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Ministério vai se posicionar em 8 dias
O assessor de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silvio Farnesi, recebeu ontem a pauta de reivindicações dos agricultores que integram o movimento Grito do Ipiranga. Ele se reuniu ontem com prefeitos e lideranças rurais de 10 municípios do Estado. O encontro aconteceu em Lucas do Rio Verde, onde o representante do governo federal foi vaiado pelos agricultores. Entre os pedidos do setor está a redução de impostos, a mudança na política monetária para que haja valorização do dólar frente ao real e pavimentação da BR-163.
Além disso pedem o tratamento da ferrugem asiática como epidemia e preços mínimos que garantam pelo menos 30% de lucro sobre o custo de produção dos produtos nas aquisições pelo governo federal, entre outras coisas. Farnesi foi procurado mas o celular estava desligado. O coordenador do Núcleo da Aprosoja em Lucas do Rio Verde, Neri Geller, diz que o assessor se comprometeu em dentro de 8 dias passar o posicionamento do Mapa sobre os pedidos feitos pelo setor produtivo. Os produtores rurais criaram ontem uma Comissão de Gestão da Crise. A equipe vai centralizar as informações sobre os movimentos que foram deflagrados no Estado.
A orientação é que os agricultores não devem comprar insumos nem comercializar a produção durante o período de mobilizações. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os agricultores se negaram a liberar a BR-163 em Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop, assim como a BR-364 em Diamantino. Os produtores de Nova Mutum cederam na quinta-feira à liminar de reintegração de posse conquistada pela União. A PRF não informa qual o contingente policial destinado para as negociações com o setor.
Caminhoneiros - A Associação Nacional dos Transportadores está estudando a adesão ao protesto iniciado pelos agricultores. Em Mato Grosso o Sindicato dos Caminhoneiros está apoiando a ação organizada no Estado. O vice-presidente da entidade, Walter Pereira de Souza, destaca que este ano houve queda de 65% no volume de fretes em função da crise no setor agrícola. Ele não tem estimativa dos caminhoneiros desempregados. "Se os produtores somos obrigados a parar". Cerca de 90% da carga transportada no Estado é proveniente do agronegócio.
Além disso pedem o tratamento da ferrugem asiática como epidemia e preços mínimos que garantam pelo menos 30% de lucro sobre o custo de produção dos produtos nas aquisições pelo governo federal, entre outras coisas. Farnesi foi procurado mas o celular estava desligado. O coordenador do Núcleo da Aprosoja em Lucas do Rio Verde, Neri Geller, diz que o assessor se comprometeu em dentro de 8 dias passar o posicionamento do Mapa sobre os pedidos feitos pelo setor produtivo. Os produtores rurais criaram ontem uma Comissão de Gestão da Crise. A equipe vai centralizar as informações sobre os movimentos que foram deflagrados no Estado.
A orientação é que os agricultores não devem comprar insumos nem comercializar a produção durante o período de mobilizações. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os agricultores se negaram a liberar a BR-163 em Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop, assim como a BR-364 em Diamantino. Os produtores de Nova Mutum cederam na quinta-feira à liminar de reintegração de posse conquistada pela União. A PRF não informa qual o contingente policial destinado para as negociações com o setor.
Caminhoneiros - A Associação Nacional dos Transportadores está estudando a adesão ao protesto iniciado pelos agricultores. Em Mato Grosso o Sindicato dos Caminhoneiros está apoiando a ação organizada no Estado. O vice-presidente da entidade, Walter Pereira de Souza, destaca que este ano houve queda de 65% no volume de fretes em função da crise no setor agrícola. Ele não tem estimativa dos caminhoneiros desempregados. "Se os produtores somos obrigados a parar". Cerca de 90% da carga transportada no Estado é proveniente do agronegócio.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/303962/visualizar/
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