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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sábado - 29 de Abril de 2006 às 14:31

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O Comitê de Luta pelo Transporte Público (CLTP) informa à população em geral, à mídia, aos movimentos sociais, aos sindicatos, às associações e às tantas outras agremiações existentes em Cuiabá e Várzea Gande que dois de seus militantes foram agredidos fisicamente pelo diretor do colégio estadual de primeiro e segundo graus, Nilo Povoas, Edemar Guilher, durante a mais recente manifestação pelo transporte público, realizada na quinta, dia 27. O fato ocorreu por volta das 8 horas de quinta, algumas horas antes do protesto que tomou conta das avenidas Prainha e 15 de Novembro e travou o transito na ponte Cuiabá/Várzea Grande.

Primeiro, Fábio e Edilaine foram impedidos de dialogar com os estudantes sobre a manifestação. Em seguida o diretor passou a agredi-los verbalmente, mesmo diante de alunos e professores. Descontrolado, o diretor começou a dar empurrões e beliscões e chegou, ainda, a usar uma caneta para furar as mãos dos militantes.

Perante a situação, os manifestantes que estavam concentrados na praça Bispo decidiram se dirigir ao colégio para conseguir a liberação dos estudantes que queriam participar da passeata.

Com o apoio do aparelhamento de som da kombi do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores na Educação/Sub-sede Cuiabá), os manifestantes foram para a frente do colégio, onde repudiaram a atitude do diretor, prestaram solidariedade aos militantes e conseguiram a liberação dos alunos do Nilo Póvoas para a passeata.

Após a manifestação, Fábio e Edilaine prestaram queixa contra o diretor Edemar Guilher. Edilaine espera o resultado do exame de corpo e delito para dar prosseguimento ao assunto em âmbito judicial.

O CLTP informa, também, que atitudes como esta, do diretor do colégio Nilo Povoas, não intimidarão a luta pela redução da tarifa, pela ampliação do passe livre e pela criação de uma empresta estatal do transporte em Cuiabá.

A luta será intensificada, com novas manifestações, a partir de agora com igual força em Várzea Grande, pois lá os problemas também são grandes: nem mesmo há passe livre e a ainda assim prefeitura quer aumentar a tarifa já abusiva de R$ 1,60.




Fonte: 24Horas News

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