A prefeitura de Niterói decretou estado de emergência na saúde do município nesta quinta-feira. Para desenvolver ações para reverter a situação será instalado um gabinete de crise que terá a coordenação do secretário municipal de Saúde, Chico D"Ângelo, e a participação das secretarias de Governo, Conservação e Serviços Públicos, Fazenda, além da Niterói Transportes e Trânsito (NiTrans) e da Empresa de Obras Públicas (Emusa).
De acordo com o prefeito Rodrigo Neves, o decreto terá validade de 90 dias, prorrogáveis por igual período mas que pode ser revogado se, no período, a prefeitura conseguir reveter o quadro de caos no setor. "Esse decreto é uma resposta planejada da prefeitura no sentido de restabelecer a assistência de saúde à população, o abastecimento nas unidades, viabilizar a contratação de profissionais de saúde e recuperar fisicamente as unidades.
Entre as ações que serão implementadas está a reforma e adequação física de nove unidades básicas de saúde (morro do Estado, Cantagalo, Mata Paca, Maravista, Santa Bárbara, Varzea das Moças, Preventório, Baldeador e Souza Soares) e a requalificação das unidades Mário Monteiro e da policlínica do Largo da Batalha, que passariam a atuar nos moldes das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs).
O secretário Chico D´Ângelo afirmou que faz parte também do conjunto de medidas a serem adotadas pela prefeitura a obra da emergência e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Getulinho, no Fonseca. No início deste mês, a emergência pediátrica foi reaberta e está funcionando como um hospital de campanha. Em 20 dias, cerca de 3 mil crianças já foram atendidas.
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