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Raça Tabapuã é destaque na Expozebu
A raça Tabapuã, da Fazenda Água Milagrosa, é destaque em dois eventos da Expozebu 2006, em Uberaba, Minas Gerais, quinta e sexta-feira próximas. Além disso, quarta-feira, dia 3 de maio, às 20 horas, um embrião de elite da raça será oferecido em leilão da Fazenda Mutema, no Loft São Geraldo, também em Uberaba. Três novilhas – de 612 quilos, 564 e 600 quilos cada – representarão a fazenda, berço da raça Tabapuã, quinta-feira, no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargo, durante o 4º Leilão Revelações do Tabapuã, às 19 horas; e sexta-feira, no Centro de Eventos da ABCZ, Parque Fernando Costa, dentro do Leilão Peso Pesado Tabapuã, às 20 horas. (fonte: Mais Comunicação) As duas participações na Expozebu 2006, que serão transmitidas pelo Canal do Boi, e o leilão de embrião Tabapuã, mostrado pelo Canal Terra Viva, integram o programa da Fazenda Água Milagrosa de retomar a importância da raça na pecuária brasileira, segundo seu proprietário, Fábio Zucchi Rodas. Assim, ele promoveu dia 23 de abril o 1º Leilão de Elite da Safra 2006, com 44 lotes de animais de elite, que movimentou R$ 1.532.160,00, incluindo 50% das duas melhores vacas da propriedade para transferência de embrião, vendidas por R$ 238 mil cada uma, em pagamento parcelado, segundo levantamento da Central Leilões. O leilão, que vendeu também 14 novilhas Tabapuã por um valor médio de R$ 33.600 cada, foi considerado um sucesso por Zucchi Rodas. Na véspera do leilão, os convidados da fazenda puderam ver de perto o touro P.O (Puro de Origem) “Embebido de Tabapuã”, de 2 anos e 4 meses, com o peso de uma tonelada e 50 quilos. O presidente da ABCT (Associação Brasileira de Criadores de Tabapuã), Churchill Cavalcante César, criador de Tabapuã há 30 anos, afirma que a raça vem crescendo muito em vendas de sêmen. "O reprodutor Tabapuã tem um preço diferenciado entre os reprodutores finais de Zebu do Brasil. Destaca-se pela qualidade de acabamento de carcaça aos 24 meses, fato que nem todas as raças zebuínas conseguem. Tem também uma habilidade materna muito superior e os animais Tabapuã são dóceis, pontos que contribuem para sua maior expansão na pecuária brasileira", afirmou. Cavalcante César considerou que o leilão realizado pela Fazenda Água Milagrosa simboliza uma mudança na visão empresarial e dos criadores de Tabapuã - uma demonstração da força da raça. "Fábio Rodas, empresário dinâmico e de sucesso, chega no momento certo da nossa atividade e vai colaborar muito para a difusão e expansão do Tabapuã", completou. A Fazenda Água Milagrosa, em Tabapuã (SP), comprada por Fábio Rodas da família Ortenblad no ano passado, trabalha com rigoroso nível de pressão de seleção, usando 1.200 matrizes P.Os. (Puras de Origem) e 200 embriões/ano, obtidos de 18 notáveis doadoras, segundo o zootecnista Paulo Henrique Julião de Camargo. “Temos, portanto, um resultado de qualidade diferente dos alcançados em rebanhos de menor porte”, explica. Fábio Rodas conta que fez um rearranjo na administração da propriedade para preservar sua história de berço da raça Tabapuã, desenvolvida desde a década de 40, e também para ampliar a produção do gado P.O. Paulo Camargo acrescenta que os ganhos pelo uso de touros Tabapuã em vacada branca anelorada são sentidos no primeiro choque. “Os bezerros são mais pesados pelo efeito da heterose, chegando ao abate vários meses antes”. A Fazenda Água Milagrosa já tem 728 animais testados em provas de ganho de peso (PGPs). “Nós utilizamos PGPs para escolher nossos reprodutores e só vendemos animais testados. Para se ter uma idéia, já foram realizadas 37 PGPs desde 1992, portanto uma média de três por ano. Os testes revelaram o Tabapuã com um ganho de peso médio de 913 gramas por dia, mas vários animais obtiveram acima de 1 quilo e 300 gramas diariamente”, acrescenta o zootecnista. Animais pré-selecionados são submetidos à avaliação ao desmame, com variação de idade de no máximo 90 dias, confinados no mesmo manejo e igual regime alimentar durante 180 dias. “Então avaliamos a qualidade genética do rebanho com os caracteres relativos ao ganho de peso, o que permite uma seleção dos melhores animais da raça Tabapuã”, completa Paulo Camargo. A última PGP na Fazenda Água Milagrosa foi encerrada em janeiro passado pelo técnico Emir Queiroz, da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu). A Fazenda Água Milagrosa, www.aguamilagrosa.com.br, já recebeu 1.117 troféus ao longo de sua história, mostrados ao público pela primeira vez durante 1º Leilão de Elite da Safra 2006. (fonte: Mais Comunicação)
Se não forem atendidos, produtores farão bloqueio geral Produtores rurais já se articulam para promover um bloqueio dos principais acessos rodoviários de Mato Grosso do Sul no próximo fim de semana, caso não tenham suas reivindicações atendidas pelo governo federal. Basicamente, o setor reclama de altos encargos e querem preços melhores para negociação de seus produtos, para se sustentarem na atividade, após três perdas de safra consecutivas e desvalorização do dólar no período de vendas.(fonte: Campo Grande News) O vice-presidente do Sindicato Rural de Maracaju Élvio Rodrigues, disse esta manhã que se até o fim de semana não surgir uma solução todas as rodovias serão trancadas. Os bloqueios já trazem prejuízo diário de algo em torno de R$ 20 milhões, ou seja, 40 mil toneladas que deixam de embarcar no Estado, segundo estimativa da Cooagri, que responde por quase um quarto de toda a movimentação de soja em Mato Grosso do Sul. Dezesseis municípios aderiram ao movimento, seguindo mobilização que começou no Mato Grosso. Em Maracaju cerca de 200 produtores estão na MS-306, que deve passar por bloqueios temporários ao longo do dia. Assim como ocorreu na última sexta-feira, mais uma máquina agrícola deve ser queimada. Maurício Peralta, da Cooagri, afirma que as cooperativas e empresas buscam audiência com o governo para encaminhar a questão. Os produtores acreditam que o pacote anunciado pelo governo não contemple as demandas do setor. (fonte: Campo Grande News)
RS é segundo estado no registro de Holandês O Rio Grande do Sul já é o segundo estado brasileiro em registros de gado Holandês no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Bovinos da Raça Holandês, dos 37 mil animais registrados ao ano, 9 mil foram feitos pelos gaúchos. O Estado só perde para o Paraná, onde o total registrado anualmente chega a 14 mil animais. O Rio Grande do Sul vinha se alternando com estados como São Paulo e Minas Gerais na segunda colocação, mas, nos últimos anos, consolidou-se na vice-liderança. Na opinião do presidente da associação, Ronald Rabbers, os números evidenciam o crescimento da raça no Sul. (fonte: Correio do Povo)Atualmente, segundo o dirigente, o maior entrave para o incremento dos registros no país ainda é o preço. Cada registro custa R$ 40,00. O presidente da Gadolando, José Ernesto Ferreira, lembra que, no Estado, há anos vigora uma promoção. O custo de registro do gado PO é de R$ 30,00 e do PC, de R$ 21,00 por animal. Rabbers acredita que o Rio Grande do Sul tem alto potencial de expansão, especialmente entre as estruturas cooperativas. Ele avalia que o Conseleite, implantado de forma pioneira no Paraná e que já está em andamento no Estado, vem se constituindo em importante arma para que os agricultores familiares lutem por melhores preços. Mas advertiu que, entre os médios produtores, o reflexo tem sido contrário, pois muitas indústrias paranaenses estão usando o preço de referência do leite como teto e não como parâmetro para comercialização, como deveria ser (fonte: Correio do Povo)
Expansão da cana em MS só será sentida em 2008 Mesmo com o anúncio de que pelo menos 20 usinas de açúcar e álcool possam vir a se instalar no Estado neste e nos próximos anos, ainda não se vêem alterações significativas na área plantada com cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul. A previsão oficial é de que a partir de 2008 aconteça a real expansão da atividade sucroalcooleira no Estado. A expectativa é de que até 2010 haja a duplicação da área atual cultivada com cana-de-açúcar, que é de quase 150 mil hectares. (fonte: Correio do Estado)Depois de uma queda de aproximadamente 7% na produção da safra 2005/2006 comparada com a anterior, os números agora apontam para um aumento inferior a 10% na produção da safra que começa a ser colhida agora. Isso significaria a recuperação dos 7% perdidos na safra anterior pela seca, e um aumento real de apenas 3%. De acordo com os dados do Sindicato das Indústrias Produtoras de Açúcar e Álcool de Mato Grosso do Sul, a área plantada na safra atual é de 145 mil hectares de cana- de-açúcar, e a expectativa de produtividade é de 75 toneladas por hectare. Com isso, a produção de cana deverá ser de 11 milhões de toneladas, a produção de açúcar de 500 mil toneladas (10 milhões de sacos), a produção de álcool anidro de 234 milhões de litros, e a produção de 376 milhões de litros de álcool hidratado. O álcool anidro é aquele utilizado para mistura na gasolina, enquanto o álcool hidratado é aquele utilizado para abastecimento dos carros a álcool. Impacto futuro Objetivamente, o Estado de Mato Grosso do Sul só deverá sentir efetivamente a ampliação mais significativa das áreas de cana-de- açúcar a partir do ano de 2008, configurando-se em 2010 a concretização de todos os projetos industriais que hoje estão colocados junto à Secretaria da Produção e do Turismo do Governo de MS. Conforme informou na sexta-feira o secretário Wilson Gonçalves, o processo é gradual. Começa com a implantação de viveiros de mudas pelas empresas que pretendem instalar indústrias no Estado. "Só até maio do ano que vem deverão ser 10 mil hectares de mudas. Passado um ano isso signficará mais 50% e assim por diante", salientou Wilson Gonçalves, que é engenheiro agrônomo. (fonte: Correio do Estado)
MS é um dos 6 Estados que atendem ao plano contra a gripe Seis Estados brasileiros reúnem condições de aderir imediatamente ao Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária, apresentado no início de abril pelo Governo federal. Essa foi a conclusão de uma reunião realizada em Florianópolis, dentro da programação da Avesui (Feira Latino-Americana de Aves e Suínos), da qual participaram representantes do Ministério da Agricultura, das Secretarias da Agricultura de cinco estados e do setor privado. (fonte: Correio do Estado) A adesão dos Estados ao Plano Nacional é uma etapa fundamental para a adoção do sistema de regionalização no Brasil. Sem esse sistema, se ocorrer um foco de gripe aviária no País, todos os Estados deixariam de exportar. Somente em 2005, as exportações brasileiras de frango somaram US$ 3,5 bilhões. Além disso, a avicultura industrial é responsável pela geração de 800.000 empregos diretos e de cerca de 4 milhões de empregos indiretos. "Devem aderir, num primeiro momento, os Estados do Sul, além de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Temos também a expectativa de que, num segundo momento, os estados de Minas Gerais e Mato Grosso façam a adesão", comentou, após a reunião, o vice-presidente técnico científico da União Brasileira da Avicultura (UBA), Ariel Antônio Mendes. A expectativa da UBA é de que os Estados a aderirem na primeira etapa estejam com todas as medidas necessárias implantadas até o final de junho. Regionalização Na reunião em Florianópolis, ficou acertada a realização de outro encontro, em São Paulo, nos próximos dias 16 e 17 de maio, quando os estados mencionados deverão formalizar a adesão ao Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária. Serão também apresentadas pelos representantes das Secretarias da Agricultura todas as medidas que estão sendo adotadas pelos estados para prevenir a chegada da gripe aviária ao País. (fonte: Correio do Estado)
Conab inicia levantamento da safra de cana-de-açúcar O primeiro levantamento da safra 2006/2007 de cana-de-açúcar começa a ser feito hoje (2) pela Conab, empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A pesquisa, que se estenderá até o próximo dia 12, será divulgada em 31 de maio. Serão entrevistados representantes de 370 usinas e 60 entidades públicas e privadas de todos os estados que cultivam a cana-de-açúcar. (fonte: Agência Brasil) O estudo utiliza recursos da Geosafras, que faz pesquisa por satélite com programa de informações baseadas em geotecnologia. A análise subsidia o governo federal nas decisões do agronegócio, principalmente no que se refere à destinação da matéria-prima agrícola. A safra anterior, de 436,8 milhões de toneladas, foi a maior já registrada, e seu crescimento se deve à implantação de novas usinas. Do total da produção, 394,4 milhões/t foram destinadas à indústria sucroalcooleira e o restante para a fabricação de cachaça, rapadura, ração animal e sementes para plantio. (fonte: Agência Brasil)
Crise no campo: 20 anos para pagar a dívida do setor Depois de contabilizar duas safras de prejuízos, sojicultores mato-grossenses começam a fazer outro tipo de conta. O importante agora é descobrir -- já que as perdas estão mais do que confirmadas -- quanto tempo o segmento levará para se recuperar. Com saldo negativo de R$ 13,2 bilhões, serão necessários, na teoria, cerca de duas safras para reverter os números, mas na prática produtores precisarão de 20 anos, porque além do déficit acumulado, perdeu-se também uma estimativa de lucro de 10%, percentual que deveria ter rendido anualmente ao produtor nos últimos dois anos (10% por safra). (fonte: Diário de Cuiabá) O saldo da perda de renda na soja mato-grossense leva em consideração as cifras dos prejuízos das últimas duas safras e o volume investido nos últimos seis ciclos, que somados são divididos pela projeção de receita que uma safra -- também na teoria -- deveria registar. (Veja quadro). As análises receberam aval das principais entidades estaduais, como a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja), da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea). De 2000 à 2005 houve o incremento de 3,3 milhões de hectares (ha) na sojicultura estadual que demandou investimentos R$ 8,8 bilhões, em recursos próprios e financiados. Mato Grosso passou de uma área plantada de 2,8 milhões/ha no ano safra 00/01 para 6,1 milhões/ha registrados em 04/05. A injeção de R$ 8,8 bilhões somada às perdas estimadas nas últimas duas safras, de 2,1 bilhões no ciclo 04/05 e de R$ 2,3 bilhões na atual safra, acumulam R$ 4,4 bilhões, que juntos dão a dimensão do que está descoberto: R$ 13,2 bilhões. Esse volume dividido pela estimativa de renda de uma safra de R$ 7,1 bilhões, revela -- na teoria -- a necessidade de 1,87 safras para reabilitação deste segmento produtivo. “Os sojicultores estaduais devem 1,86 safra. Considerando uma rentabilidade média anual de 10%, que não veio, e arredondando em linhas gerais para duas safras, o saldo negativo de R$ 13,2 bilhões necessita de 20 anos para ser diluído”, explica a superintendente do Imea, Rosimeire Cristina dos Santos. O diretor executivo da Ampa, Décio Tocantins, frisa que nesta análise, não foram considerados os recursos aplicados em custeio e explica que dos R$ 8,8 bilhões investidos, seja em mecanização e benfeitorias, como em incorporação e correção de áreas, somente R$ 3,5 bilhões saíram do bolso do produtor, o restante, R$ 5,3 bilhões – ou cerca de 60,22% do total -- veio de financiamentos. “Até 2004, quando as commodities em linhas gerais iam bem, gerando lucro ao produtor, ele optou por reinvestir sua renda na expansão de área e na mecanização da sua produção. Agora sem renda, ficam as dívidas”, explica. O presidente da Famato, Homero Pereira, destaca que para recuperar essa perda é preciso que o produtor obtenha, daqui para frente, um lucro líquido de R$ 200 milhões por ano. “Uma missão quase impossível. Por isso o setor rural insiste tanto em uma política do governo Federal que possibilite a recuperação da renda. Os R$ 200 milhões e até R$ 220 milhões necessários ao produtor, serão utilizados para o pagamento de custeio e das dívidas em atraso”. O ruralista lembra ainda que esta safra revela prejuízos de cerca de US$ 200/ha na sojicultura, somente levando em conta o desequilíbrio entre custo de produção e valor de mercado para a saca. Multiplicando a cifra pelo volume de 5,9 milhões/ha -- área estadual destinada à soja e convertendo o câmbio para cerca de R$ 2,11 -- o saldo negativo da soja, se transforma em R$ 2,5 bilhões, “ficam até mesmo acima da projeção de R$ 2,3 bilhões, como calculamos inicialmente”, revisa Homero. Ele lembra que na safra 03/04 -- o último grande ciclo do Estado -- a rentabilidade anual chegou a proporcionar ao produtor lucros entre 20% e 30%. “Houve lucro desta proporção e os produtores optaram por reinvestir esta chamada ‘gordura’ no seu negócio”, aponta. Já o presidente da Aprosoja, Rui Ottoni Prado, ratifica que a combinação juros e dívidas, acumulados há duas safras, “realmente demandarão 20 anos para serem liquidados e olha lá. Eu considero a estimativa de um lucro de 10% muito teórica e acima das possibilidades atuais”. (fonte: Diário de Cuiabá)
