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Cidades/Geral
Sábado - 29 de Abril de 2006 às 01:22

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Os integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que invadiram no domingo de Páscoa uma fazenda de 975 hectares da Suzano Papel e Celulose deixaram hoje a propriedade sem obter nenhuma reivindicação --há apenas a promessa do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) de encaminhar à empresa uma proposta de compra da área, em Teixeira de Freitas (820 km de Salvador).(fonte: Folha Online) O Incra também se comprometeu a enviar técnicos à região para analisar possíveis áreas que poderiam ser desapropriadas. Ao contrário de ontem, quando 120 soldados foram mobilizados pelo governo estadual para cumprir um mandado judicial, os sem-terra deixaram a fazenda Céu Azul sem a presença de nenhum policial --durante a assembléia, os agricultores aceitaram as sugestões do superintendente regional do Incra, José Leal. "Encontrar terras para serem desapropriadas nesta região está cada vez mais difícil, mas vamos tentar", disse Leal. Inicialmente, os sem-terra pediram 10 mil ha --incluindo a área da fazenda invadida-- para sair do local. "Não foi uma derrota para nós. Pelo contrário. Demonstramos o nosso poder de mobilização", disse o deputado estadual Valmir Assunção (PT), representante da categoria na Assembléia. Após desmontar os barracos erguidos dentro da fazenda da Suzano, os sem-terra caminharam cerca de quatro quilômetros e fizeram uma pequena manifestação na BR-101, fechando a rodovia por cinco minutos. Em seguida, do outro lado da pista, montaram novo acampamento. Nos 12 dias em que permaneceram na fazenda, os sem-terra queimaram 200 mil pés de eucalipto. "A sociedade precisa entender que estamos passando fome e eucalipto não gera emprego", disse Oronildo Costa, um dos integrantes da coordenação estadual do MST baiano. O superintendente do Incra disse também que a fazenda invadida não pode ser desapropriada. "Pela lei, terras invadidas não são passíveis de desapropriação." Pelo preço de mercado no extremo sul da Bahia, a fazenda da Suzano está avaliada em R$ 3,5 milhões. (fonte: Folha Online)

Grande dependência da Rússia preocupa setor suinícola Aos expressivos avanços sanitários, ambientais e econômicos alcançados por granjas e indústrias de suínos, ainda falta agregar o aumento do consumo interno da carne e a abertura de novos e exigentes mercados, reduzindo a "russodependência" nas exportações. Com a barreira parcial aos embarques erguida pela Rússia em virtude do ressurgimento da febre aftosa em bovinos do país, em outubro de 2005, os embarques brasileiros de carne suína desabaram nos últimos meses e ajudaram a reduzir os preços no mercado doméstico. (fonte: Portal do Agronegócio ) Para desfazer os tabus que têm impedido um aumento do consumo interno per capita para além de 12 quilos anuais, está em andamento um plano de marketing que transmita a imagem de um produto livre do mau colesterol e longe de doenças graves, como a cisticercose. "Temos que vender antes aqui dentro. Não precisa falar russo nem pagar tarifas", prega o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Rubens Valentini. "Exportar é importantíssimo, mas podemos tomar uma fatiazinha do frango e do boi aqui no Brasil". Dono de duas mil matrizes criadas numa fazenda no Distrito Federal, Valentini argumenta que a fatia dos suínos no consumo interno de carnes caiu de 26% para 16% nas últimas três décadas. Já o consumo mundial per capita saltou de 36,4 quilos, no início dos anos 1980, para 87,9 em 2004. "E nós ficamos para trás, sem mostrar que nosso suíno tem apenas 2% de gordura, é criado à base de ração e num ambiente altamente higienizado". O gerente agropecuário da Perdigão em Rio Verde, Luciano Paganini, lembra que os criadores têm uma "necessidade econômica" de manter a sanidade dos rebanhos. "Antes, investia-se nisso quando sobrava dinheiro. Agora, os suinocultores funcionam como pequenas empresas e têm tudo sob controle", afirma. Quanto à dependência das exportações para a Rússia, que absorve 65% dos embarques do Brasil, também há travas. "O gargalo maior para avançar em outros mercados, mais remuneradores, ainda é a aftosa", resume Pedro de Camargo neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). "Mas a culpa não é só do governo. Falta a mobilização do setor", aponta. As incertezas repousam sobre a extrema para erradicar a aftosa da América do Sul. "Somos tão modernos quanto os melhores produtores mundiais, mas a aftosa nos deixa fora dos principais mercados, como Japão, Coréia do Sul, México, EUA e Europa". (fonte: Portal do Agronegócio )

Produtores fecham 30 armazéns em Dourados hoje Produtores rurais de Dourados devem bloquear a partir do início da tarde cerca de 30 armazéns de grãos de cooperativas e cerealistas da cidade, segundo informações do presidente do Sindicato Rural local, Gino José Ferreira. (fonte: Campo Grande News) Até ontem cerca de 35 armazéns estavam bloqueados entre os municípios de Fátima do Sul, São Gabriel do Oeste, Chapadão do Sul e Maracaju. O protesto, desencadeado a princípio no Mato Grosso, é contra a falta de políticas de preços mínimos para produtos agrícolas, alta de custos, principalmente do óleo diesel, câmbio em baixa e carga tributária elevada. Cerca de 50% a 60% da produção de soja e milho das cidades de São Gabriel, Chapadão, Fátima do Sul e Maracaju estão trancados nos armazéns. Maracaju é o maior produtor de soja do Estado, nesta safra colheu cerca de 440 mil toneladas do grão. (fonte: Campo Grande News)

Aftosa: sacrifícios atingiram 517 bovinos em 6 fazendas Os sacrifícios de bovinos em Japorã, por conta do ressurgimento da febre aftosa, há uma semana, atingiram 517 bovinos, 71 suínos, 3 caprinos da fazenda Medianeira III, onde estavam os animais reagentes para a doença, e cinco propriedades contato, que são aquelas cujos animais podem ter estabelecido algum tipo de contato com o rebanho da Medianeira. (fonte: Campo Grande News) Felício explicou que os animais sentinelas já estão em Japorã, mas não na área onde ocorreram o sacrifícios, onde é preciso fazer vazio sanitário de 30 dias. Já estão em Eldorado 182 animais sentinelas, 134 em Mundo Novo e 1.064 em Japorã, onde os sentinelas entrarão em dois lotes. Ele afirma que a demora em instalar os sentinelas ocorreu em função da dificuldade de encontrar os animais, uma vez que precisam estar sem imunidade contra aftosa para testar se há presença do vírus na região. Em Eldorado e Mundo Novo já está sendo feita a primeira sorologia e o resultado deve sair semana que vem. (fonte: Campo Grande News)

