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Lula reafirma que resolverá problemas com a Bolívia com diálogo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que "não existe uma crise com a Bolívia" e que os problemas derivados da nacionalização de hidrocarbonetos nesse país serão solucionados através do diálogo.
"Não há crise entre Brasil e Bolívia", declarou Lula em um ato da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no qual disse também que no país vizinho ocorre "um ajuste necessário com um povo sofrido e que tem o direito de reivindicar e de ter mais poder".
Lula se reunirá amanhã na cidade argentina de Puerto Iguazú com o presidente Néstor Kirchner, e com os líderes da Bolívia, Evo Morales, e da Venezuela, Hugo Chávez, para analisar conjuntamente as conseqüências da nacionalização do gás e do petróleo decidida pelo Governo boliviano.
Lula admitiu que "os bolivianos têm direitos", mas esclareceu que isso "não significa negar os direitos do Brasil", que investiu, através da Petrobras, mais de US$ 1 bilhão na Bolívia nos últimos anos.
A Bolívia é responsável por cerca de metade do gás natural consumido pelo mercado brasileiro, através de um gasoduto de 3.200 quilômetros operado pela Petrobras, com capacidade para trafegar 30 milhões de metros cúbicos por dia.
O Governo de Morales garantiu o abastecimento de gás ao Brasil, mas disse que as operações da Petrobras nesse país deverão ser negociadas dentro do novo marco legal, o que pode significar uma grande queda nos lucros da estatal em suas operações na Bolívia.
Segundo Lula, "as divergências que aparecem não devem assustar a ninguém", porque são conseqüências de uma "etapa extraordinária" vivenciada atualmente pelos países latino-americanos.
"Na política de Estado, nós precisamos estar bem com todos os países do nosso continente. Fizemos tudo isso sem brigar com ninguém", garantiu.
"Não há crise entre Brasil e Bolívia", declarou Lula em um ato da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no qual disse também que no país vizinho ocorre "um ajuste necessário com um povo sofrido e que tem o direito de reivindicar e de ter mais poder".
Lula se reunirá amanhã na cidade argentina de Puerto Iguazú com o presidente Néstor Kirchner, e com os líderes da Bolívia, Evo Morales, e da Venezuela, Hugo Chávez, para analisar conjuntamente as conseqüências da nacionalização do gás e do petróleo decidida pelo Governo boliviano.
Lula admitiu que "os bolivianos têm direitos", mas esclareceu que isso "não significa negar os direitos do Brasil", que investiu, através da Petrobras, mais de US$ 1 bilhão na Bolívia nos últimos anos.
A Bolívia é responsável por cerca de metade do gás natural consumido pelo mercado brasileiro, através de um gasoduto de 3.200 quilômetros operado pela Petrobras, com capacidade para trafegar 30 milhões de metros cúbicos por dia.
O Governo de Morales garantiu o abastecimento de gás ao Brasil, mas disse que as operações da Petrobras nesse país deverão ser negociadas dentro do novo marco legal, o que pode significar uma grande queda nos lucros da estatal em suas operações na Bolívia.
Segundo Lula, "as divergências que aparecem não devem assustar a ninguém", porque são conseqüências de uma "etapa extraordinária" vivenciada atualmente pelos países latino-americanos.
"Na política de Estado, nós precisamos estar bem com todos os países do nosso continente. Fizemos tudo isso sem brigar com ninguém", garantiu.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/303330/visualizar/
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