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Infiltrações e goteiras atingem os imóveisque ainda permanecem de pé e preocupam os moradores, que reclamam da falta de atuação do Iphan
Chuvas ameaçam casarões em Cuiabá
Sob a ameaça de desabamento por conta das chuvas, casarões abandonados localizados no Centro Histórico de Cuiabá representam riscos para pedestres, comprometem o trânsito e afetam os imóveis ao lado uma vez que se trata de construções geminadas. Na região, há três casas centenárias ou o que sobrou delas visivelmente danificadas. Duas delas interditadas.
“São as que estão mais em evidência, mas há outras que também oferecem riscos”, disse o coordenador da Defesa Civil da capital, Oscar Amélito, que classificou a situação em que se encontra atualmente um desses prédios centenários de “aberração”.
Trata-se do que restou da casa localizada na rua Pedro Celestino, em frente a Praça Conde Azambuja, mais conhecida como da Mandioca. O local está interditado há mais de um ano e o trânsito feito em apenas meia da pista. Os outros dois imóveis ficam na rua Campo Grande, entre a Ricardo Franco e a Pedro Celestino. Neste último caso, o casarão que abrigou a Casa Transitória Irmã Dulce pertence ao Patrimônio da União.
Amélito afirmou que aguarda um posicionamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e dos proprietários dos bens centenários quanto as medidas emergenciais que deverão tomadas. “Estamos monitorando a situação desses imóveis e aguardamos um parecer do Iphan”, reforçou.
Moradores vizinhos afetados também cobram providências. Deficiente visual, o aposentado Nilson a Luz, de 72 anos, mora ao lado do que restou do casarão que caiu próximo a Conde Azambuja. “Não sei se tem risco de cair, mas a parede da minha casa está toda rachada. Meu medo é de quando forem mexer (reformar) a estrutura seja totalmente abalada”, comentou.
Já a sócia-proprietária do imóvel, Marly Souza Faria, informou que desde 2010, quando adquiriu o imóvel que estava abandonado há 20 anos, entrou com projeto de reforma junto ao Iphan. Porém, apenas agora obteve a autorização do órgão para iniciar a obra. “Estamos aguardando o Carnaval (na praça são realizados bailes carnavalescos) para começar a reconstrução. Vamos manter a arquitetura da fachada e reconstruir por dentro”.
Além da dificuldade de reconstruir a fachada com o material original (adobe), Marly Faria comenta que por conta das exigências feitas pelo órgão federal a obra ficará 30 a 45% mais cara. “Vai ser uma obra complexa”, comentou.
A reportagem do Diário procurou o Iphan, mas foi informada por um funcionário de que apenas a superintendente Marina Lacerda estava de férias e que apenas ela poderia falar sobre o assunto.
“São as que estão mais em evidência, mas há outras que também oferecem riscos”, disse o coordenador da Defesa Civil da capital, Oscar Amélito, que classificou a situação em que se encontra atualmente um desses prédios centenários de “aberração”.
Trata-se do que restou da casa localizada na rua Pedro Celestino, em frente a Praça Conde Azambuja, mais conhecida como da Mandioca. O local está interditado há mais de um ano e o trânsito feito em apenas meia da pista. Os outros dois imóveis ficam na rua Campo Grande, entre a Ricardo Franco e a Pedro Celestino. Neste último caso, o casarão que abrigou a Casa Transitória Irmã Dulce pertence ao Patrimônio da União.
Amélito afirmou que aguarda um posicionamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e dos proprietários dos bens centenários quanto as medidas emergenciais que deverão tomadas. “Estamos monitorando a situação desses imóveis e aguardamos um parecer do Iphan”, reforçou.
Moradores vizinhos afetados também cobram providências. Deficiente visual, o aposentado Nilson a Luz, de 72 anos, mora ao lado do que restou do casarão que caiu próximo a Conde Azambuja. “Não sei se tem risco de cair, mas a parede da minha casa está toda rachada. Meu medo é de quando forem mexer (reformar) a estrutura seja totalmente abalada”, comentou.
Já a sócia-proprietária do imóvel, Marly Souza Faria, informou que desde 2010, quando adquiriu o imóvel que estava abandonado há 20 anos, entrou com projeto de reforma junto ao Iphan. Porém, apenas agora obteve a autorização do órgão para iniciar a obra. “Estamos aguardando o Carnaval (na praça são realizados bailes carnavalescos) para começar a reconstrução. Vamos manter a arquitetura da fachada e reconstruir por dentro”.
Além da dificuldade de reconstruir a fachada com o material original (adobe), Marly Faria comenta que por conta das exigências feitas pelo órgão federal a obra ficará 30 a 45% mais cara. “Vai ser uma obra complexa”, comentou.
A reportagem do Diário procurou o Iphan, mas foi informada por um funcionário de que apenas a superintendente Marina Lacerda estava de férias e que apenas ela poderia falar sobre o assunto.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/30445/visualizar/
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