SC oficializa adesão ao Plano anti-gripe aviária Santa Catarina se destaca no cenário nacional como o primeiro produtor de suínos e o segundo de aves, e o desenvolvimento dessas duas cadeias produtivas depende fundamentalmente da disponibilidade de insumos para as rações, principalmente o milho. Por esse motivo o Secretário de Estado da Agricultura, Felipe Luz, se reuniu na última sexta-feira (28) em Brasília com o Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, para tratar da situação do milho em SC. Junto com o Secretário foram representantes de órgãos representativos do setor produtivo catarinense. (fonte: Sec. da Agricultura de SC) “A produção catarinense de milho, apesar de expressiva, tem sido insuficiente para atender a demanda estadual. Para 2006, por exemplo, estima-se que a deficiência de suprimento ficará perto de 1,7 milhão de toneladas”, disse Felipe Luz. A dependência de volumes expressivos de milho de outros Estados gera preocupações para o Governo, que por meio de programas (como o troca-troca de sementes e de calcário) tem buscado incentivar a produção nas 105 mil propriedades em que o cereal é cultivado. Na reunião com o Ministro o Estado solicitou que seja praticado o preço mínimo do grão, e que o Governo Federal adquira 120 mil toneladas do milho catarinense. Além disso foi pedida a criação de um programa especial para permitir que os transformadores de milho possam adquirir o produto pelo preço mínimo, através de insumos federais e da aquisição de outras 500 mil toneladas de milho pelo governo federal, como forma de destinar o produto ao consumo interno estadual. Em 2006, os preços ofertados aos produtores catarinenses situam-se, nos principais pólos de comercialização do Estado, entre R$ 11,00 e R$ 12,50 por saca, ou seja, em patamares inferiores ao mínimo oficial de R$ 14,00 a saca. A situação dos produtores é ainda agravada pelos prejuízos provocados pelas estiagens, os quais, na média do Estado, situaram-se na faixa de 20% da produção inicialmente esperada. Embargo às carnes preocupa - Durante a reunião, Felipe Luz comunicou oficialmente que irá à Rùssia no próximo dia 10 para uma reunião com o vice-ministro Sergei Dankvert, para tratar do embargo russo às carne suína, outro problema que já traz prejuízos ainda incalculáveis ao Estado. “O Ministro Rodrigues entrou em contato hoje mesmo com o embaixador russo, pedindo agilidade no processo, já que na visita da comitiva russa ao Brasil, ficou prometido que SC seria o primeiro Estado a ser liberado no Brasil, mas até agora, nada”, disse o Secretário Felipe. Ele foi informado pelo Ministro Rodrigues sobre uma carta, que o presidente Lula mandou à Rússia pedindo providências e relatando a gravidade da situação causada pelo embargo à economia brasileira. “Caso não haja retorno das solicitações até o dia 10, irei pessoalmente à Rússia apresentar nosso apelo”, completou Felipe Luz. Gripe aviária também entrou na pauta – Na visita ao Ministro, o Secretário entregou a adesão formal de Santa Catarina ao Plano Federal de Prevenção à Influenza Aviária e informou a criação do Comitê Estadual de Sanidade Avícola (COESA) e do Grupo Especial de Atendimento Sanitário Emergencial específico para aves (GEASE).(fonte: Sec. da Agricultura de SC)
Japão suspende importações avícolas do Reino Unido Na prática, provavelmente, a medida não terá qualquer significado, já que a participação dos produtos avícolas britânicos no mercado japonês parece ser mínima. De toda forma, o Ministério da Agricultura do Japão, sob a justificativa de que é preciso impedir a introdução do vírus da Influenza Aviária nos plantéis avícolas domésticos japoneses, proibiu, a partir de sábado, 29 de abril, a importação de todo e qualquer produto avícola procedente do Reino Unido, onde autoridades sanitárias confirmaram a detecção de foco de H7N3.(fonte: Avisite)O Japão é o que se pode chamar de “gato escaldado”: em 2004, entre os meses de janeiro e março, registrou quatro casos de H5N1 em granjas comerciais, um deles na cidade de Kyoto, onde foram sacrificadas 240 mil aves e inutilizados 20 milhões de ovos. Mais recentemente, entre junho de 2005 e janeiro de 2006, o Japão acusou – a partir da monitoria permanente que agora mantém em torno da Influenza Aviária – a ocorrência de diversos casos de H5N2 (bem menos virulento que o H5N1) em granjas ao redor de Tóquio.(fonte: Avisite)
Crise agrícola mostra dependência do governo Estudo do pesquisador José Sidnei Gonçalves, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, mostra que a renegociação da dívida e a renúncia fiscal não resolvem a crise na agricultura. O trabalho, disponível desde sexta-feira (28) no site do IEA, compara a crise atual com outras ocorridas no passado e mostra que a agropecuária brasileira, apesar dos avanços tecnológicos, continua dependente dos recursos públicos. (fonte: Diário da Manhã)Segundo o estudo, as principais reivindicações dos produtores, que fazem manifestações em vários Estados contra o dólar baixo, o alto preço dos insumos e a carga tributária, não podem ser resolvidas pelo governo. “Numa realidade em que os anos 1970 não voltam mais e o Estado não tem recursos substanciais a serem aplicados, como imperativo da modernidade competitiva há de se apostar na mudança de institucionalidade. Há de se olhar para um padrão de financiamento que sustente um novo ciclo de desenvolvimento, sem contar com recursos governamentais que devem ter aplicações mais nobres e estruturantes”, afirmou, no estudo. (fonte: Diário da Manhã)
Paraguaios também prometem realizar tratoraço Os agricultores do Paraguai estão se mobilizando também para a realização de um tratoraço no dia 17, reclamando da falta de apoio ao governo, por meio de resolução do Banco Central, para renegociar as dívidas bancárias, depois de três anos de prejuízos com a seca. (fonte: Correio do Estado) Amanhã (03-05) será realizada uma reunião no Departamento de Alto Paraná com dirigentes estaduais da Coordenadoria Agrícola do Paraguai (CAP) –que é organizada em sete departamentos, para a definição oficial do protesto. Os produtores daquele país já realizaram tratoraços em outubro de 1999, fevereiro de 2001 e setembro de 2002. Dados oficiais do Ministério da Agricultura e Pecuária informam que este ano, por falta de chuvas, foram perdidas 2,1 milhões de toneladas de soja, deixando um prejuízo de US$ 480 milhões, já que era prevista a colheita de 5,5 milhões de toneladas. (fonte: Correio do Estado)
Chile pode liberar entrada da carne do Rio Grande do Sul O Chile solicitou ao Rio Grande do Sul informações detalhadas sobre ações sanitárias, o que sinalizaria o interesse do país em derrubar o embargo às importações de carne bovina do Estado. O embargo foi imposto no final do ano passado em razão dos casos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná. (fonte: Gazeta Mercantil)Temos algumas indicações de que o Chile, a exemplo do que fez a Rússia, poderá derrubar o embargo ao Rio Grande do Sul", diz Quintiliano Vieira, secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado. Ele acredita que o fato do Rio Grande do Sul fazer fronteira somente com Santa Catarina, estado livre de aftosa sem vacinação, tornou-se uma vantagem competitiva. As informações foram prestadas no mesmo dia em que o Brasil reconheceu mais um foco da doença no Mato Grosso do Sul. "O governo chileno está analisando as informações e não há previsão de resposta", diz Jamil Gomes de Souza, ligado à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. (fonte: Gazeta Mercantil)
Perdas pós-aftosa passam de R$ 2 bilhões A perda agregada na economia de Mato Grosso do Sul desde o fim de outubro de 2005 – quando surgiram os primeiros casos de febre aftosa no Estado – já ultrapassam R$ 2 bilhões. A informação é do secretário de Produção e Turismo de Mato Grosso do Sul, Wilson Gonçalves. Segundo ele, o valor é referente ao que deixou de ser arrecadado em toda a cadeia produtiva e comercial: produção de grãos e carnes, vendas de insumos e movimentação comercial. A informação foi prestada na tarde de hoje, durante coletiva na sede do Banco do Brasil para divulgar as regras para arrolamento das dívidas de produtores rurais sul-mato-grossenses.(fonte: Campo Grande News) Gonçalves lembrou que, apenas no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), as perdas ligadas unicamente à aftosa passam de R$ 120 milhões. “Os problemas agravaram a situação, uma vez que já somamos dois anos consecutivos de estiagem”, adiantou o secretário. A seca levou diversos municípios, em 2005, a decretar situação de emergência. Neste ano, oito cidades já declararam problemas com a seca. Para Wilson Gonçalves, essa situação pode ocasionar perdas de até 15% em toda a produção. O secretário apontou, ainda, que determinados setores produtivos já apresentam recuperação. “A avicultura dá sinais de estar se restabelecendo, após o surto da gripe aviária. Os preços estão melhorando”, afirmou. Ele disse que, antes do surgimento da doença, o quilo do frango era vendido por até R$ 1,80, e, no auge da gripe, o valor chegou a R$ 0,80. Atualmente, o frango seria comprado nas granjas por R$ 1,10. (fonte: Campo Grande News
Emprego informal preocupa no campo Apenas 30% dos mais de 200 mil assalariados no campo, ligados à agricultura familiar no Estado, têm carteira assinada. Aliado às crises no setor, o número tende a subir caso não haja políticas efetivas para os representantes do segmento. O alerta foi feito ontem, no Dia do Trabalho, pelo presidente da Fetag, Ezídio Pinheiro. Ele observa que o cenário de desemprego deve cair com as contratações temporárias. 'É uma crise muito grande. Nossa luta é pelo trabalho com carteira assinada. Assim, o trabalhador tem garantia de habitação, transporte, saneamento básico e outros.' (fonte: Correio do Povo) Dos 496 municípios gaúchos, 116 têm expressão de trabalhadores da agricultura familiar assalariados, relata. 'O piso regional, que está sendo tratado com o governo, tem muita importância, mas não podemos aceitar a proposta de aumento de 6,7%.' A expectativa é de que a emenda do deputado Heitor Schuch, que eleva para 19,47% o reajuste, seja apreciada no plenário da Assembléia nos próximos dias. (fonte: Correio do Povo)
Protestos são retomados no Estado Representantes da agricultura empresarial e familiar retomam os protestos hoje e amanhã no Interior por soluções efetivas na política agrícola nacional. A Farsul garante mobilização nesta terça-feira nos 133 municípios com sindicatos rurais. A Fetraf-Sul/CUT entrega pauta, na Capital, ao governador Germano Rigotto. Amanhã, a entidade reúne integrantes para marcha em Erechim, Sarandi e Três Passos. (fonte: Correio do Povo) Conforme o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, além da formalização dos pedidos de reprogramação dos pagamentos de dívidas de custeio e investimento de 2005, será feito protesto contra o pronunciamento do presidente Lula, que garantiu alimentos a custo baixo ao consumidor. Os orizicultores também engajam-se no movimento, entregando nas agências do Banco do Brasil cartas solicitando a prorrogação dos custeios e investimento a todos os arrozeiros, e não 'caso a caso'. A Fetraf inicia concentração em Erechim, na BR 153. A caminhada culminará nas agências do Banrisul e Banco do Brasil. 'Pedimos que os agricultores com dívidas junto ao Feaper ou Banrisul possam prorrogá-las para após a última parcela' diz Ari Pertuzatti, da coordenação estadual da Fetraf-Sul/Cut. O presidente da Fetag, Ezídio Pinheiro, teme o acúmulo de dívidas. 'Nossa proposta é de juro subsidiado para custeio e investimento a 1% ao ano e prazo de seis anos, com rebate de 50% no valor da prestação para o produtor do Pronaf, e de 30% para o do Proger'. Em Carazinho, os protestos recomeçaram ainda ontem, às margens da BR 386. A manifestação reuniu mais de 1 mil produtores de Almirante Tamandaré do Sul, Chapada, Santo Antônio do Planalto e Coqueiros do Sul e Carazinho. (fonte: Correio do Povo)
Nova rodada para debate sobre preço da laranja A Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus) convocou os plantadores de laranja para uma reunião preparatória para o encontro com representantes da indústria, que deverá ocorrer na próxima segunda-feira. A intenção é padronizar os argumentos com que esperam convencer a indústria a remunerar melhor a produção na safra que se inicia em algumas semanas. (fonte: Gazeta Mercantil O convite para uma reunião que deverá ocorrer em 5 de maio, em Bebedouro, foi distribuído a 6 mil citricultores de São Paulo. Esperam ainda preparar o texto com a definição das bases para a negociação de um contrato nos mesmos moldes daquele que foi extinto em 1999, sob a acusação de formação de cartel, o chamado contrato padrão. Os preparativos estão sendo feitos em clima de animosidade. "O momento é de trégua. Vamos aguardar uma oferta da indústria que seja compatível com os custos de produção", afirmou o presidente da Associtrus, Flávio Viegas. Para ele, os custos de uma lavoura são de R$ 15 a caixa de 40,8 quilos de laranja e, segundo afirmou, não pode haver acordo por valor abaixo disso. Caso isso não ocorra, Viegas ameaça convencer seus pares a não entregar este ano laranja à indústria. A fruta seria esmagada em pequenas indústrias e o suco estocado para ser exportado mais tarde. Distante da realidade O esforço de Viegas em defender uma boa remuneração para o setor não é reconhecido por parte dos produtores. Para eles, a entidade dirigida pelo citricultor não tem representatividade. O consultor Maurício Mendes, da Instituto FNP, considera ainda a proposta fora da realidade. Se a indústria aceitasse pagar R$ 15 a caixa, o custo da matéria-prima subiria a US$ 1,8 mil por tonelada. "Parece que indústrias e citricultores não têm pressa nenhuma em fechar esse acordo". Na reunião com representantes da indústria, marcada para a próxima segunda-feira, dirigentes da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) pretendem sustentar reivindicação mais amena. Citricultores ligados à entidade de classe querem honrar os contratos em vigor. Para eles, o problema está no câmbio e não nos contratos firmados dois ou três anos atrás. Em vez de mudar os contratos, querem fixar a taxa de câmbio a R$ 2,80 por dólar. Por esse cálculo, a caixa de laranja passaria a valer R$ 10,60, considerando que o contrato prevê US$ 3 por caixa e mais US$ 1 para a remuneração da colheita e do frete. (fonte: Gazeta Mercantil)
