Bandidos tentam furtar carro usado em roubo em frente da Delegacia Metropolitana
De um Fiat Uno de propriedade de Sílvia Regina Cardoso Aguiar, 35, os bandidos furtaram o aparelho toca-CD, uma caixa com 26 CDs, dinheiro, um celular e uma bolsa com cartões de crédito e documentos pessoais. Uma testemunha contou que os bandidos fugiram em um Fiesta branco.
Nas investigações, a Polícia Militar chegou a uma casa no Jardim Renascer (zona Leste da Capital), onde estava o Fiesta branco e o assaltante de banco “Baba”, com reduto de crimes no bairro Verdão em Cuiabá. Dentro do carro, segundo a Polícia, estavam todos os objetos furtados de dentro do carro em frente à Univag. “Baba” foi preso em flagrante e dois bandidos que estavam com ele no mesmo local fugiram. A AUDÁCIA
Enquanto Renato “Baba” estava sendo autuado em flagrante pelo delegado Márcio Raimundo Alegria na Delegacia Metropolitina, os mesmos comparsas da quadrilha que fugiram do cerco policial no bairro Renascer simplesmente tentaram furtar o Fiesta parado em frente à delegacia na Rua Miranda Reis, no bairro Bandeirantes, em Cuiabá.
Os dois já estavam dentro do carro e se preparando para ligar o motor quando foram surpreendidos por investigadores da Metropolitana com voz de prisão. Paulo Ricardo Zanovello Hofman, o “Paulinho”, de 19 anos, e o adolescente W.EC., o “Vigilante”, 17, ambos residentes no bairro Verdão, também acabaram presos em autuados em flagrante.
“Baba” negou seu envolvimento no arrombamento do Fiat Uno. Ele alegou que nem sabia o que estava acontecendo. Contou que estava na casa de um amigo no bairro Renascer, quando chegaram alguns rapazes no Fiesta branco e logo em seguida a Polícia Militar que o acusou e o prendeu.
Paulo Ricardo “Paulinho”, também negou seu envolvimento com a quadrilha, mas confirmou que o carro é do menor e cai em contradição quando afirma que foi com “Vigilante” até Várzea Grande pensando que era apenas para cobrar uma dívida. Afirma que quando o carro foi arrombado e os objetos furtados foi falado o seguinte: “A dívida tá quitada”.
“Paulinho” disse que era apenas amigo do adolescente e de “Baba”. Alegou que aceitou ir buscar o carro na frente da delegacia imaginando que o carro era do menor e que não teria problemas, mesmo sem pedir autorização para ninguém, principalmente da Polícia, já que o veículo havia sido apreendido.
Apesar de confirmar que “Baba” estava no “esquema” do furto de toca-CDs, o adolescente afirmou que o carro era dele, comprado por R$ 500,00 e uma moto Biss na “Pedra” – local de venda de veículos em Cuiabá. Em seu depoimento, no entanto, “Vigilante” alegou que quem estava na “parada” - roubo ou furto no linguaja dos bandidos – eram dois rapazes que ele só conhece como Carlos e Maurício. Para a Polícia, os dois nomes são fictícios e inventados na hora pelo adolescente na tentativa de proteger os integrantes da quadrilha.
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