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Quinta - 24 de Janeiro de 2013 às 15:26
Por: Vinícius Tavares

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Mesmo afastado do cargo desde o dia 2 de janeiro, o ex-secretário Extraordinário de Assuntos Institucionais da Capital em Brasília, Ricarte de Freitas, entregará nas mãos do prefeito Mauro Mendes (PSB) um relatório contendo detalhes sobre o funcionamento do órgão em seus quase dois anos de existência e defenderá a manutenção das atividades "independentemente de quem ocupe o cargo".
 
O conversa ocorrerá na próxima segunda-feira (28.1), em Brasília, quando Mauro Mendes deve integrar comitiva da Associação Mato Grossense de Municípios (AMM) para mais uma marcha de prefeitos organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
  
A iniciativa de Ricarte ocorre em meio à possibilidade de Mendes fechar o Escritório sob alegação de redução de despesas. O prefeito declarou recentemente que fará um diagnostico em fevereiro para entender o funcionamento do órgão.
 
No documento a ser entregue a Mauro, Ricarte vai mostrar resultados práticos dos quase do anos de atuação da Secretaria. Entre eles, ele destaca a venda da administração da folha de pagamento dos funcionários da prefeitura da Capital ao Banco do Brasil.
 
Segundo o ex-secretário, o ex-prefeito Chico Galindo (PTB)  havia obtido R$ 15 milhões com a venda da folha. Após gestão política junto ao Banco do Brasil, destaca Ricarte, o valor arrecadadado pela prefeitura chegou a R$ 30 milhões.
 
“Foi uma das ações mais importantes da Secretaria. O valor arrecadado no final foi muito superior ao negociado por Galindo e só foi obtido porque houve gestão política da Secretaria aqui em Brasília”, sustenta.
 
Ricarte afirma ainda que a Secretaria só se justifica se houver interação direta com os responsáveis pelos convênios da prefeitura com o governo federal. De acordo com o ex-dirigente, além da articulação direta com os Ministérios e demais órgãos da administração federal, o Escritório fica responsável por prospectar ações extraorçamentárias para a Capital.
 
"Na minha avaliação, independente de quem assuma, se o prefeito der uma formatação de total interação com os setores responsáveis por convênios e projetos, a Secretaria pode dar resultados fantásticos”, destaca Ricarte.
 
O ex-deputado rebateu informação de que o Escritório tenha um orçamento anual de R$ 1 milhão e alerta de que, apesar do ato do gabinete do prefeito ter exonerado servidores, o órgão continua dando despesas com telefone e aluguel, entre outros.
 
“O orçamento de 2012 foi reduzido para R$ 500 mil e nem todos os recursos foram utilizados. O orçamento previsto para 2013 é igual ao de 2012. Como fomos todos exonerado e como não havia nenhum servidor efetivo, a secretaria está acéfala”, completa.






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