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Procura por gás natural veicular cresce 40% em MT
A procura pelo gás natural veicular cresceu 40% em Mato Grosso. Os motoristas, porém, reclamam de problemas na estrutura de distribuição do gás e enfrentam fila na hora de abastecer o carro. Na capital, apenas um posto oferece o combustível.
Segundo a direção do único posto de Cuiabá que oferece o serviço, em dezembro do ano passado foram vendidos 35 mil m³ de gás. Em fevereiro o serviço chegou a 90 mil m³ e em abril saltou para 170 mil m³ no abastecimento de táxis e carros particulares. O problema são as filas, principalmente nos dias úteis.
O eletricista Sebastião Pereira afirma que está satisfeito com a economia, mas se irrita na hora de abastecer. "Já houve várias vezes que eu vim e a fila tinha 60 carros na frente", diz Pereira. A mesma reclamação tem o taxista Fabiano Lopes. "É cerca de uma hora a uma hora e meia para abastecer e isso atrapalha bastante a gente. Deixamos de trabalhar para ficar na fila do posto", observa.
Como existe apenas um posto para o abastecimento em Cuiabá com gás natural, o equipamento funciona quase sem parar. Os dois compressores dependem de dois motores e às vezes um deles acaba quebrando. "Nosso equipamento acaba trabalhando 24 horas por dia. Apesar de ser um equipamento projetado para este tipo de serviço, acaba sobrecarregando", explica José Rodrigues, gerente do posto.
Frota pode chegar a 2.500 veículos
De acordo com a MT Gás, nos últimos três meses o consumo do produto aumentou 40%. Em todo o Estado são 700 veículos movidos com este combustível e a estimativa é de que até o fim do ano sejam 2.500. Boa parte desta frota é de taxistas. O sindicato da categoria reclama da falta de mais postos para facilitar o abastecimento.
"Isto tem gerado bastante problemas, bastante insatisfação e um prejuízo de R$ 300 a R$ 400 praa o taxista porque ele perde uma média de 1h30. Isso significa que o taxista perde de uma a duas corridas por dia", reclama Benedito Lino, secretário do Sindicato dos Taxistas.
Segundo a MT Gás, outros dois postos já estão autorizados a vender o GNV na capital. Um deles deve começar a funcionar no mês que vem.
Nacionalização do gás boliviano
De acordo com o diretor técnico comercial da MT Gás, Márcio Guimarães, o gás que abastece Mato Grosso vem da Bolívia. Ele afirma que ainda é cedo para prever os reflexos da nacionalização da exploração do gás natural boliviano, anunciada ontem pelo presidente Evo Morales. Ainda segundo o diretor, não há como prever se faltará gás natural veicular em Mato Grosso e em outros estados brasileiros.
Segundo a direção do único posto de Cuiabá que oferece o serviço, em dezembro do ano passado foram vendidos 35 mil m³ de gás. Em fevereiro o serviço chegou a 90 mil m³ e em abril saltou para 170 mil m³ no abastecimento de táxis e carros particulares. O problema são as filas, principalmente nos dias úteis.
O eletricista Sebastião Pereira afirma que está satisfeito com a economia, mas se irrita na hora de abastecer. "Já houve várias vezes que eu vim e a fila tinha 60 carros na frente", diz Pereira. A mesma reclamação tem o taxista Fabiano Lopes. "É cerca de uma hora a uma hora e meia para abastecer e isso atrapalha bastante a gente. Deixamos de trabalhar para ficar na fila do posto", observa.
Como existe apenas um posto para o abastecimento em Cuiabá com gás natural, o equipamento funciona quase sem parar. Os dois compressores dependem de dois motores e às vezes um deles acaba quebrando. "Nosso equipamento acaba trabalhando 24 horas por dia. Apesar de ser um equipamento projetado para este tipo de serviço, acaba sobrecarregando", explica José Rodrigues, gerente do posto.
Frota pode chegar a 2.500 veículos
De acordo com a MT Gás, nos últimos três meses o consumo do produto aumentou 40%. Em todo o Estado são 700 veículos movidos com este combustível e a estimativa é de que até o fim do ano sejam 2.500. Boa parte desta frota é de taxistas. O sindicato da categoria reclama da falta de mais postos para facilitar o abastecimento.
"Isto tem gerado bastante problemas, bastante insatisfação e um prejuízo de R$ 300 a R$ 400 praa o taxista porque ele perde uma média de 1h30. Isso significa que o taxista perde de uma a duas corridas por dia", reclama Benedito Lino, secretário do Sindicato dos Taxistas.
Segundo a MT Gás, outros dois postos já estão autorizados a vender o GNV na capital. Um deles deve começar a funcionar no mês que vem.
Nacionalização do gás boliviano
De acordo com o diretor técnico comercial da MT Gás, Márcio Guimarães, o gás que abastece Mato Grosso vem da Bolívia. Ele afirma que ainda é cedo para prever os reflexos da nacionalização da exploração do gás natural boliviano, anunciada ontem pelo presidente Evo Morales. Ainda segundo o diretor, não há como prever se faltará gás natural veicular em Mato Grosso e em outros estados brasileiros.
Fonte:
RMTonline
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/303653/visualizar/
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