MS: Seara e Avipal dão férias coletivas a 3 mil funcionários A Seara Alimentos e a Avipal Indústria Alimentícia acertaram a concessão de férias coletivas para três mil funcionários em Sidrolândia e Dourados em virtude da queda nas exportações de frango para a Europa e Ásia devido ao alastramento da gripe aviário nesses continentes. As informações são do Claudinei Reginaldo dos Santos, vice-presidente do Sindaves (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Carnes e Derivados de Sidrolândia) e do presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Mato Grosso do Sul, Rinaldo Salomão.(fonte: Agora MS) A Avipal de Dourados já concedeu férias coletivas para 1,1 mil funcionários, que devem retornar à empresa no dia 20 de maio, enquanto a Seara de Sidrolândia vai dar férias coletivas de 20 dias, a partir de 12 de junho, para 1,9 mil funcionários. Segundo o vice-presidente do Sindaves, apenas os funcionários do setor de manutenção vão continuar trabalhando e a empresa espera, com isso, esgotar o estoque de produtos emperrado devido à crise da gripe aviária, que abalou o mercado externo, com reflexos econômicos violentos para o Brasil. A queda nas exportações de aves para a Europa e Ásia, conforme Federação dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Mato Grosso do Sul, já provocou a demissão de 1,5 mil funcionários da Avipal (Dourados), Frangosul (Caarapó), Frango Ouro (Aparecida do Taboado), Frangovit (Campo Grande) e Seara (Sidrolândia). Conforme levantamento preliminar da Federação dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação no Estado, três unidades produtoras na região de Dourados, Sidrolândia e Caarapó deixaram de produzir em torno de 15 mil toneladas por mês de produtos de carne de frango, sendo que, sem chance de escoamento da produção, hoje 70% da mercadoria estão estocadas ou paradas nos portos.(fonte: Agora MS)

Sadia não resiste a gripe das aves e pode demitir O presidente executivo da Sadia, Gilberto Tomazoni, admitiu em Concórdia (SC), durante entrevista coletiva à imprensa, a possibilidade de demitir trabalhadores da unidade local da empresa. O motivo principal é a redução nas exportações de carne de frango para países da Europa e Ásia. Com o aparecimento da gripe aviária o consumo reduziu sensivelmente refletindo nas vendas internacionais. Tomazoni explica que a empresa não esperava os reflexos prolongados e, por isso, será obrigada a tomar decisões mais fortes nas próximas semanas, ou seja, demitir trabalhadores, não fazer novas contratações e promover férias coletivas.(fonte: Rádio Rural/SC O presidente executivo da Sadia também cobrou de órgãos governamentais mais investimentos para garantir a sanidade animal do país. Ele defendeu ainda o sistema de regionalização da avicultura para evitar a paralisação total das exportações do país em caso de registro da doença no Brasil. Sobre a situação das exportações de carne suína, Tomazoni disse que espera a reabertura do mercado para as próximas semanas, pois segundo ele, a situação está se tornando "dramática". A Sadia pretende manter os investimentos previstos para esse ano de 2006.(fonte: Rádio Rural/SC)

Na Argentina, receita com exportação de frango aumenta 45% De acordo com o SENASA – Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar do Ministério da Economia e Produção da Argentina, no primeiro trimestre de 2006 a avicultura local gerou receita de cerca de US$23,4 milhões com a exportação de carne de frango (in natura e industrializados), este valor correspondendo a um aumento de 45% sobre o mesmo trimestre de 2005. O volume exportado, por sua vez, aumentou 34%, totalizando 17,828 mil toneladas.(fonte: Avisite) O frango in natura – inteiro e cortes – representou quase 95% das exportações globais e totalizou 16,899 mil toneladas (quadro abaixo) que renderam US$20,708 milhões, 88% da receita total. Tais resultados corresponderam a aumentos de 40% no volume e de 50% na receita em relação às 12,074 mil toneladas e aos US$13,785 milhões do primeiro trimestre de 2005. Estranhamente, as exportações argentinas de industrializados de frango apresentaram queda de 20% no volume negociado, recuando de 1.163 toneladas no primeiro trimestre do ano passado para 929 toneladas neste ano. Mesmo assim, os industrializados obtiveram um aumento de divisas da ordem de 20% - de US$2,236 milhões para US$2,684, o que significou que o preço médio dos industrializados sofreu, em 2006, valorização de 50% sobre janeiro-março do ano passado. (fonte: Avisite)

Limite de crédito em SC é de R$ 600 mil Nesta quarta-feira três resoluções foram publicadas que dizem respeito às medidas de apoio ao setor agrícola propostas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As resoluções tratam da desvinculação do limite de financiamento de comercialização do limite do crédito de custeio e da reprogramação de prestações vencidas ou a vencer em 2006. (fonte: A Notícia) A resolução 3.362 dispõe sobre créditos à comercialização com recursos controlados, permite, em caráter excepcional, a desvinculação do limite de financiamento de comercialização do limite do crédito de custeio. E também eleva o teto máximo de crédito de comercialização para produtores de algodão, milho, arroz, sorgo, trigo e soja, em operações formalizadas até 30.06.2006. Os novos limites de crédito para EGF (Empréstimos do Governo Federal) são de R$ 1 milhão para o algodão, R$ 800 mil para o milho e R$ 600 mil para arroz, sorgo e trigo. No caso da soja, os valores variam de acordo com a região. Para Santa Catarina, o novo limite é de R$ 600 mil. A resolução 3.363 trata da reprogramação das prestações vencidas ou a vencer em 2006 referentes às operações de custeio prorrogadas em 2005 por problemas de estiagem. Agora, os agricultores terão prazo adicional de até um ano após o vencimento da última prestação prorrogada. Eles devem apresentar o pedido formal de prorrogação às instituições financeiras credoras até dia 31 de julho. As instituições terão até 30 de setembro para formalização dos aditivos. A última resolução, a de número 3.364, oficializa as prorrogações das parcelas vencidas e a vencer em 2006 dos programas de investimentos com recursos do Sistema BNDES (Moderfrota e Moderagro, entre outros), Finame Agrícola Especial, Pronaf e Proger Rural. Os vencimentos passam a ser prorrogados para até 12 meses após o vencimento da última parcela do contrato. Os agricultores também devem pedir a prorrogação até 31 de julho. Segundo a resolução do Banco Central, as prorrogações só poderão ser realizadas para os produtores cuja principal atividade seja ligada ao algodão, arroz, milho, soja, sorgo e trigo. Para outras lavouras que tiveram problemas climáticos, ou enfrentaram dificuldade de comercialização e preço, a prorrogação será analisada caso a caso. Não serão prorrogadas operações de produtores cuja renda principal seja originada de café, cana-de-açúcar ou fumo e de lavouras que não enfrentaram dificuldades de comercialização em função de preços. (fonte: A Notícia)

