Mais um usuário de drogas é executado a tiros em Cuiabá

Mais um jovem envolvido em crimes de roubo e uso de drogas foi executado em Cuiabá. Dois homens fugiram em uma moto depois que descarregaram dois revólveres contra Gilson Pereira Pedroso, o “Bil”, de 18 anos. Um jovem que estava ao lado da vítima escapou dos tiros jogando-se no chão e correndo juntamente com outras oito pessoas que estavam em um fliperama por volta das 19 horas de ontem no bairro Sol Nascente (zona Leste da Capital).

“Bil”, segundo uma testemunha, estava no fliperama localizado na Rua 2 do bairro Sol Nascente, quando chegaram dois homens e começaram a atirar contra ele. A vítima ainda conseguiu correr e entrou numa casa na Rua E, ao Aldo, mas foi perseguido e executado com tiros à queima-roupa. “Bil” morreu na cozinha da casa.

O jovem W., de 21 anos, conta que estava ao lado de “Bil” quando os homens chegaram atirando. “Eles chegaram para matar o Bil. Como eu estava junto, tive que me jogar no chão e correr. Caso contrário as balas também me atingiriam. Várias pessoas que estavam no local também correram risco de serem atingidas. Sou um sobrevimente”, conta o rapaz que pediu para não ser identificado.

Segundo os primeiros levantamentos de investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), “Bil” teria sido vítima de um acerto de contas. Apesar da grande quantidades de tiros disparados nmo local do crime – mais de 15 -, “Bil” foi atingido apenas quatro vezes, dois dos tiros na cabeça e morreu na hora. MATANÇA

Em menos de 24 horas três pessoas foram executadas a tiros. Duas em Cuiabá e uma em Várzea Grande (Grande Cuiabá). Na madrugada de ontem, dois garotos de apenas 15 anos foram assassinados, um deles com 11 tiros de pistola calibre nove milímetros (9mm). Douglas do Carmo Sabará foi morto no bairro Sete de Setembro, em Várzea Grande com quatro tiros.

O garoto Maicom da Silva Fontes foi executado na Rua 6 do bairro Santa Laura (zona Sul de Cuiabá) com 11 tiros de pistola calibre 9mm, uma arma poderosa usada, principalmente por pistoleiros como o ex-cabo da Polícia Militar Hércules Araújo Agostinho, o “Cabo Hércules”, preso e condenado por envolvimento em crimes “encomendados” em Mato Grosso.