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Ataques contra hindus na Caxemira matam 22 pessoas
Ataques cometidos por supostos terroristas islâmicos mataram 22 hindus hoje na Caxemira indiana, onde quatro pessoas já tinham sido assassinadas neste domingo, na maior onda de violência religiosa na região em três anos.
Segundo o inspetor geral da Polícia de Jammu, S.P.Vaid, 22 hindus morreram e outros cinco ficaram gravemente feridos esta madrugada quando um grupo de insurgentes atacaram a área de Kalhan, no distrito montanhoso de Doda, do estado indiano de Jammu e Caxemira, no norte do país.
A agência de notícias local "PTI" informou que os agressores, vestidos com roupas de combate e fortemente armados, obrigaram vários hindus dos povoados de Panjdobi e Thava (a nordeste da cidade de Jammu) a sair de suas casas.
Os insurgentes obrigaram os hindus a fazerem uma fila e depois dispararam contra eles. Vaid acrescentou que algumas das vítimas morreram esfaqueadas. A imprensa local informou que entre os mortos estão mulheres e crianças, alguns deles parentes de Sham Lal, um dos chefes do conselho local do povo.
Segundo Vaid, vários helicópteros do Exército foram enviados para a região para resgatar os feridos e levá-los aos hospitais mais próximos.
Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque, mas a Polícia suspeita que tenha sido cometido por membros do grupo terrorista islâmico Lashkar-e-Toiba.
O subinspetor geral da Polícia regional, Lalit Mohanty, disse à agência de notícias "Ians" que "foram enviadas várias patrulhas à região para investigar o ataque, mas a área é muito montanhosa e está muito longe, por isso demorará um tempo para confirmar os detalhes exatos".
Os assassinatos seletivos de hindus começaram na Caxemira indiana em agosto de 1993, quando um grupo de terroristas obrigou 16 hindus a saírem de um ônibus e atirou contra eles, também no distrito de Doda.
Em 2000, 116 hindus e praticantes da religião sique foram assassinados em incidentes similares no estado indiano de Jammu e Caxemira, onde outras 66 pessoas morreram no ano seguinte, enquanto que em 2002 o número de mortos chegou a 120.
Em 2003 a onda de violência diminuiu, e desde março deste ano, quando 24 hindus foram assassinados no distrito de Pulwama, não houve nenhum incidente similar na região, à exceção de assassinatos isolados.
No entanto, neste fim de semana a violência contra as minorias religiosas na região ressurgiu.
Nove hindus foram seqüestrados no domingo em diferentes incidentes ocorridos em uma área remota das colinas de Basantgarh, no distrito de Udhampur, dos quais pelo menos quatro foram assassinados, segundo a Polícia. Os outros cinco estão desaparecidos. "Os corpos de quatro dos moradores foram encontrados na floresta, mas não sabemos o que aconteceu com os outros", afirmou Mohanty.
Outras duas pessoas foram seqüestradas no mesmo distrito, mas foram colocadas em liberdade após provar para seus seqüestradores que eram muçulmanas.
A região da Caxemira, de maioria de população muçulmana, é disputada pela Índia e pelo Paquistão desde a partilha dos dois Estados em 1947, após sua independência do Reino Unido.
Mais de dez grupos terroristas atuam desde 1989 na região da Caxemira sob controle da Índia para conseguir a independência da zona ou sua anexação ao Paquistão e, desde então, mais de 65 mil pessoas morreram por causa da violência separatista.
A Índia e o Paquistão iniciaram uma aproximação com o objetivo de solucionar a disputa caxemiriana e alguns outros assuntos, e seus Exércitos mantêm uma trégua ao longo da fronteira, mas isso não evitou que os grupos terroristas continuassem atuando e que a violência separatista esteja presente na região, que se transformou em uma das mais militarizadas do mundo.
A agência de notícias local "PTI" informou que os agressores, vestidos com roupas de combate e fortemente armados, obrigaram vários hindus dos povoados de Panjdobi e Thava (a nordeste da cidade de Jammu) a sair de suas casas.
Os insurgentes obrigaram os hindus a fazerem uma fila e depois dispararam contra eles. Vaid acrescentou que algumas das vítimas morreram esfaqueadas. A imprensa local informou que entre os mortos estão mulheres e crianças, alguns deles parentes de Sham Lal, um dos chefes do conselho local do povo.
Segundo Vaid, vários helicópteros do Exército foram enviados para a região para resgatar os feridos e levá-los aos hospitais mais próximos.
Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque, mas a Polícia suspeita que tenha sido cometido por membros do grupo terrorista islâmico Lashkar-e-Toiba.
O subinspetor geral da Polícia regional, Lalit Mohanty, disse à agência de notícias "Ians" que "foram enviadas várias patrulhas à região para investigar o ataque, mas a área é muito montanhosa e está muito longe, por isso demorará um tempo para confirmar os detalhes exatos".
Os assassinatos seletivos de hindus começaram na Caxemira indiana em agosto de 1993, quando um grupo de terroristas obrigou 16 hindus a saírem de um ônibus e atirou contra eles, também no distrito de Doda.
Em 2000, 116 hindus e praticantes da religião sique foram assassinados em incidentes similares no estado indiano de Jammu e Caxemira, onde outras 66 pessoas morreram no ano seguinte, enquanto que em 2002 o número de mortos chegou a 120.
Em 2003 a onda de violência diminuiu, e desde março deste ano, quando 24 hindus foram assassinados no distrito de Pulwama, não houve nenhum incidente similar na região, à exceção de assassinatos isolados.
No entanto, neste fim de semana a violência contra as minorias religiosas na região ressurgiu.
Nove hindus foram seqüestrados no domingo em diferentes incidentes ocorridos em uma área remota das colinas de Basantgarh, no distrito de Udhampur, dos quais pelo menos quatro foram assassinados, segundo a Polícia. Os outros cinco estão desaparecidos. "Os corpos de quatro dos moradores foram encontrados na floresta, mas não sabemos o que aconteceu com os outros", afirmou Mohanty.
Outras duas pessoas foram seqüestradas no mesmo distrito, mas foram colocadas em liberdade após provar para seus seqüestradores que eram muçulmanas.
A região da Caxemira, de maioria de população muçulmana, é disputada pela Índia e pelo Paquistão desde a partilha dos dois Estados em 1947, após sua independência do Reino Unido.
Mais de dez grupos terroristas atuam desde 1989 na região da Caxemira sob controle da Índia para conseguir a independência da zona ou sua anexação ao Paquistão e, desde então, mais de 65 mil pessoas morreram por causa da violência separatista.
A Índia e o Paquistão iniciaram uma aproximação com o objetivo de solucionar a disputa caxemiriana e alguns outros assuntos, e seus Exércitos mantêm uma trégua ao longo da fronteira, mas isso não evitou que os grupos terroristas continuassem atuando e que a violência separatista esteja presente na região, que se transformou em uma das mais militarizadas do mundo.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/303777/visualizar/
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