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Cidades/Geral
Quarta - 26 de Abril de 2006 às 20:12

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A dívida líquida do setor público não sofreu alterações no mês de março, quando somou R$ 1,021 trilhão. O valor corresponde a 51,7% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas no país.

Esse resultado mostra uma leve melhora comparado à relação dívida/PIB do mês anterior, que tinha sido de 51,8%, conforme revelou hoje (26) o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, ao divulgar o relatório de março sobre Política Fiscal.

Lopes disse que vários fatores contribuíram no mês para inverter a subida de 0,3 pontos percentuais que já tinha se verificado na relação dívida/PIB deste ano. A começar pelo superávit primário (economia para pagamento dos juros), que foi R$ 286 milhões superior á despesa com juros. A ele se somaram a valorização de 7,2% do real em relação ao dólar e a própria valorização do PIB.

Mas a relação da dívida bruta do governo geral – incluindo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e governos dos estados e municípios – teve comportamento crescente. A dívida total, que em fevereiro somava R$ 1,475 trilhão (74,9% do PIB) aumentou para R$ 1,490 trilhão (75,4% do PIB). Principalmente por causa da incorporação dos juros ao estoque da dívida.

O relatório de Política Fiscal revela que a dívida mobiliária federal, expressa em títulos públicos, aumentou R$ 11 bilhões em março, comparado ao mês anterior. Apesar de os resgates de títulos em poder do público terem superado as emissões em R$ 3,1 bilhões, os juros da dívida somaram R$ 14,1 bilhões.





Fonte: Agência Brasil

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