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Policia MT
Quinta - 24 de Janeiro de 2013 às 07:40
Por: ADILSON ROSA

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eito disse que atuava como clínico geral na policlínica do Planalto em Cuiabá
eito disse que atuava como clínico geral na policlínica do Planalto em Cuiabá
O médico Roberto Molina de França, de 43 anos, foi preso acusado de participação no assalto a uma residência na Cohab Dom Orlando Chaves, em Várzea Grande. Ele teria emprestado o carro dele, um Pegeout 308, para dois rapazes - Leandro Moreira, de 27 anos, e Delani Gonçalves, de 25 anos, também autuados em flagrantes.

A prisão da dupla ocorreu anteontem por volta das 19h30 após os dois rapazes invadirem uma casa e renderem uma garota que foi obrigada a entregar o celular. Vizinhos acionaram a PM e prenderam a dupla.

Aos policiais, eles disseram que haviam emprestado o carro do médico para comprar entorpecentes. Relataram que o plano deles era vender as rodas do automóvel e, com o dinheiro, comprar tudo em pasta-base de cocaína. Como não conseguiram, resolveram assaltar uma residência, mas acabaram presos. Eles disseram que simularam estar armados, mas só conseguiram roubar o celular.

Conforme a dupla, eles emprestavam o carro do médico com frequência e o profissional os aguardava num bar da região do Zero, onde foi localizado numa mesa tomando cerveja. Na Central de Flagrantes em Várzea Grande, o médico foi autuado como participante do assalto.

Ao delegado plantonista, ele alegou que havia emprestado o carro apenas para os suspeitos darem uma volta e não tinha notícias de que teriam praticado um assalto. A vítima, no entanto, não foi ouvida pelos policiais plantonistas.

Autuado por roubo, o médico foi levado para a Cadeia Pública do Capão Grande. Ele é plantonista da Policlínica do Planalto e atua como clínico geral.

Segundo os policiais, o médico tem um histórico de envolvimento com drogas. Em maio de 2011, foi detido fazendo uso de entorpecentes em seu automóvel no bairro Pedregal. Os militares encontraram o médico em um Citroën. No interior do veículo, foram encontradas duas porções de pasta-base de cocaína e um cachimbo para consumo (mariquita).

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá negou que Roberto Vagner Molina tenha vínculo profissional com a pasta. Ele teria prestado serviço entre setembro a dezembro de 2012 e não seria mais plantonista na unidade.

Segundo a nota, o médico prestou plantões apenas como cadastrado, ou seja, cobriu férias e períodos de atestados de outros médicos. “O mesmo afirmava que não tinha tempo para fechar um contrato com a Secretaria de Saúde e, durante o período em que trabalhou, não foi atestada qualquer conduta atípica de sua parte”, diz a nota.




Fonte: DO DC

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