Reaparecimento de aftosa breca recuperação da arroba do boi O ressurgimento da febre aftosa no Mato Grosso do Sul há uma semana paralisou a recuperação do preço da arroba do boi gordo. Conforme a Scot Consultoria, a cotação caiu terça-feira na região, de R$ 52 para R$ 51, a prazo, mantendo-se estável até ontem. (fonte: Bom Dia São José do Rio Preto A recuperação da arroba do boi gordo havia começado no fim de março, quando estava em R$ 50. A cotação chegou a R$ 50,5 no início de abril. Subiu para R$ 51 no dia 10, alcançando R$ 52 no dia 19. Mesmo com a baixa, segundo o consultor da Scot, Leonardo Alencar, a tendência é favorável ao pecuarista. “As condições climáticas permitem que o produtor retenha o boi no pasto, restringindo a oferta.” Por conta disso, ele diz que não terá espaço para maiores quedas. O diretor do Instituto FNP, José Vicente Ferraz, também acredita que o foco não deve trazer mais reflexospara o mercado. “Como o foco surgiu na área interditada os embargos não deverão ser ampliados”, diz ele. Ferraz considera ainda que pode ocorrer uma leve recuperação na arroba nos próximos dias. Ele avalia que o varejo deve se abastecer para a demanda do início de maio, que deve crescer com o reajuste do salário mínimo. Segundo o FNP, o melhor preço praticado em São Paulo também sofreu queda de R$ 1 nesta semana, de R$ 53 para R$ 52. A expectativa é de que a arroba retome os R$ 53 a curto prazo. Já a longo prazo, o diretor analisa que há grandes chances de haver reversão de ciclo. (fonte: Bom Dia São José do Rio Preto)

Campanha de vacinação contra aftosa começa segunda Começa na segunda-feira (1º de maio) em 14 estados e no Distrito Federal mais uma etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A campanha prevê imunizar 139,4 milhões de animais, o que representa 69% do rebanho brasileiro, de 202,5 milhões de cabeças. Goiás também integra o calendário de vacinação em maio, mas o estado, que possui um rebanho de 20,4 milhões de bovinos, antecipou o início da campanha para o dia 26 deste mês. (fonte: Agência BrasilPelo cronograma de vacinação do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os demais estados que começam a campanha na próxima segunda-feira devem vacinar todo o rebanho. São eles: Acre (2,2 milhões de cabeças), Amapá (76,9 mil), Amazonas (1,3 milhões), Maranhão (5,9 milhões), Mato Grosso do Sul (24,1 milhões), Pará (17,4 milhões), Paraná (10,2 milhões), Piauí (1,8 milhões), Rondônia (11,3 milhões), São Paulo (13,6 milhões), Sergipe (972 mil) e Tocantins (7,9 milhões). No Distrito Federal, o rebanho a ser vacinado é de 114,4 mil cabeças. A segunda etapa da campanha nestes estados ocorre em novembro. (fonte: Agência Brasil)

MST pede desapropriação de área da Aracruz Cerca de 200 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) reocuparam ontem (26) a Fazenda Agril, em Vila do Riacho (ES), da empresa Aracruz Celulose, produtora de eucalipto. A área, que possui 8.900 hectares, foi ocupada pela primeira vez em setembro de 2005. (fonte: Agência Brasil) Segundo o MST, a fazenda foi ocupada dessa vez porque o governo do estado descumpriu acordo de que, em 30 dias, faria um levantamento das terras da propriedade para comprovar se a área é pública e se poderia ser destinada à reforma agrária. Para Dimas Pereira Melo, da coordenação estadual do MST, essa não é a primeira ação que o movimento faz com o objetivo de pressionar o governo para que terras devolutas sejam usadas na reforma agrária. Segundo Dimas, já passaram seis meses desde que o movimento deixou a fazenda Agril e nada foi feito. "Boa parte da terra é área devoluta e poderia servir de assentamento para 500 famílias. O acordo não foi comprido pelo governo do estado e nós invadimos a área para forçar uma negociação. Infelizmente no Brasil a terra não é distribuída sem que haja uma pressão aos governantes", ressaltou. (fonte: Agência Brasil)

BB já renegocia dívidas Os produtores gaúchos já podem ir às agências do Banco do Brasil solicitar a renegociação das parcelas de custeio e investimento de 2005, a vencer este ano, que somam R$ 700 milhões no Rio Grande do Sul. O montante representa 10% do total alongado no país, de R$ 7,2 bilhões. O volume para o Estado foi anunciado nessa quinta-feira, na Capital, pelo vice-presidente de Agronegócios e Governo do Banco do Brasil, Ricardo Conceição. (fonte: Correio do Povo) Ele garantiu a agilidade da operação ao produtor, que precisará apresentar o pedido do adiamento da dívida até 31 de julho. 'É uma resposta oportuna do governo. Este ano, não vai ter burocracia, é só apresentar a cartinha que o pedido será processado automaticamente', explicou. O superintendente estadual do BB no RS, Ary Joel de Abreu Lanzarin, observa que o anúncio vai tirar pressão dos produtores. 'Eles terão mais tempo para comercializar a safra.' O BB sinalizou que o Codefat pode aprovar hoje linha especial do FAT Giro Rural. (fonte: Correio do Povo)

