Abrigos de ônibus reformados são destruídos por vândalos

Os abrigos da avenida Isaac Povoas, em frente ao mercado municipal, acabaram de passar por uma reforma e ainda estão sendo pintados, e vândalos já arrancaram a madeira que dá sustentação ao encosto do assento. Também foram colados cartazes em pontos que foram pintados há menos de uma semana. Dos seis abrigos instalados no local e que já passaram por reforma, três já precisam ser reformados novamente.

No dia 22 de abril, a prefeitura de Cuiabá iniciou um programa emergencial de recuperação dos abrigos de ônibus da capital, em parceria com a Associação Mato-Grossense dos Transportadores Urbanos (MTU). Inicialmente estão passando pela reforma 43 abrigos instalados na região central da cidade. Estão previstas a troca de bancos, coberturas, pintura e até mesmo a concretagem do passeio (calçada).

Cuiabá tem um total de 1083 pontos de ônibus, sendo que 600 são abrigos. O programa prevê, além da recuperação dos já existentes, a implantação de novos abrigos, tanto no centro da cidade quanto nos bairros. No centro, os abrigos continuarão a ser metálicos e nos bairros serão de madeira, com material proveniente de doação feita pelo Ministério Público, por meio da Delegacia de Defesa da Natureza, o que representa uma econômica de recursos para o município.

O secretário de Trânsito e Transporte Urbano, Oscar Soares Martins, explica que a recuperação dos abrigos será gradativa. Depois dos 43 em estado mais crítico, o trabalho será estendido para toda a cidade. A ação faz parte de um programa permanente de manutenção dos abrigos.

Sobre o vandalismo que tem destruído o patrimônio público, como os abrigos ou placas de sinalização, Martins ressalta que isto é um ato isolado por parte da população, que tem ser combatido pela prefeitura. “Mas também pedimos que a população nos ajude na fiscalização, cuide para que ninguém destrua, porque é um patrimônio de todos. Quem perde com este vandalismo é a população que deixa de ter um espaço limpo e adequado, assim como perde com os prejuízos aos recursos que foram investidos”.