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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quarta - 03 de Maio de 2006 às 15:55

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Com a palestra ‘Commodities e Câmbio’, proferida pelo professor Sereni Paludo, foi oficialmente aberto agora cedo, no Campus da UNIC, na capital, o seminário ‘A Infra-Estrutura e os Desafios Logísticos do Comércio Exterior de Mato Grosso’. A segunda palestra, iniciada às 9h30m, a cargo do economista Vivaldo Lopes Dias, abordou ‘Um Histórico de Mato Grosso no Comércio Internacional’.

À noite, a partir das 19 horas, irão proferir palestras o professor Vitor Galesso (‘Perspectivas para o Comércio Exterior de Mato Grosso’), economista Luiz Antônio Pagot (‘’Os Eixos Logísticos de Mato Grosso para o Comércio Internacional’) e Gavourt Kirst (‘Negociação Internacional’).



O ex-secretário Luiz Antônio Pagot e o economista Vivaldo Lopes (consultor da Fundação Getúlio Vargas) participam como convidados da UNIC. Prevê-se a participação maciça de estudantes da Universidade, principalmente das áreas de Economia e Administração de Empresas, durante a programação do seminário. Os debates foram divididos em duas etapas (manhã e à tarde). As atividades do evento devem ser encerradas pontualmente às 22h30m. “Mato Grosso é um Estado que vem se estruturando paulatinamente.

Poder-se-ia dizer que o território iniciou suas transações de comércio internacional de maneira um tanto tímida, mas vem superando vários obstáculos que travavam parcialmente o alcance de suas metas”, declara Vivaldo Lopes.

Ele acrescenta ainda que “essa busca por mecanismos capazes de viabilizar efetivamente a atividade econômica centrada no eixo internacional é hoje um dos parâmetros referenciais para se apostar seguramente num quadro desenvolvimentista de qualquer unidade, mesmo aquelas em adequação aos novos tempos”.

O recado maior dos palestrantes enfoca o lado otimista que qualquer empreendimento deve conceber antes mesmo de se moldar de forma palpável. O mais importante - aconselham - é jamais se perder de vista a solidez das pontes idealizadoras que ligam os projetos à sua realização prática. “Acreditar nos investimentos, potencializar os argumentos esboçados, e finalmente torná-los realidade, ainda que à custa de esforços intempestivos, pode ser a saída para o alcance do ápice estrutural que o segmento empresarial tanto tem se empenhado”.

Conforme o professor Vítor Galesso, os últimos registros da área de exportação brasileira são contrapontos importantes à comprovada timidez vivenciada há duas décadas, ‘época em que o Brasil temia mostrar a cara lá fora’, descreve.

“Nosso País, de uma maneira geral, ganhou autoconfiança. Está mais ousado e tem sabido direcionar seus investimentos, o que acarreta retornos econômicos garantidos. Exportar, enfim, se tornou a palavra-chave para o crescimento da indústria, gerando reflexos imediatos no saldo da balança comercial. Temos a comprovação de superávits crescentes em todos os itens aqui produzidos e que se tornaram geradores de divisas econômicas na área de exportação. Mas, por outro lado, é também conveniente que o Brasil tenha consciência da exata maneira de estabelecer seu crescimento interno por meio do atendimento à demanda externa, sem que isso gere vácuos perigosos no fluxo da sua rentabilidade normal, desestruturando o meio produtivo”.

Para o economista Luiz Antônio Pagot, a motivação é de fato um fator agregador de avanços que objetivem ampliar esse leque de relações comerciais internacionais. “Dispomos de eixos estruturantes que nos capacitam a olhar adiante com muita firmeza e compreensão clara dos investimentos passíveis de serem consolidados”.





Fonte: 24Horas News

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