Fetag reabre diálogo com a União Ao mesmo tempo em que a Fetag reuniu 100 mil gaúchos em manifestações que envolveram 48 municípios, a comitiva da entidade, em Brasília, conseguiu com que o MDA admitisse discutir o refinanciamento de custeio do Plano Safra a ser pago em 2006 pelos agricultores familiares. Além disso, segundo o secretário executivo da Fetag, Elton Weber, o Mapa propôs a criação de um grupo de discussão entre o governo, a Contag, a Fetag, o MDA e o Banco do Brasil. 'Vamos debater melhorias das propostas já anunciadas no pacote, que são paliativas', disse, referindo-se ao anúncio feito no início de abril pela União. As entidades terão até o dia 16 de maio para entregar as sugestões.(fonte: Correio do Povo) Concentrando-se em avenidas e bloqueando rodovias, os manifestantes empunharam cartazes, distribuíram alimentos e usaram 3 mil máquinas agrícolas e caminhões. Em 70% das cidades, o comércio fechou as portas e liberou os funcionários. Em Ijuí, 300 velas foram acesas pelos produtores em frente aos bancos juntamente com uma cruz com a inscrição 'velório da agricultura'. Os produtores interromperam a BR 285. O produtor de Áurea, José Mostefaga Sobrinho, arrancou aplausos dos companheiros da região de Erechim ao dizer a frase 'hoje vim almoçar na cidade, paguei um saco e meio de milho'. A BR 153 foi trancada, e milho, soja e trigo foram despejados ao lado da pista. A saída de Passo Fundo para Lagoa Vermelha foi bloqueada. Não-Me-Toque realizou ato na praça central. 'Quando a agricultura vai mal, isso se reflete em todos os setores', avalia o presidente da Cotrijal, Nei Mânica. A paralisação da região de Entre-Ijuís provocou engarrafamento de 12 quilômetros a partir do trevo da BR 285. A rodovia ficou fechada por seis horas. No Médio Uruguai, a BR 386 foi bloqueada por três horas em Iraí. Em Santa Rosa, mais de 350 máquinas tomaram o Centro da cidade. Em Lajeado, os manifestantes concentraram-se em frente à Avipal e entregaram documento à direção. Também houve protesto no Mato Grosso. (fonte: Correio do Povo)

Controle da tuberculose deve levar até 10 anos O Rio Grande do Sul deve levar entre cinco a dez anos para controlar de forma aceitável a tuberculose bovina, que afeta a produtividade da produção leiteira. A projeção foi feita pelo fiscal do Serviço de Sanidade Agropecuária da Superintendência do Ministério da Agricultura no RS Carlos Vidal, ontem, durante reunião da Câmara Setorial do Leite em Esteio. Segundo Vidal, os recursos para o desenvolvimento do Programa de Erradicação e Controle da Brucelose e da Tuberculose, criado em 2001, são insuficientes e afetam o andamento das ações. 'O setor quer soluções mais fortes e rápidas do ministério e da secretaria.'(fonte: Correio do Povo)No Estado, o desafio é reduzir o percentual de focos nas propriedades, dos atuais 2,17% para abaixo de 1%, permitindo uma vigilância ativa. Conforme o coordenador da Câmara Setorial, Jorge Mello, o Estado está iniciando a implantação do programa, com o treinamento de técnicos da Secretária da Agricultura. Atualmente, há cem habilitados, cinco vezes menos do que o necessário. O presidente da Gadolando, José Ernesto Ferreira, salientou que a preocupação com sanidade é fundamental neste momento, em que se estuda a expansão da produção leite, devido aos recentes anúncios de investimentos industriais no RS. (fonte: Correio do Povo)

Governo acelera reclassificação de áreas livres O governo federal decidiu antecipar de setembro para junho a sorologia que poderá garantir ao Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo a recuperação do status sanitário de que gozavam anteriormente. No ano passado, rebanhos de Mato Grosso do Sul e Paraná foram infectados pela febre aftosa, o que levou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a rebaixar a classificação desses estados – além de São Paulo, pela proximidade com os infectados. Antes dos focos, os três estados eram reconhecidos como área livre de febre aftosa com vacinação. O resultado da sorologia, que tem como comprovar ou descartar a circulação do vírus na região, será apresentado à OIE em setembro. (fonte: Gazeta do Povo)

Preços agrícolas devem elevar inflação em 2007 Se a inflação deste ano pode fechar abaixo de 4,5% - centro da meta estabelecida pelo Banco Central para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -, em 2007 o quadro deverá ser totalmente adverso. A mediana da Pesquisa Focus para o IPCA já aponta para uma inflação encerrando 2006 em 4,42% e no universo das instituições que compõem a pesquisa do BC, um total de 100, já há as que apostam em um índice de 4,2%. A mesma pesquisa mostra, no entanto, que para 2007 as expectativas ainda apontam para uma inflação de 4,50%, mas se o cenário agrícola se alterar o IPCA poderá ficar acima deste nível. (fonte: Diário do Comércio)