Agricultores param maior BR do Estado Produtores rurais de pelo menos 17 municípios de Mato Grosso do Sul já aderiram ao movimento que desde a semana passada fecha armazéns de grãos, impedindo o escoamento da safra de milho e soja no Estado. Ontem, agricultores de São Gabriel do Oeste interditaram a BR-163, cortando o acesso de caminhões na principal rodovia de escoamento da safra do Estado. No fim de semana, os produtores também intensificaram as ações com bloqueios temporários de algumas rodovias estaduais. A partir de hoje a estimativa é que o protesto ganhe mais força com a adesão de outros municípios ao movimento. (fonte: Correio do Estado) De acordo com Eduardo Riedel, um dos coordenadores do movimento, os produtores estão mantendo o fechamento dos armazéns e outros municípios devem iniciar as paralisações. Riedel lembrou que segue hoje para Goiânia (GO), representando a Famasul, para participar de uma reunião da Comissão Nacional de Grãos, Fibras e Oleaginosas da Confederação Nacional da Agricultura do Brasil (CNA), que discutirá as manifestações já iniciadas em diversos Estados. Amanhã, uma reunião na Famasul deve reunir representantes dos sindicatos rurais de MS para deliberações sobre os rumos das reivindicações. Participam também da reunião em Goiânia, representantes dos produtores de Mato Grosso, Goiás, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul – Estados que já aderiram às manifestações de produtores. Riedel explicou que os produtores estão fazendo um levantamento do volume de soja e milho estocado no Estado e que está impedido de ser escoado devido ao movimento. "Após termos estas informações, poderemos dimensionar os impactos da manifestação na cadeia produtiva", disse. O presidente do Sindicato Rural de Maracaju, Luís Alberto Moraes Novaes, afirmou ontem que os produtores daquele município continuam bloqueando 13 armazéns de grãos e chegaram a interditar, na manhã de ontem, a rodovia MS-162, que liga Sidrolândia a Maracaju. "Não estamos conseguindo segurar o ânimo dos produtores em promover as paralisações", explicou. Moraes Novaes adiantou que nesta terça-feira os produtores devem bloquear a Agência Fazendária (Agenfa) de Maracaju e, na quarta-feira, em parceria com a associação comercial do município e associação dos caminhoneiros, vão promover manifestações também no centro da cidade. A crise da agricultura afeta fortemente a economia do município de Maracaju, que é o maior produtor de grãos do Estado. O sindicalista rural disse ainda que não houve nenhuma sinalização governamental sobre as manifestações dos produtores. "O que o Governo argumenta é que as medidas emergenciais anunciadas na semana passada são suficientes, mas pelo segundo ano o Governo prolonga o prazo de pagamento da dívida do produtor, que está virando uma ‘bola de neve’ impagável", criticou ao ressaltar que as medidas não atendem o setor. Em São Gabriel do Oeste, os produtores fecharam ontem a BR 163 mobilizando inclusive a população do município, que aderiu ao movimento, promovendo o "panelaço" e distribuição de panfletos e explicando a situação do campo. Segundo o produtor Paulo José Iuhniseki, membro da comissão pró-agronegócio de São Gabriel, também os caminhoneiros locais aderiram à manifestação. De acordo com ele, até o final da semana todos os Estados brasileiros devem integrar o movimento, com bloqueio das rodovias brasileiras. Iuhniseki frisou que o bloqueio é apenas para os caminhões com carga de produtos rurais; os ônibus e automóveis estão com passagem livre. Também foi definido que o nome do movimento passa a se chamar Grito do Ipiranga, que será usado em todo o País. Em Bandeirantes, os produtores rurais iniciaram a movimentação na tarde de ontem e levaram cerca de 100 máquinas para a BR-163. A crise enfrentada no campo, que motivou a movimentação de produtores, é agravada pela falta de políticas para o campo por parte do Governo Federal. Os produtores reivindicam a elaboração de uma política agrícola que garanta valor justo aos produtos agrícolas, considerando questão cambial e política de preço mínimo compatível com os custos de produção; revisão da política econômica, viabilizando a produção ao invés da especulação; investimento em infra-estrutura; implementação de seguro agrícola; redução da carga tributária; e renegociação das dívidas agrícolas. Acampamento na BR Os produtores começaram a interditar a BR-163 por volta das 6h de ontem. As duas entradas da cidade de São Gabriel do Oeste foram bloqueadas com tratores e caminhões. Eles montaram verdadeiro acampamento na rodovia. Até a tarde de ontem, pelo menos mil caminhões estavam parados na cidade. Somente carros de passeio, ônibus e ambulâncias eram liberados. Aproximadamente 1.500 pessoas permaneceram durante todo o dia no acampamento. Conforme o presidente do Sindicato Rural da cidade, Neri José Cansiani Filho, o protesto não tem tempo para acabar. "Nós não vamos parar enquanto não tivermos nenhuma sinalização. Além disso, ainda estamos buscando adesão de outras áreas, como transporte, pecuristas, comerciantes e quem quiser ajudar. Nossa intenção é fazer um movimento muito mais amplo", afirmou o presidente. Os organizadores esperam que o protesto seja longo. "O movimento ainda está no início, nossa expectativa é que seja muito mais longo, para conseguirmos atingir os responsáveis", afirmou Vilson Brusamarello, produtor rural. Conforme Neri Cansiani, a intenção é sensibilizar o Governo. "O produtor não tem mais renda para pagar conta e muito menos para dar continuidade no trabalho. Temos que deixar claro, que não queremos dar nenhum calote, só queremos a atenção devida do poder público. Nesse ponto, o Governo federal está sendo omisso. O sistema financeiro tem que se virar mais pra nós", afirmou o presidente. Para os agricultores, o valor de mercado da produção rural, está em franca decadência e as dívidas estão se acumulando. Produtor desde 1973 na cidade, Júlio Bortolini já pensa seriamente em deixar a atividade. De acordo com suas explicações, o preço não aponta outra alternativa senão a falência. "Nós gastamos R$ 1,2 mil por hectare para plantar. Nas duas últimas safras, conseguimos colher 40 a 50 sacas por hectare. O preço não passa de R$ 20, o que significa que conseguimos arrecadar R$ 800, faltando ainda R$ 400 para cobrir os R$ 1,2 mil gastos", afirmou o produtor. Para Júlio, se a situação continuar assim, no próximo ano todo o seu patrimônio não será suficiente para cobrir as dívidas acumuladas. "Eu trabalho a 33 anos como agricultor e essas duas últimas safras colocaram em risco tudo o que consegui. (fonte: Correio do Estado)
Piauí pode ser destaque na produção de ostra São animadores os primeiros resultados das pesquisas com ostra, desenvolvidas pela Embrapa Meio-Norte, no município de Parnaíba, a 348 quilômetros ao norte de Teresina. Um dos dados mais significativos constatado até agora em pouco mais de um ano de trabalho é que a média de crescimento da ostra no Piauí, mesmo com a baixa qualidade da água, é semelhante ao observado nos estados do sul do País. A ostra em Santa Catarina, que responde por 95% da produção brasileira, leva seis meses para atingir o tamanho comercial, que é seis centímetros. (fonte: Embrapa Meio-Norte) Esse resultado preliminar lança uma forte luz no trabalho da pesquisadora Alitiene Pereira, responsável pelos estudos, levando-a acreditar no potencial que a ostreicultura pode ter no Estado. O litoral do Piauí e do Maranhão é caracterizado por uma extensa área de mangue preservada e protegida por lei, habitat natural das ostras, o que potencializa essa atividade. O projeto que ela coordena tem como objetivo avaliar a viabilidade do aproveitamento da água descartada dos viveiros de engorda de camarão para o desenvolvimento de um sistema de produção da ostra-do-mangue o que explica a baixa qualidade da água onde os experimentos estão sendo desenvolvidos. Uma das principais metas dessa ação é a instalação e avaliação de um sistema de cultivo que proporcione uma produção média de 500 dúzias de ostras no canal de uma fazenda de camarão, para melhorar a qualidade da água lançada ao ambiente, em torno de 30%. Outras metas importantes e que estão sendo perseguidas, são: a definição das melhores épocas para captação natural de sementes de ostras no canal de abastecimento, na fazenda de camarão, reduzindo os custos de aquisição em laboratórios; e determinar a melhor densidade de estocagem e o tempo necessário para que as ostras atinjam o tamanho comercial. O projeto Ostreicultura como uma Alternativa Sustentável para o Aproveitamento dos Efluentes da Carcinicultura deve ser concluído em agosto deste ano. O orçamento é de pouco mais de R$ 31 mil, financiado pelo Banco do Nordeste. Outro projeto que está em curso é o Caracterização Genética e Melhoramento de Ostras Nativas do Gênero Crassostrea, que tem um orçamento previsto de R$ 60 mil, financiado pela FINEP e a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República. Ainda este ano a Embrapa Meio-Norte vai atuar também no Projeto Aliança Mandu treinando jovens à produção de ostras. O trabalho de campo já começou com o levamento de aptidões de jovens nos municípios de Ilha Grande de Santa Isabel e Cajueiro da Praia, na região do Baixo Parnaíba. O Projeto Aliança Mandu é uma parceria da Embrapa, associações de classes empresariais, Universidade Federal do Piauí, CARE Brasil e Instituto Floravida, com o objetivo de promover o desenvolmento da região. Também em 2006, a Unidade comanda um projeto de geração de alimento, emprego e renda no povoado Carnaubeiras, no município de Araioses, no Maranhão, a maior comunidade de catadores de caranguejo da Região Meio-Norte. Várias pessoas já estão inscritas no projeto, que é financiado pela Petrobras. Uma vitrine tecnológica, com o cultivo de ostras, será a base para os treinamentos. As áreas adequadas à construção da vitrine já estão sendo escolhidas. (fonte: Embrapa Meio-Norte)
Expozebu 2006 sediará hoje o 7º Leilão Nelore Elite do Futuro Promovido pelo nelorista Sylvio Abdala, da seleção Nelore WA de Itatinga/SP, o remate acontecerá dia 02 de maio a partir das 20hs, no Centro de Eventos da ABCZ (Rômulo Kardec de Camargos), em Uberaba/ MG. Em pista, serão ofertadas 30 bezerras e novilhas de 8 a 20 meses, sendo 7 animais da seleção Nelore WA e os demais lotes de convidados do leilão. (fonte: Matriz da Comunicação) “Todas as bezerras que colocaremos à disposição dos nossos compradores vêm com grande potencial para as pistas”, adianta Abdala. Os 7 lotes que ele ofertará será composto por Ufana 1316, bezerra POI irmã paterna da grande Bilara da NI, e 6 lindas bezerras PO, filhas de Jeru, Nambi, Ilustre e Legat, com destaques para Pérola TE 1345 SWA, Câmara 1401 SWA e Arábia TE 1409 SWA. Segundo ele, 21 convidados levarão algumas das melhores bezerras de seu plantel para o remate, entre eles, Carlos Eduardo Novaes – Nelore CEN, César Ciampolini – Nelore TELC e José Antonio Furtado – Nelore RFA. A transmissão do leilão ocorrerá no Canal Terra Viva e a leiloeira que comandará o evento será a Leilonorte. Assumindo o martelo, o leiloeiro Guilhermo Sanches. Mais informações sobre o remate podem ser obtidas no telefone (11) 3284-4655 ou (11) 6827-0300 diretamente com a Leilonorte (fonte: Matriz da Comunicação)
Resoluções do CMN reduzem possibilidade de negociação das dívidas A análise feita por consultor Nelson Fraga, da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, mostra que as Resoluções nº 3.362, nº 3.363 e nº. 3.634 do Conselho Monetário Nacional (CMN) publicadas na quarta-feira, dia 26, limitam mais ainda a possibilidade de negociação dos débitos de custeio e investimento junto ao Sistema de Crédito Rural.(fonte: Ass. Imprensa Comissão Agricultura) Segundo Nelson Fraga, “embora tenha sido anunciada a prorrogação das operações de custeio da safra 2005/2006, a Resolução 3.363, de 26/04/06, trata apenas da prorrogação da parcela de custeio da safra 2004/2005, que já havia sido prorrogada em 2005 para vencimento em 2006”, explicou. De acordo com a Resolução, a prorrogação só será possível se houver disponibilidade de recursos nas fontes chamadas “não equalizáveis”, obrigando o agente financeiro a arcar com o ônus da prorrogação. Para o custeio agropecuário da safra 2005/2006 ainda não foi editada norma regulamentando a prorrogação. Neste caso, explica o consultor, é preciso que o produtor solicite a prorrogação conforme determina o Manual do Crédito Rural no item MCR - 2.6.9. “Para esses casos, será analise caso a caso”, diz Nelson. Operações de Investimento Operações com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), contratadas diretamente pela instituição financeira, não estão contempladas nos normativos divulgados, diz Nelson Fraga. Em relação aos Fundos Constitucionais do Centro-Oeste (FCO), do Nordeste (FNE) e do Norte (FNO), ainda será necessária a edição de normas específicas para a regulamentação de prorrogação de investimentos. No caso do FCO, o Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (CONDEL) já autorizou a prorrogação dos débitos. Nos demais casos, a análise será caso a caso, na própria instituição financeira. Prorrogação automática Para as culturas de algodão, arroz, milho, soja, sorgo ou trigo, a prorrogação será automática tanto para custeio quanto para investimento nos casos em que o essas culturas são as principal fonte de receita do mutuário. Para as demais culturas, será necessária a comprovação de perda de receita, com apresentação de laudo técnico. (fonte: Ass. Imprensa Comissão Agricultura)
Aftosa: Famasul pede vacinação assistida O diretor secretário da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Junior, participou do lançamento da campanha de vacinação do mês de maio na manhã dessa sexta-feira (28-04), na Embrapa Gado de Corte e declarou que a Famasul e os Sindicatos Rurais do Estado vão solicitar ao Governo Federal e ao Governo do Estado, a implantação do sistema de vacinação assistida nas propriedades de Mato Grosso do Sul. serviço que deve ser executado por técnicos da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).(fonte: Time Comunicação e Marketing) “Os produtores rurais pedem para que haja essa vacinação assistida e acompanhada pela Iagro para que não fique suspeitas se os produtores brasileiros vacinam ou não seu rabanho”, explica o diretor. Segundo informações da Iagro 99% do rebanho sul-matogrossense de aproximadamente 25 milhões de cabeças, foi vacinado na última campanha. Neste mês de maio somente no município de Japorã não haverá vacinação, devido a presença de animais sentinelas, inseridos para avaliar se há circulação do vírus da febre aftosa. Silva Junior alerta que a crise do setor está impactando a economia do Estado e as lideranças políticas assim como a sociedade civil organizada precisam saber que o momento é de unir forças e buscar ajuda. “A volta da aftosa nesse momento está sendo complicada, pois outros setores da cadeia produtiva também estão passando por dificuldades, seja com problemas cambiais, seca, gripe aviária, e apesar de tudo isso temos que enfrentar a crise e seguir em frente”. O diretor da Famasul salientou que as mobilizações dos produtores que estão ocorrendo em diversos estados e também em Mato Grosso do Sul, são justamente para sensibilizar a sociedade e também os Governos, tanto Federal, quanto Estadual. Os produtores rurais pedem a implementação de uma política específica para setor e protestam protestam contra a atuação do governo federal mediante o cenário de crise que se agrava ano após ano. Entre as reivindicações estão novas medidas do governo como garantia de preços melhores para se prevenirem contra a variação cambial, a renegociação das dívidas e o seguro agrícola. (fonte: Time Comunicação e Marketing)
