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Dólar interrompe sequência de queda e fecha em R$ 2,07
O mercado de câmbio aproveitou o avanço do rendimento dos Treasuries nesta quarta-feira para ajustar suas posições em dólar, e a moeda encerrou em alta de 0,73%, a R$ 2,075.
O declínio da divisa norte-americana nas últimas quatro sessões também incentivou a compra de dólares, mas o volume de negócios no dia foi fraco, disseram analistas.
No campo externo, o retorno dos Treasuries de 10 anos superou 5,16% no pico máximo deste pregão, depois de dados robustos sobre o setor de serviços dos Estados Unidos sinalizarem aumento das pressões inflacionárias - o que poderia motivar mais elevações na taxa de juro.
"Hoje o mercado está com volume muito pequeno, desde de manhã acompanhando o desenrolar do imbróglio Brasil e Bolívia, e os juros lá fora subiram", comentou o gerente de câmbio de um banco estrangeiro, que não quis ser identificado.
Segundo ele, por volta das 15h45, o volume de negócios no setor interbancário era de cerca de U$ 800 milhões.
"Mas (a alta do dólar) não é uma indicação de tendência, é apenas pontual", completou o gerente. "A gente vê que a arbitragem de juro ainda é viável, é o que tem feito esse fluxo positivo ser alto como foi ontem."
Dados desta manhã mostraram que o fluxo cambial positivo diminuiu em abril, para 609 milhões de dólares, ante US$ 7,9 bilhões de dólares em março. Os bancos reduziram suas posições compradas, de US$ 5,603 bilhões, para US$ 3,742 bilhões. Para o gerente, a redução do fluxo positivo é apenas um reflexo do aumento das importações.
Em relatório, a corretora NGO ressaltou que a alta do dólar nesta quarta-feira é uma correção dos exageros da véspera, e apontou que o principal fator para reverter a tendência de apreciação do real seria a redução brusca da taxa Selic. "E isso é improvável, tornando improvável também a recuperação do preço do dólar."
A corretora estimou ainda que pode haver uma certa resistência do mercado em derrubar o dólar abaixo de R$ 2,07 e R$ 2,05, assim como havia uma barreira psicológica nos R$ 2,10 - quebrada na semana passada.
O declínio da divisa norte-americana nas últimas quatro sessões também incentivou a compra de dólares, mas o volume de negócios no dia foi fraco, disseram analistas.
No campo externo, o retorno dos Treasuries de 10 anos superou 5,16% no pico máximo deste pregão, depois de dados robustos sobre o setor de serviços dos Estados Unidos sinalizarem aumento das pressões inflacionárias - o que poderia motivar mais elevações na taxa de juro.
"Hoje o mercado está com volume muito pequeno, desde de manhã acompanhando o desenrolar do imbróglio Brasil e Bolívia, e os juros lá fora subiram", comentou o gerente de câmbio de um banco estrangeiro, que não quis ser identificado.
Segundo ele, por volta das 15h45, o volume de negócios no setor interbancário era de cerca de U$ 800 milhões.
"Mas (a alta do dólar) não é uma indicação de tendência, é apenas pontual", completou o gerente. "A gente vê que a arbitragem de juro ainda é viável, é o que tem feito esse fluxo positivo ser alto como foi ontem."
Dados desta manhã mostraram que o fluxo cambial positivo diminuiu em abril, para 609 milhões de dólares, ante US$ 7,9 bilhões de dólares em março. Os bancos reduziram suas posições compradas, de US$ 5,603 bilhões, para US$ 3,742 bilhões. Para o gerente, a redução do fluxo positivo é apenas um reflexo do aumento das importações.
Em relatório, a corretora NGO ressaltou que a alta do dólar nesta quarta-feira é uma correção dos exageros da véspera, e apontou que o principal fator para reverter a tendência de apreciação do real seria a redução brusca da taxa Selic. "E isso é improvável, tornando improvável também a recuperação do preço do dólar."
A corretora estimou ainda que pode haver uma certa resistência do mercado em derrubar o dólar abaixo de R$ 2,07 e R$ 2,05, assim como havia uma barreira psicológica nos R$ 2,10 - quebrada na semana passada.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/303303/visualizar/
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