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Novo chip físico quer abalar mundo dos videogames
Uma empresa iniciante do Vale do Silício planeja introduzir tremores, abalos e deslizamentos de terra no mundo dos videogames com a ajuda de um novo microchip que faz com que os mundos virtuais tenham comportamento tão realista quanto seu visual.
A aparência dos videogames vem avançando muito há anos, graças a processadores gráficos cada vez mais sofisticados. Mas caixotes que não envergam, tábuas que não se estilhaçam e janelas que não quebram são uma queixa constante dos jogadores que anseiam por realismo mais que superficial.
A Ageia Technologies quer mudar esse cenário com o novo processador PhysX, que simula as propriedades físicas de toda sorte de material, de fumaça a rochas.
"O que estamos oferecendo ao setor de jogos eletrônicos é a capacidade de fazer com que a física e a interatividade atinjam patamar semelhante ao que o aspecto visual já atingiu", disse Manju Hedge, presidente-executivo da Ageia.
"A física faz com que um jogo cause uma sensação real, da mesma maneira que os recursos gráficos fazem com que ele pareça real", disse Hedge à Reuters em entrevista recente.
A Ageia terá de superar diversos obstáculos, no entanto, de jogadores céticos que se queixam do custo que seus chips acrescentarão ao hardware. Além disso, a companhia também enfrenta concorrência de rivais mais tradicionais que estão dando mais destaque à física por meio de chips existentes, como os próprios processadores gráficos.
Os chips estarão à venda no varejo em maio, por cerca de 300 dólares, mas o preço já vem causando discussão em fóruns online, nos quais os jogadores discutem se valerá a pena pagar mais por uma tecnologia que ainda não foi comprovada.
E pode ser que o produto esteja um pouco adiante de seu tempo, já que as máquinas atuais não são capazes de acompanhar seu desempenho.
Durante uma demonstração na sede da Ageia, Hedge mostrou o "CellFactor", jogo que ainda não chegou ao mercado e no qual os oponentes usam poderes mentais para mover, quebrar e arremessar quase tudo que vêem.
O poder do chip era evidente, com um vendaval de destroços atingindo as paredes e espalhando fragmentos pela arena.
Mas antes de iniciar a demonstração, Hedge teve de reduzir a resolução do jogo, porque o chip é capaz de gerar tantos objetos que nem mesmo o processador gráfico duplo do moderno computador do executivo era capaz de exibi-los com a mais elevada qualidade de imagem.
E pode ser que o produto esteja um pouco adiante de seu tempo, já que as máquinas atuais não são capazes de acompanhar seu desempenho.
Durante uma demonstração na sede da Ageia, Hedge mostrou o "CellFactor", jogo que ainda não chegou ao mercado e no qual os oponentes usam poderes mentais para mover, quebrar e arremessar quase tudo que vêem.
O poder do chip era evidente, com um vendaval de destroços atingindo as paredes e espalhando fragmentos pela arena.
Mas antes de iniciar a demonstração, Hedge teve de reduzir a resolução do jogo, porque o chip é capaz de gerar tantos objetos que nem mesmo o processador gráfico duplo do moderno computador do executivo era capaz de exibi-los com a mais elevada qualidade de imagem.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/303588/visualizar/
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