Vem aí Exposição Agropecuária de Fernandópolis Entre 18 e 28 de Maio a pequena cidade de Fernandópolis, ao norte do estado de SP se transforma na capital nacional do agronegócio. A Expo, realizada há 39 anos é uma espécie de centro de negócios, cultura, esporte e de entretenimento onde pessoas de todas as classes sociais se misturam por objetivos diferentes. Durante o dia, o show é das raças Nelore e Brahmam, gados de elite que são negociados até por 1 milhão de Reais um único animal. A noite o evento se populariza e recebe turistas em visitantes que chegam a cidade atraídos pelo rodeio internacional e grandes shows artísticos.(fonte: Phabrica de Idéias Mkt Global) Há muito tempo Fernandópolis deixou de ser uma festa de pequeno porte. Merecendo destaque até na novela América, no ano passado, os números confirmam o crescimento e consolidação da Expo. Em 2005, em uma área de 280 mil metros quadrados que abriga arena de rodeios, palco para show, pavilhões de exposição, recinto para leilões, praça de alimentação e feira comercial o evento reuniu cerca de 350 mil pessoas. Os organizadores estimam que são gerados mais de 20 milhões de Reais em negócios não só na cidade, mas também em toda região. O impacto econômico provocado pela Expo é sentido principalmente no setor turístico, com hotéis e restaurantes lotados, além dos meios de transportes que se adequam ao aumento da demanda, ampliando suas capacidades e horários. Rodeio Internacional e mega premiação são novidades esse ano Pela primeira vez, a Expô de Fernandópolis sediará uma etapa internacional de rodeio em touros. Além dos já tradicionais rodeios nacionais em touros e cavalos e das provas de Três Tambores, Team Penning e Bulldogging, este ano a EXPO será uma das etapas da PBR – Professional Bull Riders (associação que realiza, monitora e coordena os maiores rodeios dos EUA). A etapa do mundial, que classifica e pontua o campeão desta edição no ranking nacional acontece no primeiro final de semana do evento. Já no segundo final de semana será realizado o 1º Rodeio Internacional de Fernandópolis, que contará com a presença de cerca de 60 competidores disputando R$ 120 mil em prêmios. Nelore e Bramham reúnem criadores poderosos de todo país~ As duas raças mais conhecidas e desenvolvidas no país, Nelore e Brahmam, estarão com seus animais expostos nos pavilhões da EXPO 2006. Mais de 600 animais serão julgados valendo pontuação para o ranking nacional da ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. No dia 18 de maio, mais de 1000 animais serão leiloados em um evento especial que reunirá os principais criadores do país. Agenda O que: Expo 2006 – Exposição Agropecuária de Fernandópolis Quando: de 18 a 28 de Maio de 2006 Onde: Recinto Percy Waldir Semeghini – Fernandópolis/SP Informações: www.expofernandopolis.com.br PHABRICA DE IDÉIAS MKT GLOBAL (fonte: Phabrica de Idéias
Manifestações em MT indicam redução de área plantada As entidades ligadas ao agronegócio acreditam que as manifestações de produtores rurais que vêm ocorrendo no interior de Mato Grosso sinalizam uma redução drástica na área plantada. “Nossa maior preocupação é de que nem haja a próxima safra”, alertou o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado, Rui Ottoni Prado. Mesmo sem ter uma coordenação estadual definida, o foco principal dos protestos é segurar toda a produção agrícola dentro do Estado e impedir que insumos cheguem às lavouras.(fonte: Mecânica de Comunicação Para Prado, o Governo tem que definir uma política que aumente o preço das commodities ou reduza os custos de produção. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, concorda que o país deve ter uma política agrícola duradoura. “A atividade agrícola tem que ser rentável para que o produtor possa pagar as dívidas”, disse Pereira. Segundo as lideranças, os movimentos não têm data definida para acabar. A declaração foi feita durante entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (28.04) na sede da Famato, em Cuiabá. “Os produtores rurais estão dispostos a continuar protestando até que o Governo tome medidas que recuperem a renda do setor”, completou Pereira. A classe dos caminhoneiros também manifestou solidariedade ao movimento. “Por conta da crise, o volume de frete para a atividade caiu cerca de 65%”, disse o motorista Walter Joner Pereira de Souza. Walter de Souza participou da reunião dos Sindicatos Rurais que aconteceu hoje na sede da Famato, representando o Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Mato Grosso e União Nacional dos Caminhoneiros. Para Walter, se realmente houver redução da área plantada, os problemas na área social serão inúmeros. “O setor de transportes emprega muita gente. Desde de borracharias até restaurantes”, conclui. Os jovens também estão preocupados com a dimensão da crise. O estudante de agronomia Marcelo Pasqualotti expôs sua realidade: “Quando saí de casa pela última vez, fui avisado de que no final deste semestre terei que deixar a faculdade”. Pasqualotti é filho de um pequeno produtor na região do Vale do Araguaia. A família do estudante planta 120 hectares no município de Canarana (823 Km a leste de Cuiabá). Marcelo está preocupado com o futuro: “A última turma que se formou em Agronomia na minha faculdade está toda desempregada”, disse. Balanço - O “Grito do Ipiranga” já reuniu pelo menos 10 mil produtores agrícolas, em 15 municípios. Quatro das cinco rodovias federais de Mato Grosso estão interditadas. Os produtores protestam contra a política agrícola imposta pela Governo e exigem medidas que recuperem a renda do setor. Na semana que vem, a região sul do Estado deve aderir ao movimento. Os produtores do município de Rondonópolis estão se articulando para que as cidades da região trabalhem junto. Sojicultor tem prejuízo de mais de R$ 13 por saca O produtor rural em Mato Grosso tem um prejuízo de cerca de R$ 13,08 para plantar soja. Segundo dados da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), o custo de produção da safra 2005/06, que está sendo comercializada, ficou em torno de R$ 1457,72 por hectare. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola, a produtividade média do Estado foi de 45 sacas por hectare, ou seja, o custo de produção foi de R$ 32,39 por saca. No entanto, em 2006, o preço médio de venda da soja foi de R$ 19,31. Os produtores apontam que as intempéries climáticas, a ferrugem asiática e o preço do óleo diesel são as principais causas do alto custo de produção. “A ferrugem tem que ser considerada epidemia. A doença aumenta os custos e diminui a produtividade. A doença já extrapolou ao controle do produtor”, explicou. Quanto ao óleo diesel, os produtores argumentam que há dois anos o produto custava U$ 0,33 e hoje o valor é de U$ 1,00. “O preço aumentou abusivamente enquanto a Petrobrás anuncia auto suficiência em Petróleo e lucros recordes”, criticou o produtor rural Cleto Weber. Os produtores manifestaram a indignação durante entrevista coletiva concedida esta manhã na sede da Famato, em Cuiabá. BR 163 – Outro alvo de críticas é a demora para a pavimentação da BR 163 até Santarém. Os produtores alegam que para transportar os produtos até o Porto de Paranaguá, no Sul do país, gasta-se R$ 1, 4 bilhão. Se a saída para Santarém estivesse concluída, o gasto seria de R$ 700 milhões. Segundo o produtor rural Neri Geller, R$ 700 milhões é o custo da conclusão da rodovia até o porto ao Norte. “Todos os anos jogamos no lixo uma BR 163”, comparou Geller. (fonte: Mecânica de Comunicação)
Novidades na Agrishow Lem 2006 A partir do dia 13 de junho, até o dia 17, será realizada em Luís Eduardo Magalhães a III Agrishow LEM. O maior evento do agronegócio da região Nordeste reunirá empresas, instituições financeiras, produtores e profissionais do agronegócio para apresentação e difusão das mais modernas tecnologias para o setor produtivo. A exemplo do que já aconteceu em 2005, será também a oportunidade de criar um fórum de discussões, com uma agenda positiva para reanimar o setor. (fonte: Assessoria de Imprensa da feira) Como novidades para 2006, serão criados espaços para plots de empresas de agroquímicos, pecuária e ovinocaprinocultura. Algumas modificações estruturais também serão promovidas. A área destinada à exposição estática de máquinas e equipamentos foi toda gramada e deslocada para a parte mais plana do terreno, com o objetivo facilitar o trabalho de montagem dos stands. As demonstrações dinâmicas serão realizadas em uma área de 60 hectares, sendo 30 cultivados com milheto. Nas dinâmicas os produtores poderão observar equipamentos de preparo de solo, pulverização, colheita e aplicação de corretivos, dentre outros. No mês de abril foi intensificada a divulgação da feira. “Estamos trabalhando junto com nossos parceiros para atrair neste ano mais expositores e produtores para a feira”, informa o presidente da AIBA e da Agrishow LEM, Humberto Santa Cruz Filho, que recentemente visitou a Agrishow COMIGO, em Rio Verde, e a Agrishow CERRADO, em Rondonópolis, com o objetivo de manter contatos com expositores e visitantes. São esperados cerca de 120 expositores, com 400 marcas de produtos. O evento será realizado na Fazenda Agrishow, na BR 242, a menos de 10 quilômetros de Luís Eduardo Magalhães. (fonte: Assessoria de Imprensa da feira)
Ações de agricultura urbana no Semi-árido receberão R$ 1,5 mi do MDS Os municípios que enviaram ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) propostas para implantação de projetos no âmbito de agricultura urbana para a região do Semi-Árido, já podem consultar a lista dos selecionados no site do Ministério ( www.mds.gov.br ). (fonte: Ass. Imp. MDS) Do total de 21 municípios que encaminharam propostas ao Ministério, 13 respondem aos critérios exigidos pelo edital no. 06/2006, e foram selecionados, de acordo com a classificação obtida e também em conformidade com o volume de recursos financeiros disponíveis no orçamento 2006. São eles os municípios de Araçuaí (MG), Porteirinha (MG), Montes Claros (MG), Janaúba (MG), Taiobeiras (MG), Itiúba (BA), Amargosa (BA), Arapiraca (AL), Santa Maria da Boa Vista (PE), Mari (PB), Esperança (PB), Rio Tinto (PB) e Pedras de Fogo (PB). O Ministério disponibilizará R$ 1,5 milhão para apoiar os projetos, voltados à implementação de iniciativas que beneficiem agricultores familiares e famílias de baixa renda em situação de insegurança alimentar, e que fomentem o desenvolvimento sócio-econômico das regiões. Os recursos serão utilizados pelas prefeituras para a implantação de unidades de beneficiamento/processamento de produtos cultivados pelos pequenos agricultores. A partir da próxima semana, os municípios selecionados receberão orientações para a adequação dos projetos técnicos. Entre eles, estão propostas para a instalação de fábricas de doces, casas de farinha, estruturação de feiras livres de agricultura e unidades de processamento de frutas nativas. (fonte: Ass. Imp. MDS)
MAPA apoiará outros países no diagnóstico de IA O governo brasileiro, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), vai apoiar os países da América-Latina e do Caribe no diagnóstico da influenza aviária. A informação foi dada nesta sexta-feira (28/04) pelo diretor de programas da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), Jorge Caetano. O Brasil oferecerá treinamento técnico no diagnóstico da doença e também poderá receber material coletado pelos países da região para avaliação na rede de laboratórios oficiais do Mapa. (fonte: MAPA - Imprensa) A colaboração foi acertada na Venezuela, durante a 29ª Conferência do Fundo das Nações Unidas para América-Latina e Caribe, que terminou hoje em Caracas. Recentemente, um técnico do Paraguai recebeu treinamento para diagnóstico de influenza aviária no Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) localizado em Campinas (SP). Segundo o diretor da SDA, que participou da conferência em Caracas, o Brasil também oferecerá aos países participantes da conferência em Caracas parceria e colaboração em estudos de aves migratórias. Para dar maior rapidez no diagnóstico da influenza aviária, o Brasil está ampliando a capacidade operacional da sua rede oficial de laboratórios, composta pelos Lanagros de Campinas, Belém (PA), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO). “As metodologias para diagnósticos mais rápidos estão sendo implantadas em toda a rede”, esclareceu a assessora técnica da Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial da SDA, Lúcia Maria Branco de Freitas Maia. O Lanagro de Campinas, atualmente o único de referência para doença das aves, já conta com equipamentos avançados. De acordo com a assessora, em breve o laboratório de Campinas poderá fazer o diagnóstico por biologia molecular, que permite, além de maior rapidez nos resultados, um melhor estudo do comportamento do vírus, com a sua identificação e caracterização genética. Em março, o secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Alves Maciel, anunciou a liberação de R$ 39 milhões para modernização da rede oficial de laboratórios do Mapa. Além disso, o Mapa deu início esta semana, em Recife, ao treinamento de fiscais federais e estaduais em vigilância de aves. Serão realizados ao todo dois treinamentos nacionais e doze estaduais. A previsão é de que 1.700 técnicos passem pelo Curso de Vigilância em Doenças de Aves. (fonte: MAPA - Imprensa)
Conab leiloará 592 mil toneladas de grãos essa semana A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ofertará cerca de 592 mi toneladas de gêneros agrícolas em leilões que começam hoje e vão até o próximo dia 5. (fonte: MAPA - Imprensa) Serão leiloadas aproximadamente 385 mil toneladas de milho por meio do Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), 75 mil/t de arroz em casca por meio do PEP e do Prêmio de Risco de Opção de Venda Privada (Prop), 132 mil/t de trigo e cerca de mil toneladas de feijão de estoques oficiais. Serão ofertados também 151 contratos de opção de venda privada de arroz em casca. As operações serão realizadas pelo Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab(SEC). Feijão – No dia 2, às 10h, serão ofertadas 1.050/t de feijão estocadas na Bahia. Os preços iniciais variam de R$ 0,656/kg a R$ 1,00/kg, de acordo com o tipo do feijão. Os valores não incluem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS). Milho – Em operação a ser realizada também no dia 2,serão ofertadas 350 mil/t de milho em grãos por meio do PEP. O produto é originário do Paraná (300 mil/t) e do Mato Grosso do Sul.O prêmio inicial é de R$ 0,075/kg para o produto do PR e R$ 0,110/kg para o produto colhido no MS. O arrematante deverá comprovar o escoamento do produto para a região Nordeste. No dia 5, às 10h, será feito o leilão de 35 mil/t de milho produzido em Goiás. Os arrematantes devem ser avicultores,suinocultores ou fábricas de ração estabelecidos nas regiões Norte(exceto os estados de Rondônia e Acre) e Nordeste, no norte de Minas Gerais ou no Espírito Santo. Em leilões realizados entre 24 e 27 de abril, foram negociadas 382 mil/t de milho em grãos, totalizando mais de 707mil/t do produto este ano, apenas por meio do PEP. Arroz – No dia 2, serão oferecidos 30 contratos privados de opção de venda de arroz para produtores de Santa Catarina e, no dia 4, 121 contratos para Mato Grosso.No dia 5, às 10h, serão leiloadas cerca de 15 mil/t de arroz em casca por meio do Prop, totalizando 556 contratos. O prêmio inicial do leilão será de R$ 3.510,00 por contrato, ou, R$ 7,80 por saca de 60 quilos. Logo após, serão ofertadas 60 mil/t de arroz do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, por meio do PEP. O produto deverá ser escoado para a região Nordeste. Este ano, a Conab já comercializou 316,5 mil toneladas de arroz. Trigo – No dia 4, serão realizados dois leilões de venda de trigo em grãos, totalizando mais de 132 mil/t. Na primeira operação serão ofertadas 17,1 mil/t do produto, estocadas nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. No segundo leilão, serão ofertadas 115,2 mil/t, estocadas em Mato Grosso do Sul, Paraná,Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Conab já vendeu 19,5 mil/t de trigo em grãos dos seus estoques em 2006. Os valores iniciais de venda ou dos prêmios serão divulgados até dois dias antes das operações. Os detalhes e as condições para a participação nestes leilões estão disponíveis no site da Conab (http://www.conab.gov.br). (fonte: MAPA - Imprensa)
