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Terça - 02 de Maio de 2006 às 03:25

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Nova Délhi - A região da Caxemira sob controle da Índia vive hoje uma greve em reação ao assassinato de 35 hindus por supostos terroristas separatistas islâmicos, informou a imprensa indiana.

Segundo os jornais, a greve, convocada pelo partido nacionalista hindu Bharatilla Janata Party, recebeu ampla adesão nas principais cidades da região de Jammu, na Caxemira indiana. A morte de 35 civis hindus causou comoção e despertou o medo de novos assassinatos nas minorias religiosas da região, principalmente hindus e siques. Ataques semelhantes não aconteciam desde 2003.

O ministro do Interior, Shivraj Patil, visitará hoje o estado de Jammu e Caxemira, no norte do país, para mostrar seu apoio à população. Ele prometeu supervisionar a operação de busca dos culpados.

Ontem, 22 hindus foram assassinados num povoado da área de Doda. A Polícia suspeita que atentado seja obra do grupo terrorista islâmico Lashkar-e-Toiba.

Também foram encontrados os corpos de 13 pastores hindus que haviam sido seqüestrados na véspera, na localidade de Basantgarh, no distrito de Udhampur. Patil visitará Basantarh e o Hospital Universitário de Jammu, onde os nove sobreviventes do massacre de Doda estão internados.

"Estamos em estado de choque", disse um morador de Srinagar, capital de verão do estado. Ele acrescentou que "a questão não é que a comunidade foi atacada, e sim que pessoas inocentes estão sendo assassinadas".

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, deve se reunir amanhã com os dirigentes da Conferência de Hurriyat, a maior aliança de partidos separatistas caxemirianos moderados. Os assassinatos seletivos de hindus na Caxemira indiana começaram em agosto de 1993. Na época, um grupo de terroristas mandou 16 hindus descerem de um ônibus no distrito de Doda e os matou a tiros.

Em 2000, 116 hindus e siques foram assassinados em incidentes semelhantes na região. No ano seguinte, morreram mais66, e em 2002, outros 120. Desde março de 2003, quando 24 brâmanes hindus foram assassinados no distrito





Fonte: EFE

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