Avestruz Master: Credores vão às urnas O destino de 57.605 pessoas que acreditaram no negócio Avestruz Master está a 100 metros da entrada do Estádio Serra Dourada e a um toque de dedo do leitor ótico do sistema de votação. Mas a estimativa é que apenas 25 mil clientes da empresa compareçam hoje ao local para participar da assembléia geral de credores. Na mão deles está a aprovação do plano de recuperação judicial que transforma o Grupo Sociedade Anônima (S.A.) de capital fechado. A conseqüência da rejeição a essa idéia é a falência. (fonte: Diário da Manhã) Os postos de coleta de assinatura fizeram mais de 20 mil cadastros até anteontem. Ontem, até o fechamento desta edição, os cadastros não haviam sido totalizados. Na primeira assembléia, realizada na última sexta-feira e invalidada por falta de quorum, houve oito mil recolhimentos de digitais, mas apenas 212 pessoas entraram no Serra Dourada. Como não há exigência de quorum, o rumo da empresa será decidido independente do número de pessoas que votarem na assembléia. Abertura –Os portões do Estádio Serra Dourada serão abertos às 8 horas e fechados às 10 horas. Não será permitido acesso ao local depois desse horário em obediência à previsão legal. “Instalada a assembléia, a lei determina que ninguém mais participará ou assinará a lista de presença. O atrasadinho vai ficar de fora mesmo”, informa o administrador e gestor interino da empresa, Sérgio Crispim. Para aprovação ou rejeição ao plano de recuperação judicial elaborado pelo defensor jurídico da empresa, Neilton Cruvinel Filho, será preciso que haja consenso entre mais de 50% dos presentes. Os votos que terão mais peso são os dos cerca de 611 funcionários demitidos da empresa. A escolha de mais da metade dos ex-contratados prevalecerá sobre a decisão da maioria dos clientes do grupo. Estão aptos a votar credores com garantia real (donos de hipoteca, por exemplo), quirografários (proprietários de Cédulas de Produto Rural - CPR´s) e trabalhadores da empresa. Mais de 50% de cada uma dessas classes precisa ter a mesma opinião sobre a empresa. Se, por exemplo, dez ex-contratados da Avestruz Master comparecerem à assembléia geral e seis deles votarem pelo plano de recuperação enquanto as duas outras categorias optarem pela falência, ou vice-versa, será feita a vontade dos trabalhadores. A empresa será transformada em S.A. mesmo que os outros supostos cinco mil votantes (credores com garantia real e quirografários) façam escolha diferente. O voto dos trabalhadores será computado apenas de forma individual, enquanto o das outras duas classes tem caráter dúplice: pesa o voto individual e valor econômico. Isso significa que essas classes precisam ter mais de 50% dos votos e do total de crédito dos presentes. O poder de decisão dos funcionários demitidos ao longo da crise é tão grande que Neilton Cruvinel pediu ontem ao juiz da 11ª Vara Cível de Goiânia, Carlos Magno Rocha da Silva, que desse direito de voto a 239 trabalhadores que ainda exercem função na Avestruz Master. O defensor jurídico da Avestruz alegou que os funcionários que ainda mantêm vínculos trabalhistas tiveram os salários reduzidos durante o processamento da recuperação judicial e que, por isso, existem créditos pendentes. Ele reitera que “não seria justo admitir que apenas os empregados demitidos tivessem a oportunidade de votar”. O pedido foi indeferido pelo juiz Carlos Magno, da 11ª Vara Cível de Goiânia. (fonte: Diário da Manhã

Crise no campo: dívidas podem cair em 56% em MT As dívidas dos produtores rurais mato-grossenses com o Banco do Brasil (BB) podem ser reduzidas em cerca de 56%, uma conseqüência do pacote de medidas destinadas ao setor, confirmado nesta semana pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). De acordo com as novas regras, a expectativa da superintendência do BB é de que de uma dívida global de R$ 960 milhões, R$ 426 milhões sejam recuperados. (fonte: Diário de Cuiabá) O superintendente de Varejo do BB, Renato Barbosa, esclarece que há uma estimativa de que somente na modalidade de investimento sejam reavidos R$ 300 milhões, de um total de R$ 146 milhões já vencidos neste ano e de outros R$ 154 milhões a vencer em 2006. Já com relação às dívidas acumuladas de custeio, em R$ 330 milhões, pelas regras, somente R$ 30 milhões deverão ser recuperados. Além desta expectativa de reaver R$ 330 milhões da dívida global (investimentos e custeio), Barbosa leva em consideração as cifras contabilizas no programa de recomposição de débitos, implantado pelo próprio banco, que tem a previsão de extrair do total devido pelos produtores outros R$ 204 milhões. Estas cifras somadas aos R$ 330 milhões poderão representar uma recuperação total de R$ 426 milhões, deum total de R$ 960 milhões. Barbosa destaca, ainda, que em relação ao total financiado pelo BB na safra passada -- levando em conta outras operações além do custeio -- foram aplicados no Estado cerca de R$ 5 bilhões, e com uma recuperação como a prevista, o índice de inadimplência cairia para próximo de 10%. Em 31 de dezembro a inadimplência no BB atingiu 23% e no final do primeiro trimestre deste ano recuou para a casa dos 19%. Com relação ao plano de recuperação de débitos implantado pelo BB em fevereiro passado, Barbosa conta que o volume de propostas recebidas pelo banco somou R$ 204 milhões, dos quais R$ 77 milhões já tiveram todos os trâmites encerrados. “Acredito que alguns produtores, dentro deste universo de R$ 127 milhões em dívidas -- que faltam sacramentar a recomposição --, esperavam por um anúncio da União que fosse mais atrativo do que o proposto por nós. Agora o produtor pode optar. Como hoje é o último dia para o pagamento da entrada para aqueles que recompuseram seus débitos conosco, acredito que o volume já contabilizado de recuperação, de R$ 77 milhões, poderá ser positivamente alterado”, explica Barbosa. O superintendente afirma que, apesar das estimativas de recuperação de R$ 330 milhões, por meio do pacote da União, “fica difícil estimar quantos produtores poderão se beneficiar, mesmo porque quem não prorrogou as contas no ano passado, ou seja, permanece inadimplente, está fora destas novas regras. Mas é hora de correr e recuperar o tempo e o dinheiro que já perdemos até agora”. Crítica – Ontem o superintende voltou a chamar a atenção dos produtores mato-grossenses. “Se eles tivessem feito a lição de casa, as coisas seriam diferentes agora, seriam melhores”. Ele critica a posição adotada pelos produtores de permitir que as dívidas fossem vencendo mês a mês. “Se lá em junho, antes do primeiro vencimento no dia 15, o produtor tivesse procurado o banco para renegociar, ele teria mantido a mesma taxa de juro do contrato -- geralmente 8,75% ao ano -- e não estaria sujeito às multas de inadimplência”. Em uma simulação, o BB mostra que em um financiamento de R$ 1 milhão, contraído em 15 de junho do ano passado, o produtor que tivesse procurado o banco para prorrogar a conta teria conservado a mesma taxa de juros e ao final do contrato pagaria ao BB R$ 1,075 mil. Já quem ficou inad Em Ribeirão Preto, às 15h, o convênio no valor de R$ 745 mil beneficia produtores de 27 municípios, são eles: Altinópolis, Barrinha, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Monte Alto, Orlândia, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Sales de Oliveira, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antonio da Alegria e Vista Alegre do Alto. Para Franca, são os municípios de Aramina, Batatais, Buritizal, Cristais Paulista, Franca, Guará, Jeriquara, Igarapava, Itirapuã, Ituverava, Miguelópolis, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina, São Joaquim da Barra e São José da Bela Vista. O convênio de 1 ano permite o desenvolvimento de atividades de assistência técnica, cursos, seminários e dias de campo para orientação de produtores rurais nestes 41 municípios. O objetivo é oferecer instrumentos aos agricultores para transformá-los em empreendedores rurais, agregando valor aos seus produtos agrícolas. O trabalho é realizado de forma conjunta pelos técnicos do Sebrae, dentro do SAI, e o corpo técnico da Secretaria, através dos escritórios regionais e casas de agricultura. “São inúmeros casos de produtores que criaram a sua própria agroindústria em cooperativas e que hoje, alcançam uma renda maior”, afirma o secretário Macedo. (fonte: Secretaria de Agricultura de SP)