“A mobilização é um mal necessário”, diz produtor A situação local, e também nacional revolta não somente produtores, como também toda a sociedade, que vem aderindo a mobilização da classe rural, que luta em prol de uma nova política agrícola, e que venha de encontro às necessidades do setor do agronegócio. Os agricultores reivindicam que o governo desvalorize o real frente ao dólar e disponibilize linhas de crédito para solucionar o endividamento com o setor privado. Para reduzir os custos de produção, a proposta é que o governo interfira no valor do óleo diesel, crie uma política de controle da ferrugem asiática e regulamente a produção de agroquímicos genéricos.(fonte: Assessora de Imprensa CAT Sorriso) Preocupados e indignados com o descaso do governo federal, os produtores manifestam-se em prol de soluções e/ou a apresentação de alternativ
Se não forem atendidos, produtores farão bloqueio geral Produtores rurais já se articulam para promover um bloqueio dos principais acessos rodoviários de Mato Grosso do Sul no próximo fim de semana, caso não tenham suas reivindicações atendidas pelo governo federal. Basicamente, o setor reclama de altos encargos e querem preços melhores para negociação de seus produtos, para se sustentarem na atividade, após três perdas de safra consecutivas e desvalorização do dólar no período de vendas.(fonte: Campo Grande News) O vice-presidente do Sindicato Rural de Maracaju Élvio Rodrigues, disse esta manhã que se até o fim de semana não surgir uma solução todas as rodovias serão trancadas. Os bloqueios já trazem prejuízo diário de algo em torno de R$ 20 milhões, ou seja, 40 mil toneladas que deixam de embarcar no Estado, segundo estimativa da Cooagri, que responde por quase um quarto de toda a movimentação de soja em Mato Grosso do Sul. Dezesseis municípios aderiram ao movimento, seguindo mobilização que começou no Mato Grosso. Em Maracaju cerca de 200 produtores estão na MS-306, que deve passar por bloqueios temporários ao longo do dia. Assim como ocorreu na última sexta-feira, mais uma máquina agrícola deve ser queimada. Maurício Peralta, da Cooagri, afirma que as cooperativas e empresas buscam audiência com o governo para encaminhar a questão. Os produtores acreditam que o pacote anunciado pelo governo não contemple as demandas do setor. (fonte: Campo Grande News)
RS é segundo estado no registro de Holandês O Rio Grande do Sul já é o segundo estado brasileiro em registros de gado Holandês no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Bovinos da Raça Holandês, dos 37 mil animais registrados ao ano, 9 mil foram feitos pelos gaúchos. O Estado só perde para o Paraná, onde o total registrado anualmente chega a 14 mil animais. O Rio Grande do Sul vinha se alternando com estados como São Paulo e Minas Gerais na segunda colocação, mas, nos últimos anos, consolidou-se na vice-liderança. Na opinião do presidente da associação, Ronald Rabbers, os números evidenciam o crescimento da raça no Sul. (fonte: Correio do Povo)Atualmente, segundo o dirigente, o maior entrave para o incremento dos registros no país ainda é o preço. Cada registro custa R$ 40,00. O presidente da Gadolando, José Ernesto Ferreira, lembra que, no Estado, há anos vigora uma promoção. O custo de registro do gado PO é de R$ 30,00 e do PC, de R$ 21,00 por animal. Rabbers acredita que o Rio Grande do Sul tem alto potencial de expansão, especialmente entre as estruturas cooperativas. Ele avalia que o Conseleite, implantado de forma pioneira no Paraná e que já está em andamento no Estado, vem se constituindo em importante arma para que os agricultores familiares lutem por melhores preços. Mas advertiu que, entre os médios produtores, o reflexo tem sido contrário, pois muitas indústrias paranaenses estão usando o preço de referência do leite como teto e não como parâmetro para comercialização, como deveria ser (fonte: Correio do Povo)
Expansão da cana em MS só será sentida em 2008 Mesmo com o anúncio de que pelo menos 20 usinas de açúcar e álcool possam vir a se instalar no Estado neste e nos próximos anos, ainda não se vêem alterações significativas na área plantada com cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul. A previsão oficial é de que a partir de 2008 aconteça a real expansão da atividade sucroalcooleira no Estado. A expectativa é de que até 2010 haja a duplicação da área atual cultivada com cana-de-açúcar, que é de quase 150 mil hectares. (fonte: Correio do Estado)Depois de uma queda de aproximadamente 7% na produção da safra 2005/2006 comparada com a anterior, os números agora apontam para um aumento inferior a 10% na produção da safra que começa a ser colhida agora. Isso significaria a recuperação dos 7% perdidos na safra anterior pela seca, e um aumento real de apenas 3%. De acordo com os dados do Sindicato das Indústrias Produtoras de Açúcar e Álcool de Mato Grosso do Sul, a área plantada na safra atual é de 145 mil hectares de cana- de-açúcar, e a expectativa de produtividade é de 75 toneladas por hectare. Com isso, a produção de cana deverá ser de 11 milhões de toneladas, a produção de açúcar de 500 mil toneladas (10 milhões de sacos), a produção de álcool anidro de 234 milhões de litros, e a produção de 376 milhões de litros de álcool hidratado. O álcool anidro é aquele utilizado para mistura na gasolina, enquanto o álcool hidratado é aquele utilizado para abastecimento dos carros a álcool. Impacto futuro Objetivamente, o Estado de Mato Grosso do Sul só deverá sentir efetivamente a ampliação mais significativa das áreas de cana-de- açúcar a partir do ano de 2008, configurando-se em 2010 a concretização de todos os projetos industriais que hoje estão colocados junto à Secretaria da Produção e do Turismo do Governo de MS. Conforme informou na sexta-feira o secretário Wilson Gonçalves, o processo é gradual. Começa com a implantação de viveiros de mudas pelas empresas que pretendem instalar indústrias no Estado. "Só até maio do ano que vem deverão ser 10 mil hectares de mudas. Passado um ano isso signficará mais 50% e assim por diante", salientou Wilson Gonçalves, que é engenheiro agrônomo. (fonte: Correio do Estado)
MS é um dos 6 Estados que atendem ao plano contra a gripe Seis Estados brasileiros reúnem condições de aderir imediatamente ao Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária, apresentado no início de abril pelo Governo federal. Essa foi a conclusão de uma reunião realizada em Florianópolis, dentro da programação da Avesui (Feira Latino-Americana de Aves e Suínos), da qual participaram representantes do Ministério da Agricultura, das Secretarias da Agricultura de cinco estados e do setor privado. (fonte: Correio do Estado) A adesão dos Estados ao Plano Nacional é uma etapa fundamental para a adoção do sistema de regionalização no Brasil. Sem esse sistema, se ocorrer um foco de gripe aviária no País, todos os Estados deixariam de exportar. Somente em 2005, as exportações brasileiras de frango somaram US$ 3,5 bilhões. Além disso, a avicultura industrial é responsável pela geração de 800.000 empregos diretos e de cerca de 4 milhões de empregos indiretos. "Devem aderir, num primeiro momento, os Estados do Sul, além de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Temos também a expectativa de que, num segundo momento, os estados de Minas Gerais e Mato Grosso façam a adesão", comentou, após a reunião, o vice-presidente técnico científico da União Brasileira da Avicultura (UBA), Ariel Antônio Mendes. A expectativa da UBA é de que os Estados a aderirem na primeira etapa estejam com todas as medidas necessárias implantadas até o final de junho. Regionalização Na reunião em Florianópolis, ficou acertada a realização de outro encontro, em São Paulo, nos próximos dias 16 e 17 de maio, quando os estados mencionados deverão formalizar a adesão ao Plano Nacional de Prevenção à Influenza Aviária. Serão também apresentadas pelos representantes das Secretarias da Agricultura todas as medidas que estão sendo adotadas pelos estados para prevenir a chegada da gripe aviária ao País. (fonte: Correio do Estado)
Conab inicia levantamento da safra de cana-de-açúcar O primeiro levantamento da safra 2006/2007 de cana-de-açúcar começa a ser feito hoje (2) pela Conab, empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A pesquisa, que se estenderá até o próximo dia 12, será divulgada em 31 de maio. Serão entrevistados representantes de 370 usinas e 60 entidades públicas e privadas de todos os estados que cultivam a cana-de-açúcar. (fonte: Agência Brasil) O estudo utiliza recursos da Geosafras, que faz pesquisa por satélite com programa de informações baseadas em geotecnologia. A análise subsidia o governo federal nas decisões do agronegócio, principalmente no que se refere à destinação da matéria-prima agrícola. A safra anterior, de 436,8 milhões de toneladas, foi a maior já registrada, e seu crescimento se deve à implantação de novas usinas. Do total da produção, 394,4 milhões/t foram destinadas à indústria sucroalcooleira e o restante para a fabricação de cachaça, rapadura, ração animal e sementes para plantio. (fonte: Agência Brasil)
Crise no campo: 20 anos para pagar a dívida do setor Depois de contabilizar duas safras de prejuízos, sojicultores mato-grossenses começam a fazer outro tipo de conta. O importante agora é descobrir -- já que as perdas estão mais do que confirmadas -- quanto tempo o segmento levará para se recuperar. Com saldo negativo de R$ 13,2 bilhões, serão necessários, na teoria, cerca de duas safras para reverter os números, mas na prática produtores precisarão de 20 anos, porque além do déficit acumulado, perdeu-se também uma estimativa de lucro de 10%, percentual que deveria ter rendido anualmente ao produtor nos últimos dois anos (10% por safra). (fonte: Diário de Cuiabá) O saldo da perda de renda na soja mato-grossense leva em consideração as cifras dos prejuízos das últimas duas safras e o volume investido nos últimos seis ciclos, que somados são divididos pela projeção de receita que uma safra -- também na teoria -- deveria registar. (Veja quadro). As análises receberam aval das principais entidades estaduais, como a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja), da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea). De 2000 à 2005 houve o incremento de 3,3 milhões de hectares (ha) na sojicultura estadual que demandou investimentos R$ 8,8 bilhões, em recursos próprios e financiados. Mato Grosso passou de uma área plantada de 2,8 milhões/ha no ano safra 00/01 para 6,1 milhões/ha registrados em 04/05. A injeção de R$ 8,8 bilhões somada às perdas estimadas nas últimas duas safras, de 2,1 bilhões no ciclo 04/05 e de R$ 2,3 bilhões na atual safra, acumulam R$ 4,4 bilhões, que juntos dão a dimensão do que está descoberto: R$ 13,2 bilhões. Esse volume dividido pela estimativa de renda de uma safra de R$ 7,1 bilhões, revela -- na teoria -- a necessidade de 1,87 safras para reabilitação deste segmento produtivo. “Os sojicultores estaduais devem 1,86 safra. Considerando uma rentabilidade média anual de 10%, que não veio, e arredondando em linhas gerais para duas safras, o saldo negativo de R$ 13,2 bilhões necessita de 20 anos para ser diluído”, explica a superintendente do Imea, Rosimeire Cristina dos Santos. O diretor executivo da Ampa, Décio Tocantins, frisa que nesta análise, não foram considerados os recursos aplicados em custeio e explica que dos R$ 8,8 bilhões investidos, seja em mecanização e benfeitorias, como em incorporação e correção de áreas, somente R$ 3,5 bilhões saíram do bolso do produtor, o restante, R$ 5,3 bilhões – ou cerca de 60,22% do total -- veio de financiamentos. “Até 2004, quando as commodities em linhas gerais iam bem, gerando lucro ao produtor, ele optou por reinvestir sua renda na expansão de área e na mecanização da sua produção. Agora sem renda, ficam as dívidas”, explica. O presidente da Famato, Homero Pereira, destaca que para recuperar essa perda é preciso que o produtor obtenha, daqui para frente, um lucro líquido de R$ 200 milhões por ano. “Uma missão quase impossível. Por isso o setor rural insiste tanto em uma política do governo Federal que possibilite a recuperação da renda. Os R$ 200 milhões e até R$ 220 milhões necessários ao produtor, serão utilizados para o pagamento de custeio e das dívidas em atraso”. O ruralista lembra ainda que esta safra revela prejuízos de cerca de US$ 200/ha na sojicultura, somente levando em conta o desequilíbrio entre custo de produção e valor de mercado para a saca. Multiplicando a cifra pelo volume de 5,9 milhões/ha -- área estadual destinada à soja e convertendo o câmbio para cerca de R$ 2,11 -- o saldo negativo da soja, se transforma em R$ 2,5 bilhões, “ficam até mesmo acima da projeção de R$ 2,3 bilhões, como calculamos inicialmente”, revisa Homero. Ele lembra que na safra 03/04 -- o último grande ciclo do Estado -- a rentabilidade anual chegou a proporcionar ao produtor lucros entre 20% e 30%. “Houve lucro desta proporção e os produtores optaram por reinvestir esta chamada ‘gordura’ no seu negócio”, aponta. Já o presidente da Aprosoja, Rui Ottoni Prado, ratifica que a combinação juros e dívidas, acumulados há duas safras, “realmente demandarão 20 anos para serem liquidados e olha lá. Eu considero a estimativa de um lucro de 10% muito teórica e acima das possibilidades atuais”. (fonte: Diário de Cuiabá)
