que fundou a empresa Wicab para comercializar o invento, considera que o dispositivo poderá ser usado para cirurgias de laparoscopia, tratamento do mal de Parkinson e outras condições médicas, além de próteses visuais para cegos, treinamento motor para vítimas de derrame e até mesmo como acessório interativo para videogames.
Ao contrário da maioria das interfaces neurais até então imaginadas, priorizando a espinha dorsal ou o contato direto com o córtex cerebral, o Brain Port pretende permitir a conexão do corpo humano com dispositivos externos de forma não-intrusiva.
Fruto de 30 anos de pesquisa do Instituto para Cognição Homem-Máquina da Flórida em conjunto com a Universidade de Wisconsin, o invento é uma interface sensorial composta por uma estreita faixa de plástico vermelho dotada de 144 micro-eletrodos que transmitem informações através de fibras nervosas sensíveis na língua humana, habilitando dispositivos a suplementar a percepção sensorial do usuário.
O sistema, que está sendo mostrado à Marinha americana e a mergulhadores dos Marines neste mês, deverá ter integração com sonar para orientação sub-aquática. O Brain Port já aparenta dar resultados entre deficientes visuais, dando a eles a habilidade de pegar bolas, "perceber" outras pessoas caminhando na sua frente e encontrar portas. Com infravermelho, radar, sonar e outras formas de detecção, os pesquisadores acreditam que este dispositivo possa tornar a visão noturna obsoleta ¿ senão nossos próprios olhos ¿ mais cedo do que pensamos.
Embora o sistema tenha sido criado e custeado pela Defesa americana, o co-autor do projeto Paul Bach-y-Rita, que fundou a empresa Wicab para comercializar o invento, considera que o dispositivo poderá ser usado para cirurgias de laparoscopia, tratamento do mal de Parkinson e outras condições médicas, além de próteses visuais para cegos, treinamento motor para vítimas de derrame e até mesmo como acessório interativo para videogames.
Fonte:
Magnet
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/303237/visualizar/
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