Centro de Carbono do Mato Grosso será inaugurado dia 11 A ERM (Environmental Resources Management) – eleita por dois anos consecutivos a melhor consultoria ambiental do mundo – promoverá, em conjunto com a Ecológica Assessoria e a BR TUV, no dia 11 de maio, em Cuiabá-MT, o workshop “Oportunidades para Pecuária no Mercado de Carbono”. A palestra integrará dois importantes eventos da região: o Encontro Internacional da Pecuária – Enipec 2006 e o Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, que acontecem de 7 a 12 de maio, no Centro de Eventos do Pantanal. Além disso, marcará a inauguração do “Centro de Carbono do Mato Grosso” – núcleo de apoio ao desenvolvimento de projetos MDL no Estado.(fonte: ERM) O workshop, que reunirá renomados especialistas ambientais, tem o objetivo de apresentar oportunidades de projetos no âmbito do Protocolo de Quioto – acordo assinado por diversas nações que visa reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE). Os participantes também poderão conhecer os trabalhos, ligados à prática do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que a ERM vem desenvolvendo para clientes de todo o País. Esses projetos representam uma alternativa para um negócio ambientalmente correto, promovendo o desenvolvimento sustentável e trazendo benefícios econômicos. A pecuária, no Brasil, representa uma importante fonte de emissão de gás metano, que contribui para o efeito estufa. Embora a ocorrência deste gás na atmosfera seja menor que a de dióxido de carbono, seu poder de aquecimento é cerca de 21 vezes maior. O gado emite metano naturalmente pela respiração e pelos seus dejetos, como subproduto de degradação de fibras vegetais no estômago. “Considerando-se que o Brasil possui um rebanho de cerca 195 milhões de bovinos (dados de 2004, fonte ABIEC – Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), as oportunidades de projetos de MDL para o gado criado em sistema de confino são grandes, o que torna o mercado de crédito carbono uma opção interessante para o produtor rural”, destaca Laércio Bruno Filho, especialista em Mudanças Climáticas

Leilão Nelore Zan fatura R$ 254 mil O Leilão Produção Fêmeas Nelore Zan e Convidados, realizado dia 24 de abril, faturou R$ 253.610,00 com a oferta de 70 fêmeas Nelore PO – média de R$ 3.623,00 por animal. O maior comprador foi o criador Cerdônio Dias de Quadros, com investimento de R$ 34.160,00. Ele também arrematou da Fazenda Bonsucesso o lote mais valorizado do remate por R$ 11,2 mil. A promoção do leilão foi das fazendas Bonsucesso, da Bela Alvorada e Santo Ângelo do Guirahy, que selecionam a genética Nelore Zan, e teve como convidados Nelore CEN, Pedro Grendene e Nelore Telc. A assessoria técnica ficou por conta de Luís Bonilha. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)O Nelore Zan sempre oferece aos criadores lotes selecionados e com produtividade comprovada. As fêmeas vendidas no leilão passaram por rigorosa avaliação genética, realizada pelo programa Nelore Brasil, da Universidade de São Paulo. São matrizes diferenciadas e prontas para ser usadas como doadoras de embriões”, explica Flávio Aranha, proprietário da Fazenda da Bela Alvorada junto com Adriana Zancaner Aranha. Sobre Nelore Zan – O rebanho Nelore Zan prioriza alta fertilidade, habilidade materna e velocidade de ganho de peso a pasto. Compõem o grupo Nelore Zan a Fazenda Bonsucesso (Guararapes/SP), propriedade de Michel Caro e Patrícia Zancaner Caro; a Fazenda da Bela Alvorada (Guararapes/SP), de Flávio Aranha e Adriana Zancaner Aranha; e a Fazenda Santo Ângelo do Guirahy (Jateí/MS), propriedade da pioneira Beatriz Salles Zancaner. “O Nelore Zan é pioneiro na utilização de avaliação genética na raça Nelore, ajudou a construir o atual Programa Nelore Brasil (USP Ribeirão Preto/SP) e atende às necessidades da pecuária moderna. Em nosso leilão, disponibilizamos genética com esse perfil, que agrega valor aos projetos pecuários”, informa Michel Caro, proprietário da Fazenda Bonsucesso junto com Patrícia Zancaner Caro. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) implente soma atualmente uma dívida de mais R$ 1,31 mil. “Valor que não calcula ainda multa contratual de 10% sobre o total financiado e nem taxa de inadimplência”, observa Barbosa. (fonte: Diário de Cuiabá)

Governo investirá R$10 mi em centro tecnológico de agroenergia O governo federal investirá R$ 10 milhões na instalação de um centro de alta tecnologia voltado à pesquisa e desenvolvimento em agroenergia, revelou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. Do total de recursos, R$ 5 milhões serão liberados ainda neste ano e a outra metade em 2007. O projeto faz parte das diretrizes de política de agroenergia para o período 2006-2011, elaborada pelos ministérios da Agricultura, da Ciência e Tecnologia, de Minas e Energia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.(fonte: MAPA - Imprensa)