SC oficializa adesão ao Plano anti-gripe aviária Santa Catarina se destaca no cenário nacional como o primeiro produtor de suínos e o segundo de aves, e o desenvolvimento dessas duas cadeias produtivas depende fundamentalmente da disponibilidade de insumos para as rações, principalmente o milho. Por esse motivo o Secretário de Estado da Agricultura, Felipe Luz, se reuniu na última sexta-feira (28) em Brasília com o Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, para tratar da situação do milho em SC. Junto com o Secretário foram representantes de órgãos representativos do setor produtivo catarinense. (fonte: Sec. da Agricultura de SC) “A produção catarinense de milho, apesar de expressiva, tem sido insuficiente para atender a demanda estadual. Para 2006, por exemplo, estima-se que a deficiência de suprimento ficará perto de 1,7 milhão de toneladas”, disse Felipe Luz. A dependência de volumes expressivos de milho de outros Estados gera preocupações para o Governo, que por meio de programas (como o troca-troca de sementes e de calcário) tem buscado incentivar a produção nas 105 mil propriedades em que o cereal é cultivado. Na reunião com o Ministro o Estado solicitou que seja praticado o preço mínimo do grão, e que o Governo Federal adquira 120 mil toneladas do milho catarinense. Além disso foi pedida a criação de um programa especial para permitir que os transformadores de milho possam adquirir o produto pelo preço mínimo, através de insumos federais e da aquisição de outras 500 mil toneladas de milho pelo governo federal, como forma de destinar o produto ao consumo interno estadual. Em 2006, os preços ofertados aos produtores catarinenses situam-se, nos principais pólos de comercialização do Estado, entre R$ 11,00 e R$ 12,50 por saca, ou seja, em patamares inferiores ao mínimo oficial de R$ 14,00 a saca. A situação dos produtores é ainda agravada pelos prejuízos provocados pelas estiagens, os quais, na média do Estado, situaram-se na faixa de 20% da produção inicialmente esperada. Embargo às carnes preocupa - Durante a reunião, Felipe Luz comunicou oficialmente que irá à Rùssia no próximo dia 10 para uma reunião com o vice-ministro Sergei Dankvert, para tratar do embargo russo às carne suína, outro problema que já traz prejuízos ainda incalculáveis ao Estado. “O Ministro Rodrigues entrou em contato hoje mesmo com o embaixador russo, pedindo agilidade no processo, já que na visita da comitiva russa ao Brasil, ficou prometido que SC seria o primeiro Estado a ser liberado no Brasil, mas até agora, nada”, disse o Secretário Felipe. Ele foi informado pelo Ministro Rodrigues sobre uma carta, que o presidente Lula mandou à Rússia pedindo providências e relatando a gravidade da situação causada pelo embargo à economia brasileira. “Caso não haja retorno das solicitações até o dia 10, irei pessoalmente à Rússia apresentar nosso apelo”, completou Felipe Luz. Gripe aviária também entrou na pauta – Na visita ao Ministro, o Secretário entregou a adesão formal de Santa Catarina ao Plano Federal de Prevenção à Influenza Aviária e informou a criação do Comitê Estadual de Sanidade Avícola (COESA) e do Grupo Especial de Atendimento Sanitário Emergencial específico para aves (GEASE).(fonte: Sec. da Agricultura de SC)
Japão suspende importações avícolas do Reino Unido Na prática, provavelmente, a medida não terá qualquer significado, já que a participação dos produtos avícolas britânicos no mercado japonês parece ser mínima. De toda forma, o Ministério da Agricultura do Japão, sob a justificativa de que é preciso impedir a introdução do vírus da Influenza Aviária nos plantéis avícolas domésticos japoneses, proibiu, a partir de sábado, 29 de abril, a importação de todo e qualquer produto avícola procedente do Reino Unido, onde autoridades sanitárias confirmaram a detecção de foco de H7N3.(fonte: Avisite)O Japão é o que se pode chamar de “gato escaldado”: em 2004, entre os meses de janeiro e março, registrou quatro casos de H5N1 em granjas comerciais, um deles na cidade de Kyoto, onde foram sacrificadas 240 mil aves e inutilizados 20 milhões de ovos. Mais recentemente, entre junho de 2005 e janeiro de 2006, o Japão acusou – a partir da monitoria permanente que agora mantém em torno da Influenza Aviária – a ocorrência de diversos casos de H5N2 (bem menos virulento que o H5N1) em granjas ao redor de Tóquio.(fonte: Avisite)
Crise agrícola mostra dependência do governo Estudo do pesquisador José Sidnei Gonçalves, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, mostra que a renegociação da dívida e a renúncia fiscal não resolvem a crise na agricultura. O trabalho, disponível desde sexta-feira (28) no site do IEA, compara a crise atual com outras ocorridas no passado e mostra que a agropecuária brasileira, apesar dos avanços tecnológicos, continua dependente dos recursos públicos. (fonte: Diário da Manhã)Segundo o estudo, as principais reivindicações dos produtores, que fazem manifestações em vários Estados contra o dólar baixo, o alto preço dos insumos e a carga tributária, não podem ser resolvidas pelo governo. “Numa realidade em que os anos 1970 não voltam mais e o Estado não tem recursos substanciais a serem aplicados, como imperativo da modernidade competitiva há de se apostar na mudança de institucionalidade. Há de se olhar para um padrão de financiamento que sustente um novo ciclo de desenvolvimento, sem contar com recursos governamentais que devem ter aplicações mais nobres e estruturantes”, afirmou, no estudo. (fonte: Diário da Manhã)
Paraguaios também prometem realizar tratoraço Os agricultores do Paraguai estão se mobilizando também para a realização de um tratoraço no dia 17, reclamando da falta de apoio ao governo, por meio de resolução do Banco Central, para renegociar as dívidas bancárias, depois de três anos de prejuízos com a seca. (fonte: Correio do Estado) Amanhã (03-05) será realizada uma reunião no Departamento de Alto Paraná com dirigentes estaduais da Coordenadoria Agrícola do Paraguai (CAP) –que é organizada em sete departamentos, para a definição oficial do protesto. Os produtores daquele país já realizaram tratoraços em outubro de 1999, fevereiro de 2001 e setembro de 2002. Dados oficiais do Ministério da Agricultura e Pecuária informam que este ano, por falta de chuvas, foram perdidas 2,1 milhões de toneladas de soja, deixando um prejuízo de US$ 480 milhões, já que era prevista a colheita de 5,5 milhões de toneladas. (fonte: Correio do Estado)
Chile pode liberar entrada da carne do Rio Grande do Sul O Chile solicitou ao Rio Grande do Sul informações detalhadas sobre ações sanitárias, o que sinalizaria o interesse do país em derrubar o embargo às importações de carne bovina do Estado. O embargo foi imposto no final do ano passado em razão dos casos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná. (fonte: Gazeta Mercantil)Temos algumas indicações de que o Chile, a exemplo do que fez a Rússia, poderá derrubar o embargo ao Rio Grande do Sul", diz Quintiliano Vieira, secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado. Ele acredita que o fato do Rio Grande do Sul fazer fronteira somente com Santa Catarina, estado livre de aftosa sem vacinação, tornou-se uma vantagem competitiva. As informações foram prestadas no mesmo dia em que o Brasil reconheceu mais um foco da doença no Mato Grosso do Sul. "O governo chileno está analisando as informações e não há previsão de resposta", diz Jamil Gomes de Souza, ligado à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. (fonte: Gazeta Mercantil)
Perdas pós-aftosa passam de R$ 2 bilhões A perda agregada na economia de Mato Grosso do Sul desde o fim de outubro de 2005 – quando surgiram os primeiros casos de febre aftosa no Estado – já ultrapassam R$ 2 bilhões. A informação é do secretário de Produção e Turismo de Mato Grosso do Sul, Wilson Gonçalves. Segundo ele, o valor é referente ao que deixou de ser arrecadado em toda a cadeia produtiva e comercial: produção de grãos e carnes, vendas de insumos e movimentação comercial. A informação foi prestada na tarde de hoje, durante coletiva na sede do Banco do Brasil para divulgar as regras para arrolamento das dívidas de produtores rurais sul-mato-grossenses.(fonte: Campo Grande News) Gonçalves lembrou que, apenas no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), as perdas ligadas unicamente à aftosa passam de R$ 120 milhões. “Os problemas agravaram a situação, uma vez que já somamos dois anos consecutivos de estiagem”, adiantou o secretário. A seca levou diversos municípios, em 2005, a decretar situação de emergência. Neste ano, oito cidades já declararam problemas com a seca. Para Wilson Gonçalves, essa situação pode ocasionar perdas de até 15% em toda a produção. O secretário apontou, ainda, que determinados setores produtivos já apresentam recuperação. “A avicultura dá sinais de estar se restabelecendo, após o surto da gripe aviária. Os preços estão melhorando”, afirmou. Ele disse que, antes do surgimento da doença, o quilo do frango era vendido por até R$ 1,80, e, no auge da gripe, o valor chegou a R$ 0,80. Atualmente, o frango seria comprado nas granjas por R$ 1,10. (fonte: Campo Grande News
Emprego informal preocupa no campo Apenas 30% dos mais de 200 mil assalariados no campo, ligados à agricultura familiar no Estado, têm carteira assinada. Aliado às crises no setor, o número tende a subir caso não haja políticas efetivas para os representantes do segmento. O alerta foi feito ontem, no Dia do Trabalho, pelo presidente da Fetag, Ezídio Pinheiro. Ele observa que o cenário de desemprego deve cair com as contratações temporárias. 'É uma crise muito grande. Nossa luta é pelo trabalho com carteira assinada. Assim, o trabalhador tem garantia de habitação, transporte, saneamento básico e outros.' (fonte: Correio do Povo) Dos 496 municípios gaúchos, 116 têm expressão de trabalhadores da agricultura familiar assalariados, relata. 'O piso regional, que está sendo tratado com o governo, tem muita importância, mas não podemos aceitar a proposta de aumento de 6,7%.' A expectativa é de que a emenda do deputado Heitor Schuch, que eleva para 19,47% o reajuste, seja apreciada no plenário da Assembléia nos próximos dias. (fonte: Correio do Povo)
Protestos são retomados no Estado Representantes da agricultura empresarial e familiar retomam os protestos hoje e amanhã no Interior por soluções efetivas na política agrícola nacional. A Farsul garante mobilização nesta terça-feira nos 133 municípios com sindicatos rurais. A Fetraf-Sul/CUT entrega pauta, na Capital, ao governador Germano Rigotto. Amanhã, a entidade reúne integrantes para marcha em Erechim, Sarandi e Três Passos. (fonte: Correio do Povo) Conforme o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, além da formalização dos pedidos de reprogramação dos pagamentos de dívidas de custeio e investimento de 2005, será feito protesto contra o pronunciamento do presidente Lula, que garantiu alimentos a custo baixo ao consumidor. Os orizicultores também engajam-se no movimento, entregando nas agências do Banco do Brasil cartas solicitando a prorrogação dos custeios e investimento a todos os arrozeiros, e não 'caso a caso'. A Fetraf inicia concentração em Erechim, na BR 153. A caminhada culminará nas agências do Banrisul e Banco do Brasil. 'Pedimos que os agricultores com dívidas junto ao Feaper ou Banrisul possam prorrogá-las para após a última parcela' diz Ari Pertuzatti, da coordenação estadual da Fetraf-Sul/Cut. O presidente da Fetag, Ezídio Pinheiro, teme o acúmulo de dívidas. 'Nossa proposta é de juro subsidiado para custeio e investimento a 1% ao ano e prazo de seis anos, com rebate de 50% no valor da prestação para o produtor do Pronaf, e de 30% para o do Proger'. Em Carazinho, os protestos recomeçaram ainda ontem, às margens da BR 386. A manifestação reuniu mais de 1 mil produtores de Almirante Tamandaré do Sul, Chapada, Santo Antônio do Planalto e Coqueiros do Sul e Carazinho. (fonte: Correio do Povo)
Nova rodada para debate sobre preço da laranja A Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus) convocou os plantadores de laranja para uma reunião preparatória para o encontro com representantes da indústria, que deverá ocorrer na próxima segunda-feira. A intenção é padronizar os argumentos com que esperam convencer a indústria a remunerar melhor a produção na safra que se inicia em algumas semanas. (fonte: Gazeta Mercantil O convite para uma reunião que deverá ocorrer em 5 de maio, em Bebedouro, foi distribuído a 6 mil citricultores de São Paulo. Esperam ainda preparar o texto com a definição das bases para a negociação de um contrato nos mesmos moldes daquele que foi extinto em 1999, sob a acusação de formação de cartel, o chamado contrato padrão. Os preparativos estão sendo feitos em clima de animosidade. "O momento é de trégua. Vamos aguardar uma oferta da indústria que seja compatível com os custos de produção", afirmou o presidente da Associtrus, Flávio Viegas. Para ele, os custos de uma lavoura são de R$ 15 a caixa de 40,8 quilos de laranja e, segundo afirmou, não pode haver acordo por valor abaixo disso. Caso isso não ocorra, Viegas ameaça convencer seus pares a não entregar este ano laranja à indústria. A fruta seria esmagada em pequenas indústrias e o suco estocado para ser exportado mais tarde. Distante da realidade O esforço de Viegas em defender uma boa remuneração para o setor não é reconhecido por parte dos produtores. Para eles, a entidade dirigida pelo citricultor não tem representatividade. O consultor Maurício Mendes, da Instituto FNP, considera ainda a proposta fora da realidade. Se a indústria aceitasse pagar R$ 15 a caixa, o custo da matéria-prima subiria a US$ 1,8 mil por tonelada. "Parece que indústrias e citricultores não têm pressa nenhuma em fechar esse acordo". Na reunião com representantes da indústria, marcada para a próxima segunda-feira, dirigentes da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) pretendem sustentar reivindicação mais amena. Citricultores ligados à entidade de classe querem honrar os contratos em vigor. Para eles, o problema está no câmbio e não nos contratos firmados dois ou três anos atrás. Em vez de mudar os contratos, querem fixar a taxa de câmbio a R$ 2,80 por dólar. Por esse cálculo, a caixa de laranja passaria a valer R$ 10,60, considerando que o contrato prevê US$ 3 por caixa e mais US$ 1 para a remuneração da colheita e do frete. (fonte: Gazeta Mercantil)
