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Polícia Brasil
Segunda - 01 de Maio de 2006 às 07:00

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O delegado da Polícia Federal, Tony Gean Barbosa de Castro comentou ter saído "um pouco frustado" da oitiva de João Arcanjo Ribeiro, realizada ontem pela manhã. "Eu esperava colher mais elementos".

Mas, segundo ele, o depoimento de Arcanjo não é a "peça chave" do processo. "É um depoimento que vai enriquecer a prova que a gente já tem. O que precisamos é fechar as declarações dadas por Nilson, a partir de laudos contábeis, por exemplo".

O delegado disse que pode voltar a ouvir Arcanjo, caso existam dúvidas, mas lembrou que outros funcionários da factoring já estão com oitivas agendadas e acredita que poderão ajudar nas investigações. "Os políticos eu pretendo chamá-los todos ao final. Só serão chamados depois que eu estiver com toda a formação da prova", ponderou.

A oitiva de Arcanjo, de acordo com Tony Gean, que estava marcada para o próximo dia 05, foi antecipada porque no mesmo dia também está previsto o depoimento do ex-contador da factoring, Luiz Alberto Dondo Gonçalves. "Um dia só ficaria pouco para ouvir os dois", concluiu.

O advogado de Arcanjo, Zaid Arbid, informou que o delegado da PF queria dar continuidade ao depoimento no período da tarde, o que não foi autorizado. A imprensa local e nacional foi convocada para uma entrevista coletiva com o "Comendador" ontem, às 8h, mas aguardou a manhã toda e ao final foi impedida de entrar no presídio. A entrevista está prevista para ser realizada amanhã. Após o depoimento à PF, Arcanjo recebeu a visita da filha e neta. (AF)





Fonte: Gazeta Digital

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