Cocamar implanta rastreabilidade nos pomares Com planos de exportar laranja in natura, a Cocamar inicia neste ano os primeiros embarques da fruta para o mercado europeu. Por enquanto, a quantidade é pequena – cerca de 300 toneladas – mas a idéia é ir conquistando mercado aos poucos, já que nos próximos quatro anos a produção dos pomares regionais atingirá 7 milhões de caixas, o dobro da atual. Para atender as exigências do mercado europeu, que desde o ano passado só aceita frutas com selo de origem comprovada, a cooperativa está adotando o processo de rastreabilidade dos laranjais. A partir de agora, a produção de laranja, seja para suco ou consumo in natura, deverá obedecer a parâmetros técnicos pré-estabelecidos pela Produção Integrada de Citros (PIC). (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR Caderneta para controle - Para isso, a Cocamar está implantando a caderneta de campo, onde o produtor terá que anotar todos as informações referentes ao cultivo de cada talhão de pomar. Na prática, a caderneta é uma espécie de “diário do pomar”, devendo conter as datas e todos os tipos de adubos e defensivos utilizados no manejo e tratos culturais. Na caderneta de campo é identificado o talhão, número de plantas, área cultivada, data de plantio, variedade, porta-enxerto e espaçamento. Também é necessário informar dados sobre amostragem de solo; tipo, quantidade e forma de aplicação do corretivo; tipos e doses de adubos aplicados, tratos fitossanitários, data da colheita e quantidade de quilos produzidos por planta. Selo de qualidade - Seguir o conjunto de normas da PIC permite que o produtor utilize um selo de qualidade para o seu produto. “Este selo de qualidade garante a rastreabilidade do sistema de produção, facilitando a exportação, o comércio nacional, e uma maior aceitação destes frutos por parte do consumidor”, explica o agrônomo Luiz Sérgio Amadeu Jr, responsável pelo setor de citros nas unidades de Paraíso do Norte, Tapira, Cruzeiro d’Oeste e Japurá. A maioria dos citricultores já recebeu a caderneta e, segundo o agrônomo, está fazendo a sua parte, anotando tudo. “Mesmo quem demonstrou um pouco de resistência no início, já entendeu que a medida é necessária e boa para todo o setor”, conta Amadeu Jr. O cooperado Osmair Luiz Biazotto, que cultiva 4,8 mil pés de laranja em Paraíso do Norte, diz que as anotações já fazem parte de sua rotina e que não anda mais no pomar sem uma prancheta. “Para facilitar, anoto tudo num rascunho e à, noite, passo a limpo na caderneta”, ensina. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR)

Ruralistas querem mudar MP 285 da renegociação de dívida Insatisfeitos com o pacote agrícola anunciado no começo do mês, parlamentares da bancada ruralista prometem voltar a carga contra o Executivo e "incrementar" a Medida Provisória 285, que trata da renegociação de mini, pequenos e médios agricultores do Nordeste. A MP, que tranca a pauta a partir desta sexta-feira, possibilita a renegociação de débitos, mas num nível muito inferior ao aprovado pelos parlamentares. "Vamos acrescentar pontos do projeto que saiu do Senado à MP. Vamos mudar completamente o texto", disse o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, Abelardo Lupion (PFL-PR).(fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR) Custo de R$ 11,7 bi - Da maneira como saiu do Senado, a renegociação custaria R$ 11,7 bilhões ao governo, segundo cálculos do Ministério da Agricultura. O alto custo levou o Executivo a vetar o projeto e editar uma MP que beneficia parte dos produtores da região. Lupion lembrou que os parlamentares da comissão não foram chamados para discutir o pacote anunciado pelo governo e criticou a exclusão das dívidas do Programa Especial de Saneamento de Ativos (Pesa), securitização, cooperativistas e da cafeicultura da proposta de repactuação. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR)

Equador importará mais carnes do Brasil O Ministério da Agricultura e Pecuária do Equador informou ontem (27/04) à Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que habilitou dez empresas de produção de aves – entre processamento(8), reprodutores(1) e ovos férteis (1) – para a exportação àquele país. Também foram habilitados mais trinta e quatro estabelecimentos de produção de carne de suína. (fonte: MAPA - Imprensa) A decisão é resultado da visita de uma missão veterinária equatoriana que inspecionou, no período de 6 a 24 de fevereiro deste ano, estas plantas. Os frigoríficos habilitados a exportar carnes suínas são dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As empresas de abate de aves estão localizadas em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Segundo o coordenador da SRI, Odilson Ribeiro, a autorização para a exportação é resultado do estreitamento das relações comerciais entre os dois paises. “Essa decisão reflete a cooperação existente hoje entre os serviços veterinários do Brasil e do Equador, resultando numa maior abertura comercial”. Atualmente, o Equador importa apenas carne suína. No ano passado, o país comprou cerca de US$ 1,4 milhão do produto do Brasil. O volume é cerca de 346% superior ao exportado em 2004. (fonte: MAPA - Imprensa)

China amplia mercado para carnes brasieliras A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou ontem (27/04) que a China habilitou mais oito estabelecimentos produtores de carne de aves e cinco de carne bovina. Com isso, sobe para dez o número de estabelecimentos de aves e oito de bovinos autorizados a exportar para o país asiático. A China ainda avalia a habilitação de mais dezesseis frigoríficos de carne bovina e dezesseis agroindústrias de aves. A autorização é resultado da visita de uma missão chinesa que esteve no Brasil entre os dias 7 e 20 de março. (fonte: MAPA - Imprensa)As plantas de abate de aves autorizadas são dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os frigoríficos de carne bovina habilitados a exportar estão nos estados de Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Rio Grande do Sul. Segundo o diretor da SRI, Odilson Ribeiro, para habilitar estes estabelecimentos foi um longo processo de negociação entre os dois países. “Até o começo deste ano as exportações para lá eram feitas por meio de licenças de importação temporárias. Agora estas plantas ficam permanentemente autorizadas a exportar. Com essas habilitações, o comércio fica mais estável e o mercado será ampliado”, comemora Ribeiro. Em 2005, a China comprou do Brasil cerca de US$ 86 milhões em carnes de aves, bovinas, suínas, entre outras, receita 109% superior a de 2004. (fonte: MAPA - Imprensa)