Agricultores param maior BR do Estado Produtores rurais de pelo menos 17 municípios de Mato Grosso do Sul já aderiram ao movimento que desde a semana passada fecha armazéns de grãos, impedindo o escoamento da safra de milho e soja no Estado. Ontem, agricultores de São Gabriel do Oeste interditaram a BR-163, cortando o acesso de caminhões na principal rodovia de escoamento da safra do Estado. No fim de semana, os produtores também intensificaram as ações com bloqueios temporários de algumas rodovias estaduais. A partir de hoje a estimativa é que o protesto ganhe mais força com a adesão de outros municípios ao movimento. (fonte: Correio do Estado) De acordo com Eduardo Riedel, um dos coordenadores do movimento, os produtores estão mantendo o fechamento dos armazéns e outros municípios devem iniciar as paralisações. Riedel lembrou que segue hoje para Goiânia (GO), representando a Famasul, para participar de uma reunião da Comissão Nacional de Grãos, Fibras e Oleaginosas da Confederação Nacional da Agricultura do Brasil (CNA), que discutirá as manifestações já iniciadas em diversos Estados. Amanhã, uma reunião na Famasul deve reunir representantes dos sindicatos rurais de MS para deliberações sobre os rumos das reivindicações. Participam também da reunião em Goiânia, representantes dos produtores de Mato Grosso, Goiás, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul – Estados que já aderiram às manifestações de produtores. Riedel explicou que os produtores estão fazendo um levantamento do volume de soja e milho estocado no Estado e que está impedido de ser escoado devido ao movimento. "Após termos estas informações, poderemos dimensionar os impactos da manifestação na cadeia produtiva", disse. O presidente do Sindicato Rural de Maracaju, Luís Alberto Moraes Novaes, afirmou ontem que os produtores daquele município continuam bloqueando 13 armazéns de grãos e chegaram a interditar, na manhã de ontem, a rodovia MS-162, que liga Sidrolândia a Maracaju. "Não estamos conseguindo segurar o ânimo dos produtores em promover as paralisações", explicou. Moraes Novaes adiantou que nesta terça-feira os produtores devem bloquear a Agência Fazendária (Agenfa) de Maracaju e, na quarta-feira, em parceria com a associação comercial do município e associação dos caminhoneiros, vão promover manifestações também no centro da cidade. A crise da agricultura afeta fortemente a economia do município de Maracaju, que é o maior produtor de grãos do Estado. O sindicalista rural disse ainda que não houve nenhuma sinalização governamental sobre as manifestações dos produtores. "O que o Governo argumenta é que as medidas emergenciais anunciadas na semana passada são suficientes, mas pelo segundo ano o Governo prolonga o prazo de pagamento da dívida do produtor, que está virando uma ‘bola de neve’ impagável", criticou ao ressaltar que as medidas não atendem o setor. Em São Gabriel do Oeste, os produtores fecharam ontem a BR 163 mobilizando inclusive a população do município, que aderiu ao movimento, promovendo o "panelaço" e distribuição de panfletos e explicando a situação do campo. Segundo o produtor Paulo José Iuhniseki, membro da comissão pró-agronegócio de São Gabriel, também os caminhoneiros locais aderiram à manifestação. De acordo com ele, até o final da semana todos os Estados brasileiros devem integrar o movimento, com bloqueio das rodovias brasileiras. Iuhniseki frisou que o bloqueio é apenas para os caminhões com carga de produtos rurais; os ônibus e automóveis estão com passagem livre. Também foi definido que o nome do movimento passa a se chamar Grito do Ipiranga, que será usado em todo o País. Em Bandeirantes, os produtores rurais iniciaram a movimentação na tarde de ontem e levaram cerca de 100 máquinas para a BR-163. A crise enfrentada no campo, que motivou a movimentação de produtores, é agravada pela falta de políticas para o campo por parte do Governo Federal. Os produtores reivindicam a elaboração de uma política agrícola que garanta valor justo aos produtos agrícolas, considerando questão cambial e política de preço mínimo compatível com os custos de produção; revisão da política econômica, viabilizando a produção ao invés da especulação; investimento em infra-estrutura; implementação de seguro agrícola; redução da carga tributária; e renegociação das dívidas agrícolas. Acampamento na BR Os produtores começaram a interditar a BR-163 por volta das 6h de ontem. As duas entradas da cidade de São Gabriel do Oeste foram bloqueadas com tratores e caminhões. Eles montaram verdadeiro acampamento na rodovia. Até a tarde de ontem, pelo menos mil caminhões estavam parados na cidade. Somente carros de passeio, ônibus e ambulâncias eram liberados. Aproximadamente 1.500 pessoas permaneceram durante todo o dia no acampamento. Conforme o presidente do Sindicato Rural da cidade, Neri José Cansiani Filho, o protesto não tem tempo para acabar. "Nós não vamos parar enquanto não tivermos nenhuma sinalização. Além disso, ainda estamos buscando adesão de outras áreas, como transporte, pecuristas, comerciantes e quem quiser ajudar. Nossa intenção é fazer um movimento muito mais amplo", afirmou o presidente. Os organizadores esperam que o protesto seja longo. "O movimento ainda está no início, nossa expectativa é que seja muito mais longo, para conseguirmos atingir os responsáveis", afirmou Vilson Brusamarello, produtor rural. Conforme Neri Cansiani, a intenção é sensibilizar o Governo. "O produtor não tem mais renda para pagar conta e muito menos para dar continuidade no trabalho. Temos que deixar claro, que não queremos dar nenhum calote, só queremos a atenção devida do poder público. Nesse ponto, o Governo federal está sendo omisso. O sistema financeiro tem que se virar mais pra nós", afirmou o presidente. Para os agricultores, o valor de mercado da produção rural, está em franca decadência e as dívidas estão se acumulando. Produtor desde 1973 na cidade, Júlio Bortolini já pensa seriamente em deixar a atividade. De acordo com suas explicações, o preço não aponta outra alternativa senão a falência. "Nós gastamos R$ 1,2 mil por hectare para plantar. Nas duas últimas safras, conseguimos colher 40 a 50 sacas por hectare. O preço não passa de R$ 20, o que significa que conseguimos arrecadar R$ 800, faltando ainda R$ 400 para cobrir os R$ 1,2 mil gastos", afirmou o produtor. Para Júlio, se a situação continuar assim, no próximo ano todo o seu patrimônio não será suficiente para cobrir as dívidas acumuladas. "Eu trabalho a 33 anos como agricultor e essas duas últimas safras colocaram em risco tudo o que consegui. (fonte: Correio do Estado)
Piauí pode ser destaque na produção de ostra São animadores os primeiros resultados das pesquisas com ostra, desenvolvidas pela Embrapa Meio-Norte, no município de Parnaíba, a 348 quilômetros ao norte de Teresina. Um dos dados mais significativos constatado até agora em pouco mais de um ano de trabalho é que a média de crescimento da ostra no Piauí, mesmo com a baixa qualidade da água, é semelhante ao observado nos estados do sul do País. A ostra em Santa Catarina, que responde por 95% da produção brasileira, leva seis meses para atingir o tamanho comercial, que é seis centímetros. (fonte: Embrapa Meio-Norte) Esse resultado preliminar lança uma forte luz no trabalho da pesquisadora Alitiene Pereira, responsável pelos estudos, levando-a acreditar no potencial que a ostreicultura pode ter no Estado. O litoral do Piauí e do Maranhão é caracterizado por uma extensa área de mangue preservada e protegida por lei, habitat natural das ostras, o que potencializa essa atividade. O projeto que ela coordena tem como objetivo avaliar a viabilidade do aproveitamento da água descartada dos viveiros de engorda de camarão para o desenvolvimento de um sistema de produção da ostra-do-mangue o que explica a baixa qualidade da água onde os experimentos estão sendo desenvolvidos. Uma das principais metas dessa ação é a instalação e avaliação de um sistema de cultivo que proporcione uma produção média de 500 dúzias de ostras no canal de uma fazenda de camarão, para melhorar a qualidade da água lançada ao ambiente, em torno de 30%. Outras metas importantes e que estão sendo perseguidas, são: a definição das melhores épocas para captação natural de sementes de ostras no canal de abastecimento, na fazenda de camarão, reduzindo os custos de aquisição em laboratórios; e determinar a melhor densidade de estocagem e o tempo necessário para que as ostras atinjam o tamanho comercial. O projeto Ostreicultura como uma Alternativa Sustentável para o Aproveitamento dos Efluentes da Carcinicultura deve ser concluído em agosto deste ano. O orçamento é de pouco mais de R$ 31 mil, financiado pelo Banco do Nordeste. Outro projeto que está em curso é o Caracterização Genética e Melhoramento de Ostras Nativas do Gênero Crassostrea, que tem um orçamento previsto de R$ 60 mil, financiado pela FINEP e a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República. Ainda este ano a Embrapa Meio-Norte vai atuar também no Projeto Aliança Mandu treinando jovens à produção de ostras. O trabalho de campo já começou com o levamento de aptidões de jovens nos municípios de Ilha Grande de Santa Isabel e Cajueiro da Praia, na região do Baixo Parnaíba. O Projeto Aliança Mandu é uma parceria da Embrapa, associações de classes empresariais, Universidade Federal do Piauí, CARE Brasil e Instituto Floravida, com o objetivo de promover o desenvolmento da região. Também em 2006, a Unidade comanda um projeto de geração de alimento, emprego e renda no povoado Carnaubeiras, no município de Araioses, no Maranhão, a maior comunidade de catadores de caranguejo da Região Meio-Norte. Várias pessoas já estão inscritas no projeto, que é financiado pela Petrobras. Uma vitrine tecnológica, com o cultivo de ostras, será a base para os treinamentos. As áreas adequadas à construção da vitrine já estão sendo escolhidas. (fonte: Embrapa Meio-Norte)
Expozebu 2006 sediará hoje o 7º Leilão Nelore Elite do Futuro Promovido pelo nelorista Sylvio Abdala, da seleção Nelore WA de Itatinga/SP, o remate acontecerá dia 02 de maio a partir das 20hs, no Centro de Eventos da ABCZ (Rômulo Kardec de Camargos), em Uberaba/ MG. Em pista, serão ofertadas 30 bezerras e novilhas de 8 a 20 meses, sendo 7 animais da seleção Nelore WA e os demais lotes de convidados do leilão. (fonte: Matriz da Comunicação) “Todas as bezerras que colocaremos à disposição dos nossos compradores vêm com grande potencial para as pistas”, adianta Abdala. Os 7 lotes que ele ofertará será composto por Ufana 1316, bezerra POI irmã paterna da grande Bilara da NI, e 6 lindas bezerras PO, filhas de Jeru, Nambi, Ilustre e Legat, com destaques para Pérola TE 1345 SWA, Câmara 1401 SWA e Arábia TE 1409 SWA. Segundo ele, 21 convidados levarão algumas das melhores bezerras de seu plantel para o remate, entre eles, Carlos Eduardo Novaes – Nelore CEN, César Ciampolini – Nelore TELC e José Antonio Furtado – Nelore RFA. A transmissão do leilão ocorrerá no Canal Terra Viva e a leiloeira que comandará o evento será a Leilonorte. Assumindo o martelo, o leiloeiro Guilhermo Sanches. Mais informações sobre o remate podem ser obtidas no telefone (11) 3284-4655 ou (11) 6827-0300 diretamente com a Leilonorte (fonte: Matriz da Comunicação)
Resoluções do CMN reduzem possibilidade de negociação das dívidas A análise feita por consultor Nelson Fraga, da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, mostra que as Resoluções nº 3.362, nº 3.363 e nº. 3.634 do Conselho Monetário Nacional (CMN) publicadas na quarta-feira, dia 26, limitam mais ainda a possibilidade de negociação dos débitos de custeio e investimento junto ao Sistema de Crédito Rural.(fonte: Ass. Imprensa Comissão Agricultura) Segundo Nelson Fraga, “embora tenha sido anunciada a prorrogação das operações de custeio da safra 2005/2006, a Resolução 3.363, de 26/04/06, trata apenas da prorrogação da parcela de custeio da safra 2004/2005, que já havia sido prorrogada em 2005 para vencimento em 2006”, explicou. De acordo com a Resolução, a prorrogação só será possível se houver disponibilidade de recursos nas fontes chamadas “não equalizáveis”, obrigando o agente financeiro a arcar com o ônus da prorrogação. Para o custeio agropecuário da safra 2005/2006 ainda não foi editada norma regulamentando a prorrogação. Neste caso, explica o consultor, é preciso que o produtor solicite a prorrogação conforme determina o Manual do Crédito Rural no item MCR - 2.6.9. “Para esses casos, será analise caso a caso”, diz Nelson. Operações de Investimento Operações com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), contratadas diretamente pela instituição financeira, não estão contempladas nos normativos divulgados, diz Nelson Fraga. Em relação aos Fundos Constitucionais do Centro-Oeste (FCO), do Nordeste (FNE) e do Norte (FNO), ainda será necessária a edição de normas específicas para a regulamentação de prorrogação de investimentos. No caso do FCO, o Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (CONDEL) já autorizou a prorrogação dos débitos. Nos demais casos, a análise será caso a caso, na própria instituição financeira. Prorrogação automática Para as culturas de algodão, arroz, milho, soja, sorgo ou trigo, a prorrogação será automática tanto para custeio quanto para investimento nos casos em que o essas culturas são as principal fonte de receita do mutuário. Para as demais culturas, será necessária a comprovação de perda de receita, com apresentação de laudo técnico. (fonte: Ass. Imprensa Comissão Agricultura)
Aftosa: Famasul pede vacinação assistida O diretor secretário da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Junior, participou do lançamento da campanha de vacinação do mês de maio na manhã dessa sexta-feira (28-04), na Embrapa Gado de Corte e declarou que a Famasul e os Sindicatos Rurais do Estado vão solicitar ao Governo Federal e ao Governo do Estado, a implantação do sistema de vacinação assistida nas propriedades de Mato Grosso do Sul. serviço que deve ser executado por técnicos da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).(fonte: Time Comunicação e Marketing) “Os produtores rurais pedem para que haja essa vacinação assistida e acompanhada pela Iagro para que não fique suspeitas se os produtores brasileiros vacinam ou não seu rabanho”, explica o diretor. Segundo informações da Iagro 99% do rebanho sul-matogrossense de aproximadamente 25 milhões de cabeças, foi vacinado na última campanha. Neste mês de maio somente no município de Japorã não haverá vacinação, devido a presença de animais sentinelas, inseridos para avaliar se há circulação do vírus da febre aftosa. Silva Junior alerta que a crise do setor está impactando a economia do Estado e as lideranças políticas assim como a sociedade civil organizada precisam saber que o momento é de unir forças e buscar ajuda. “A volta da aftosa nesse momento está sendo complicada, pois outros setores da cadeia produtiva também estão passando por dificuldades, seja com problemas cambiais, seca, gripe aviária, e apesar de tudo isso temos que enfrentar a crise e seguir em frente”. O diretor da Famasul salientou que as mobilizações dos produtores que estão ocorrendo em diversos estados e também em Mato Grosso do Sul, são justamente para sensibilizar a sociedade e também os Governos, tanto Federal, quanto Estadual. Os produtores rurais pedem a implementação de uma política específica para setor e protestam protestam contra a atuação do governo federal mediante o cenário de crise que se agrava ano após ano. Entre as reivindicações estão novas medidas do governo como garantia de preços melhores para se prevenirem contra a variação cambial, a renegociação das dívidas e o seguro agrícola. (fonte: Time Comunicação e Marketing)
Vem aí Exposição Agropecuária de Fernandópolis Entre 18 e 28 de Maio a pequena cidade de Fernandópolis, ao norte do estado de SP se transforma na capital nacional do agronegócio. A Expo, realizada há 39 anos é uma espécie de centro de negócios, cultura, esporte e de entretenimento onde pessoas de todas as classes sociais se misturam por objetivos diferentes. Durante o dia, o show é das raças Nelore e Brahmam, gados de elite que são negociados até por 1 milhão de Reais um único animal. A noite o evento se populariza e recebe turistas em visitantes que chegam a cidade atraídos pelo rodeio internacional e grandes shows artísticos.(fonte: Phabrica de Idéias Mkt Global) Há muito tempo Fernandópolis deixou de ser uma festa de pequeno porte. Merecendo destaque até na novela América, no ano passado, os números confirmam o crescimento e consolidação da Expo. Em 2005, em uma área de 280 mil metros quadrados que abriga arena de rodeios, palco para show, pavilhões de exposição, recinto para leilões, praça de alimentação e feira comercial o evento reuniu cerca de 350 mil pessoas. Os organizadores estimam que são gerados mais de 20 milhões de Reais em negócios não só na cidade, mas também em toda região. O impacto econômico provocado pela Expo é sentido principalmente no setor turístico, com hotéis e restaurantes lotados, além dos meios de transportes que se adequam ao aumento da demanda, ampliando suas capacidades e horários. Rodeio Internacional e mega premiação são novidades esse ano Pela primeira vez, a Expô de Fernandópolis sediará uma etapa internacional de rodeio em touros. Além dos já tradicionais rodeios nacionais em touros e cavalos e das provas de Três Tambores, Team Penning e Bulldogging, este ano a EXPO será uma das etapas da PBR – Professional Bull Riders (associação que realiza, monitora e coordena os maiores rodeios dos EUA). A etapa do mundial, que classifica e pontua o campeão desta edição no ranking nacional acontece no primeiro final de semana do evento. Já no segundo final de semana será realizado o 1º Rodeio Internacional de Fernandópolis, que contará com a presença de cerca de 60 competidores disputando R$ 120 mil em prêmios. Nelore e Bramham reúnem criadores poderosos de todo país~ As duas raças mais conhecidas e desenvolvidas no país, Nelore e Brahmam, estarão com seus animais expostos nos pavilhões da EXPO 2006. Mais de 600 animais serão julgados valendo pontuação para o ranking nacional da ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. No dia 18 de maio, mais de 1000 animais serão leiloados em um evento especial que reunirá os principais criadores do país. Agenda O que: Expo 2006 – Exposição Agropecuária de Fernandópolis Quando: de 18 a 28 de Maio de 2006 Onde: Recinto Percy Waldir Semeghini – Fernandópolis/SP Informações: www.expofernandopolis.com.br PHABRICA DE IDÉIAS MKT GLOBAL (fonte: Phabrica de Idéias
