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CPI: Morte de Celso Daniel teve motivos políticos
O relatório final da CPI dos Bingos vai sustentar a tese de que o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT) teve motivos políticos. Em que pesa a posição da polícia de que tratou-se de um crime comum, o relator da CPI, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), dirá que Daniel morreu porque reagiu a um esquema de desvio de dinheiro que envolvia empresas de transporte e de limpeza urbana que prestavam serviço à prefeitura.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Garibaldi não deve citar suspeitos de autoria do assassinato, mas apontará os supostos envolvidos no esquema de corrupção. Entre os indiciados deve estar o ex-secretário municipal Klinger Luiz de Oliveira Souza e os empresários Ronan Maria Pinto e Sérgio Gomes da Silva, o Sombra. Suspeito de ser o mandante do crime, Sombra estava com Daniel na hora do seqüestro.
O relator também vai citar a denúncia de João Francisco, irmão do prefeito morto, que teria ouvido o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, dizer que o dinheiro do esquema era levado ao ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. Carvalho e Dirceu negam qualquer envolvimento com irregularidades.
"Vou entrar na questão da rede de corrupção e lançar a suspeita que a polícia não quer admitir, de que houve motivação política. A CPI tem convicção de que houve corrupção na cidade e isso motivou o crime. Mas quem matou é uma questão da polícia", disse Alves.
As conclusões sobre o caso devem provocar polêmica com os governistas que participam da CPI. O senador Tião Viana (PT-AC) diz que aceita que o caso seja referido, mas rejeita a hipótese de crime político e o indiciamento de pessoas ligadas a Daniel e ao PT. "Espero que o relator nos chame para o diálogo", disse.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Garibaldi não deve citar suspeitos de autoria do assassinato, mas apontará os supostos envolvidos no esquema de corrupção. Entre os indiciados deve estar o ex-secretário municipal Klinger Luiz de Oliveira Souza e os empresários Ronan Maria Pinto e Sérgio Gomes da Silva, o Sombra. Suspeito de ser o mandante do crime, Sombra estava com Daniel na hora do seqüestro.
O relator também vai citar a denúncia de João Francisco, irmão do prefeito morto, que teria ouvido o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, dizer que o dinheiro do esquema era levado ao ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. Carvalho e Dirceu negam qualquer envolvimento com irregularidades.
"Vou entrar na questão da rede de corrupção e lançar a suspeita que a polícia não quer admitir, de que houve motivação política. A CPI tem convicção de que houve corrupção na cidade e isso motivou o crime. Mas quem matou é uma questão da polícia", disse Alves.
As conclusões sobre o caso devem provocar polêmica com os governistas que participam da CPI. O senador Tião Viana (PT-AC) diz que aceita que o caso seja referido, mas rejeita a hipótese de crime político e o indiciamento de pessoas ligadas a Daniel e ao PT. "Espero que o relator nos chame para o diálogo", disse.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/303399/visualizar/
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