Fazendas Bartira realizam segundo leilão de 2006 As Fazendas Bartira realizam, no dia 30 de abril, a segunda etapa do Circuito de Leilões de 2006 no Recinto da Central Leilões, em Santa Vitória, Minas Gerais. No leilão serão oferecidos 1.200 animais, sendo 1000 machos e 300 fêmeas. (fonte: SPS ComunicaçãoNa primeira etapa deste ano, as Fazendas Bartira faturaram R$ 546 mil. O faturamento foi 15% superior à etapa do ano passado. No evento, foram leiloados 1.343 animais das raças Nelore e de cruzamento industrial. A média geral de machos foi de R$ 447,20 e de fêmeas foi de R$ 352,65, médias 5,7% superiores às obtidas nessa mesma etapa, no ano passado. O Circuito de Leilões 2006 das Fazendas Bartira terá continuidade até 25 de julho, com mais 5 etapas, em São Paulo e Minas Gerais. No total, serão oferecidos 10.200 animais, entre 8 meses e 10 meses. A próxima etapa será dia 13 de maio, na Rancharia das Fazendas Bartira, São Paulo. As Fazendas Bartira realizam leilões desde 2002. Nesses quatro anos, já foram leiloados mais de 50 mil animais, em suas 25 edições. Em 2005, o Circuito de Leilões das Fazendas Bartira vendeu 8,4 mil animais e faturou R$ 3,5 milhões (fonte: SPS Comunicação)

Mega Baby venderá algumas das melhores linhagens Nelore Mocho As bezerras selecionadas para o Leilão Mega Baby de Nelore Mocho, que será realizado dia 5 de maio, na ExpoZebu, em Uberaba/MG são pertencentes ás melhores linhagens e destinadas para o criador que deseja formar um time de pista. (fonte: Matriz da Comunicação Assessoria) Promovido pelo grupo formado por Flávio Cotrim, da Fazenda Boticão; Laura Barreto, da Fazenda Araras; Amauri Gouveia, da Agro Andorinha; Luiz Carlos Marino , da Fazenda Marino, João Aguiar Alvarez, da Fazenda Valônia e Arnold Wald Filho, Nelore NSA, o leilão venderá 30 bezerras de 8 a 12 meses, sendo 14 dos promotores e, outras 14 de convidados. O responsável pela seleção das bezerras foi Otávio Villas Boas, da Quality Genética. Ele aponta como um dos destaques a bezerra FIGURA DA CAR (Amareto x Mantes), da convidada Dalila Cleopath C. B. M. Toledo, da Fazenda São José Da Car, de Santa Maria da Serra/SP. Esta bezerra, prestes a completar um ano é reservada Campeã Bezerra das Exposições de Itapetininga, ExpoAgro e de Avaré/SP, a EMAPA. E, poderá também obter novos resultados em sua passagem pela pista de julgamento do Parque Fernando Costa, antes do leilão. De acordo com o veterinário responsável da Fazenda São José Da Car, Fernando Ricardo, “esta bezerra possui desenvolvimento corporal muito expressivo e características raciais muito acentuadas e belas. Além de ser filha de Amareto, neta de Voltaire, linhagem atualmente presente na maioria das novilhas premiadas em pistas”, conta o técnico. Além dela, Otávio Vilas Boas cita outros destaques: Fé TE VT (Ranchi Ipê Ouro x Bota da Serra Negra), Preciosidade da FM (Fiel da FM x Garopaba da CV), Cristal da Masp (Dali TE Quilombo x Açucena), Majestade TE JCM (Cajado 2L x Inclusa da Floresta MB) e Xiloma FIV da Goya (Napoleão da SM x Rainha 1707 da Goya), todas á venda no leilão. (fonte: Matriz da Comunicação Assessoria)

Produtores de Sorriso prometem ocupar BR 163 por tempo indeterminado O Manifesto Grito do Ipiranga entra hoje (28) no seu quinto dia de manifestações ao longo de rodovias federais e estaduais. Com início em Ipiranga do Norte, onde foram fechados 32 armazéns, seguida da adesão de Sorriso, Lucas do Rio Verde e Sinop na segunda-feira (24), o movimento já mobiliza 14 municípios de Mato Grosso. Em todos os locais caminhões e carretas transportando grãos, maquinário e defensivos estão impedidos de seguir viagem. (fonte: ClicHoje) Ontem (27), não houve em Sorriso o bloqueio dos caminhões que transportam grãos e produtos agrícolas. Os manifestantes, colheitadeiras e tratores ficaram posicionados às margens da rodovia. À noite, policiais federais chegaram ao local da manifestação, a 10 quilômetros da cidade. Após rápida inspeção, foram embora com a promessa de retornar ao local na manhã desta sexta-feira. Os produtores rurais de Sorriso estão dispostos a manter as manifestações às margens da BR 163 por tempo indeterminado. “Esse movimento irá perdurar até que o governo federal atenda as nossas reivindicações”, promete o agricultor Renilson de Freitas. Ele convoca os empresários e trabalhadores para que integrem o movimento nesta sexta-feira (28), alegando que a crise na agricultura atinge toda a sociedade. “O que nós estamos reivindicando não é somente uma solução para a classe produtora, mas a viabilidade de vida de cada cidadão brasileiro. Se nós (produtores) pararmos de trabalhar toda a sociedade sentirá os efeitos negativos”. No entanto, Freitas não descarta a possibilidade de a BR 163 voltar a ser trancada a qualquer momento de hoje. “Todos os produtores integrantes deste movimento que fiquem vigilantes que a qualquer momento podemos retomar o avanço sobre a rodovia”. Segundo o produtor, a decisão da Justiça Federal em determinar a desocupação da pista não vai impedir as manifestações. “A classe produtora tem uma meta. Por isso, se tivermos que recuar um passo hoje, avançaremos dois amanhã. O movimento não vai parar”, promete Freitas. “Nós vamos fazer de tudo para atingir a viabilidade econômica deste País”. Cerca de 150 máquinas agrícolas continuam posicionadas às margens da BR 163 em Sorriso. Nesta quinta-feira, o governo federal dava sinais de que estava disposto a negociar com os manifestantes. Hoje, por volta do meio-dia, o senador Antero Paes de Barros e o assessor de políticas agrícolas do Ministério da Agricultura, Sílvio Farnese, estarão em Lucas do Rio Verde para uma reunião de negociação com os produtores rurais. O senador apresentou ontem ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, as reivindicações da categoria.





Fonte: Clichoje

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