Manifestações em MT indicam redução de área plantada As entidades ligadas ao agronegócio acreditam que as manifestações de produtores rurais que vêm ocorrendo no interior de Mato Grosso sinalizam uma redução drástica na área plantada. “Nossa maior preocupação é de que nem haja a próxima safra”, alertou o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado, Rui Ottoni Prado. Mesmo sem ter uma coordenação estadual definida, o foco principal dos protestos é segurar toda a produção agrícola dentro do Estado e impedir que insumos cheguem às lavouras.(fonte: Mecânica de Comunicação Para Prado, o Governo tem que definir uma política que aumente o preço das commodities ou reduza os custos de produção. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, concorda que o país deve ter uma política agrícola duradoura. “A atividade agrícola tem que ser rentável para que o produtor possa pagar as dívidas”, disse Pereira. Segundo as lideranças, os movimentos não têm data definida para acabar. A declaração foi feita durante entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (28.04) na sede da Famato, em Cuiabá. “Os produtores rurais estão dispostos a continuar protestando até que o Governo tome medidas que recuperem a renda do setor”, completou Pereira. A classe dos caminhoneiros também manifestou solidariedade ao movimento. “Por conta da crise, o volume de frete para a atividade caiu cerca de 65%”, disse o motorista Walter Joner Pereira de Souza. Walter de Souza participou da reunião dos Sindicatos Rurais que aconteceu hoje na sede da Famato, representando o Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Mato Grosso e União Nacional dos Caminhoneiros. Para Walter, se realmente houver redução da área plantada, os problemas na área social serão inúmeros. “O setor de transportes emprega muita gente. Desde de borracharias até restaurantes”, conclui. Os jovens também estão preocupados com a dimensão da crise. O estudante de agronomia Marcelo Pasqualotti expôs sua realidade: “Quando saí de casa pela última vez, fui avisado de que no final deste semestre terei que deixar a faculdade”. Pasqualotti é filho de um pequeno produtor na região do Vale do Araguaia. A família do estudante planta 120 hectares no município de Canarana (823 Km a leste de Cuiabá). Marcelo está preocupado com o futuro: “A última turma que se formou em Agronomia na minha faculdade está toda desempregada”, disse. Balanço - O “Grito do Ipiranga” já reuniu pelo menos 10 mil produtores agrícolas, em 15 municípios. Quatro das cinco rodovias federais de Mato Grosso estão interditadas. Os produtores protestam contra a política agrícola imposta pela Governo e exigem medidas que recuperem a renda do setor. Na semana que vem, a região sul do Estado deve aderir ao movimento. Os produtores do município de Rondonópolis estão se articulando para que as cidades da região trabalhem junto. Sojicultor tem prejuízo de mais de R$ 13 por saca O produtor rural em Mato Grosso tem um prejuízo de cerca de R$ 13,08 para plantar soja. Segundo dados da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), o custo de produção da safra 2005/06, que está sendo comercializada, ficou em torno de R$ 1457,72 por hectare. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola, a produtividade média do Estado foi de 45 sacas por hectare, ou seja, o custo de produção foi de R$ 32,39 por saca. No entanto, em 2006, o preço médio de venda da soja foi de R$ 19,31. Os produtores apontam que as intempéries climáticas, a ferrugem asiática e o preço do óleo diesel são as principais causas do alto custo de produção. “A ferrugem tem que ser considerada epidemia. A doença aumenta os custos e diminui a produtividade. A doença já extrapolou ao controle do produtor”, explicou. Quanto ao óleo diesel, os produtores argumentam que há dois anos o produto custava U$ 0,33 e hoje o valor é de U$ 1,00. “O preço aumentou abusivamente enquanto a Petrobrás anuncia auto suficiência em Petróleo e lucros recordes”, criticou o produtor rural Cleto Weber. Os produtores manifestaram a indignação durante entrevista coletiva concedida esta manhã na sede da Famato, em Cuiabá. BR 163 – Outro alvo de críticas é a demora para a pavimentação da BR 163 até Santarém. Os produtores alegam que para transportar os produtos até o Porto de Paranaguá, no Sul do país, gasta-se R$ 1, 4 bilhão. Se a saída para Santarém estivesse concluída, o gasto seria de R$ 700 milhões. Segundo o produtor rural Neri Geller, R$ 700 milhões é o custo da conclusão da rodovia até o porto ao Norte. “Todos os anos jogamos no lixo uma BR 163”, comparou Geller. (fonte: Mecânica de Comunicação)
Novidades na Agrishow Lem 2006 A partir do dia 13 de junho, até o dia 17, será realizada em Luís Eduardo Magalhães a III Agrishow LEM. O maior evento do agronegócio da região Nordeste reunirá empresas, instituições financeiras, produtores e profissionais do agronegócio para apresentação e difusão das mais modernas tecnologias para o setor produtivo. A exemplo do que já aconteceu em 2005, será também a oportunidade de criar um fórum de discussões, com uma agenda positiva para reanimar o setor. (fonte: Assessoria de Imprensa da feira) Como novidades para 2006, serão criados espaços para plots de empresas de agroquímicos, pecuária e ovinocaprinocultura. Algumas modificações estruturais também serão promovidas. A área destinada à exposição estática de máquinas e equipamentos foi toda gramada e deslocada para a parte mais plana do terreno, com o objetivo facilitar o trabalho de montagem dos stands. As demonstrações dinâmicas serão realizadas em uma área de 60 hectares, sendo 30 cultivados com milheto. Nas dinâmicas os produtores poderão observar equipamentos de preparo de solo, pulverização, colheita e aplicação de corretivos, dentre outros. No mês de abril foi intensificada a divulgação da feira. “Estamos trabalhando junto com nossos parceiros para atrair neste ano mais expositores e produtores para a feira”, informa o presidente da AIBA e da Agrishow LEM, Humberto Santa Cruz Filho, que recentemente visitou a Agrishow COMIGO, em Rio Verde, e a Agrishow CERRADO, em Rondonópolis, com o objetivo de manter contatos com expositores e visitantes. São esperados cerca de 120 expositores, com 400 marcas de produtos. O evento será realizado na Fazenda Agrishow, na BR 242, a menos de 10 quilômetros de Luís Eduardo Magalhães. (fonte: Assessoria de Imprensa da feira)
Ações de agricultura urbana no Semi-árido receberão R$ 1,5 mi do MDS Os municípios que enviaram ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) propostas para implantação de projetos no âmbito de agricultura urbana para a região do Semi-Árido, já podem consultar a lista dos selecionados no site do Ministério ( www.mds.gov.br ). (fonte: Ass. Imp. MDS) Do total de 21 municípios que encaminharam propostas ao Ministério, 13 respondem aos critérios exigidos pelo edital no. 06/2006, e foram selecionados, de acordo com a classificação obtida e também em conformidade com o volume de recursos financeiros disponíveis no orçamento 2006. São eles os municípios de Araçuaí (MG), Porteirinha (MG), Montes Claros (MG), Janaúba (MG), Taiobeiras (MG), Itiúba (BA), Amargosa (BA), Arapiraca (AL), Santa Maria da Boa Vista (PE), Mari (PB), Esperança (PB), Rio Tinto (PB) e Pedras de Fogo (PB). O Ministério disponibilizará R$ 1,5 milhão para apoiar os projetos, voltados à implementação de iniciativas que beneficiem agricultores familiares e famílias de baixa renda em situação de insegurança alimentar, e que fomentem o desenvolvimento sócio-econômico das regiões. Os recursos serão utilizados pelas prefeituras para a implantação de unidades de beneficiamento/processamento de produtos cultivados pelos pequenos agricultores. A partir da próxima semana, os municípios selecionados receberão orientações para a adequação dos projetos técnicos. Entre eles, estão propostas para a instalação de fábricas de doces, casas de farinha, estruturação de feiras livres de agricultura e unidades de processamento de frutas nativas. (fonte: Ass. Imp. MDS)
MAPA apoiará outros países no diagnóstico de IA O governo brasileiro, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), vai apoiar os países da América-Latina e do Caribe no diagnóstico da influenza aviária. A informação foi dada nesta sexta-feira (28/04) pelo diretor de programas da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), Jorge Caetano. O Brasil oferecerá treinamento técnico no diagnóstico da doença e também poderá receber material coletado pelos países da região para avaliação na rede de laboratórios oficiais do Mapa. (fonte: MAPA - Imprensa) A colaboração foi acertada na Venezuela, durante a 29ª Conferência do Fundo das Nações Unidas para América-Latina e Caribe, que terminou hoje em Caracas. Recentemente, um técnico do Paraguai recebeu treinamento para diagnóstico de influenza aviária no Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) localizado em Campinas (SP). Segundo o diretor da SDA, que participou da conferência em Caracas, o Brasil também oferecerá aos países participantes da conferência em Caracas parceria e colaboração em estudos de aves migratórias. Para dar maior rapidez no diagnóstico da influenza aviária, o Brasil está ampliando a capacidade operacional da sua rede oficial de laboratórios, composta pelos Lanagros de Campinas, Belém (PA), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO). “As metodologias para diagnósticos mais rápidos estão sendo implantadas em toda a rede”, esclareceu a assessora técnica da Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial da SDA, Lúcia Maria Branco de Freitas Maia. O Lanagro de Campinas, atualmente o único de referência para doença das aves, já conta com equipamentos avançados. De acordo com a assessora, em breve o laboratório de Campinas poderá fazer o diagnóstico por biologia molecular, que permite, além de maior rapidez nos resultados, um melhor estudo do comportamento do vírus, com a sua identificação e caracterização genética. Em março, o secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Alves Maciel, anunciou a liberação de R$ 39 milhões para modernização da rede oficial de laboratórios do Mapa. Além disso, o Mapa deu início esta semana, em Recife, ao treinamento de fiscais federais e estaduais em vigilância de aves. Serão realizados ao todo dois treinamentos nacionais e doze estaduais. A previsão é de que 1.700 técnicos passem pelo Curso de Vigilância em Doenças de Aves. (fonte: MAPA - Imprensa)
Conab leiloará 592 mil toneladas de grãos essa semana A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ofertará cerca de 592 mi toneladas de gêneros agrícolas em leilões que começam hoje e vão até o próximo dia 5. (fonte: MAPA - Imprensa) Serão leiloadas aproximadamente 385 mil toneladas de milho por meio do Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), 75 mil/t de arroz em casca por meio do PEP e do Prêmio de Risco de Opção de Venda Privada (Prop), 132 mil/t de trigo e cerca de mil toneladas de feijão de estoques oficiais. Serão ofertados também 151 contratos de opção de venda privada de arroz em casca. As operações serão realizadas pelo Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab(SEC). Feijão – No dia 2, às 10h, serão ofertadas 1.050/t de feijão estocadas na Bahia. Os preços iniciais variam de R$ 0,656/kg a R$ 1,00/kg, de acordo com o tipo do feijão. Os valores não incluem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS). Milho – Em operação a ser realizada também no dia 2,serão ofertadas 350 mil/t de milho em grãos por meio do PEP. O produto é originário do Paraná (300 mil/t) e do Mato Grosso do Sul.O prêmio inicial é de R$ 0,075/kg para o produto do PR e R$ 0,110/kg para o produto colhido no MS. O arrematante deverá comprovar o escoamento do produto para a região Nordeste. No dia 5, às 10h, será feito o leilão de 35 mil/t de milho produzido em Goiás. Os arrematantes devem ser avicultores,suinocultores ou fábricas de ração estabelecidos nas regiões Norte(exceto os estados de Rondônia e Acre) e Nordeste, no norte de Minas Gerais ou no Espírito Santo. Em leilões realizados entre 24 e 27 de abril, foram negociadas 382 mil/t de milho em grãos, totalizando mais de 707mil/t do produto este ano, apenas por meio do PEP. Arroz – No dia 2, serão oferecidos 30 contratos privados de opção de venda de arroz para produtores de Santa Catarina e, no dia 4, 121 contratos para Mato Grosso.No dia 5, às 10h, serão leiloadas cerca de 15 mil/t de arroz em casca por meio do Prop, totalizando 556 contratos. O prêmio inicial do leilão será de R$ 3.510,00 por contrato, ou, R$ 7,80 por saca de 60 quilos. Logo após, serão ofertadas 60 mil/t de arroz do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, por meio do PEP. O produto deverá ser escoado para a região Nordeste. Este ano, a Conab já comercializou 316,5 mil toneladas de arroz. Trigo – No dia 4, serão realizados dois leilões de venda de trigo em grãos, totalizando mais de 132 mil/t. Na primeira operação serão ofertadas 17,1 mil/t do produto, estocadas nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. No segundo leilão, serão ofertadas 115,2 mil/t, estocadas em Mato Grosso do Sul, Paraná,Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Conab já vendeu 19,5 mil/t de trigo em grãos dos seus estoques em 2006. Os valores iniciais de venda ou dos prêmios serão divulgados até dois dias antes das operações. Os detalhes e as condições para a participação nestes leilões estão disponíveis no site da Conab (http://www.conab.gov.br). (fonte: MAPA - Imprensa)
“A mobilização é um mal necessário”, diz produtor A situação local, e também nacional revolta não somente produtores, como também toda a sociedade, que vem aderindo a mobilização da classe rural, que luta em prol de uma nova política agrícola, e que venha de encontro às necessidades do setor do agronegócio. Os agricultores reivindicam que o governo desvalorize o real frente ao dólar e disponibilize linhas de crédito para solucionar o endividamento com o setor privado. Para reduzir os custos de produção, a proposta é que o governo interfira no valor do óleo diesel, crie uma política de controle da ferrugem asiática e regulamente a produção de agroquímicos genéricos.(fonte: Assessora de Imprensa CAT Sorriso) Preocupados e indignados com o descaso do governo federal, os produtores manifestam-se em prol de soluções e/ou a apresentação de alternativ
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Da Assessoria
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